Capítulo 37-Me perdoa, filho!

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Olha eu aqui depois de séculos rsrsrsrs

Minha vida está uma correriaaaa! Para quem não sabe sou professora e trabalho o dia todo. Esse último bimestre está sendo punk: Abertura de jogos, festa da família, provas, ensaios, planejamento anual, ufaaa... quase não sobrava tempo para escrever

Por isso, fiz esse capítulo com o dobro de palavras que costumo postar. Ele está bem grandinho, espero que gostem.

 Lembram que eu disse que teríamos fortes emoções? Leiam e depois me digam o que acharam.

Preparem o lenço!

Boa leitura!

Boa leitura!

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ENZO

"Se a ama como diz, o que está esperando para ir atrás dela, filho?

Essas foram as palavras do meu pai ao ver Amanda entrar naquele carro, juntamente com os nossos filhos, e retornar para Recife.

Ele prontamente pegou a chave da sua Land Rover, que estava pendurada em sua cintura, colocou na minha mão e me encorajou dizendo:

"Vá e lute por eles!"

Quando decidi voltar, depois de quase dois anos relutando contra o grande amor que sentia por Amanda, e, sobretudo, a dura saudade da minha família, eu sabia que não seria fácil ter o amor dela de volta. 

Eu estou arrependido e não sei como fazê-la acreditar.

Disse a Pierre que ficaria no Brasil por uma semana, era o tempo suficiente para saber se Amanda tinha seguido sua vida com alguém, se estava feliz com outra pessoa. Tenho que confessar que esse era o meu martírio, durante o tempo que estive distante, se o amor dela ainda era meu. Contudo, quando a vi na chácara, quando seus olhos encontraram os meus, pude ver neles o nosso amor e o quanto ele ainda continua vivo e forte dentro de nós.

Todavia, sei o quanto minhas atitudes a magoaram, a fizeram sofrer. Eu sou consciente disso e quero tentar consertar todo mal que lhe causei, nem que eu passe o resto da minha vida fazendo isso. 

Eu tenho que dizer que também sofri, demasiadamente, durante todo esse tempo que estive distante. Sei que foi por minha escolha e que foram consequências das minhas próprias ações, mas entendam, no dia do júri simulado, eu me senti qual um soldado que fora atacado de surpresa e covardemente em uma guerra, que foi atingido de cheio por quem não esperava, e, que para não ferir de volta quem amava, decidiu fugir, mesmo seu coração lhe pedindo para ficar. Hoje, esse soldado voltou restabelecido e decidido a reconquistar o grande amor da sua vida.

Estou cabisbaixo por não ter conseguido me entender com a Amanda, porém muito feliz por descobrir que sou pai. É inexplicável, mas eu já amo aqueles bebês e não pretendo mais ficar distante deles. Melina e Miguel são frutos do nosso amor. Passar a noite brincando com eles, colocá-los para dormir, foi maravilhoso. Lutarei para estar ao lado deles sempre.

MARCAS DO PASSADO(Finalizada)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora