"Marcas do Passado" é o spin-off do livro Deixa-me te amar.
❤Sinopse❤
Os primos Amanda e Enzo cresceram sem saber dos acontecimentos que envolveram suas famílias quando crianças. O passado de tragédias e dor, que seus pais tanto lutaram para que não...
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ENZO
Depois de me acertar cara a cara com Augusto, fui direto para o escritório analisar os processos que tio Marcos me responsabilizou. Meu café com Amanda ficou para outro dia, já que ela mandou uma mensagem dizendo que precisou ir ajudar tia Rose em um parto de urgência.
A vida de médica é bem imprevisível. Preciso me acostumar com isso, pois ela decidiu ser uma.
O dia passou se arrastando só porque iríamos viajar no finalzinho da tarde.
Cheguei mais cedo em casa na intenção de conversar com minha mãe, Isabela, sobre o meu relacionamento com Amanda, antes de pegarmos a estrada, mas ela estava dormindo. Me preocupei em saber que foi para a cama tão cedo, mas Beth me tranquilizou dizendo que ela estava apenas com uma leve dor de cabeça.
Ao retornar conversarei com ela com calma.
Fui pedir permissão aos pais da Amanda para viajarmos e por incrível que pareça fui muito bem recebido por tio Júnior. Ele só me deu um ultimato com seu jeito de pai super protetor: "Cuide muito bem da minha filha, se não terá que se ver comigo loirinho", depois bagunçou meu cabelo para não perder o costume.
Foi levantada a bandeira da paz!
Organizamos tudo e pegamos a estrada super felizes com a nossa primeira viagem juntos e sozinhos.
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— Não acredito que estou de volta a essa cidade linda! Faz um bom tempo que estive aqui. — Amanda fala eufórica ao passarmos pela entrada da cidade de Garanhuns.
— Também adoro essa cidade. Ela é deslumbrante! Sabia que ter escolhido esse lugar, para passarmos o final de semana, foi a escolha certa. Quero que esses dias sejam inesquecíveis. — solto uma das mãos do volante e afago com carinho os seus cabelos.
— Tenho certeza que serão. — tira a minha mão dos seus cabelos e a beija docemente, olhando-me com ternura.
— Que vovó Marília e vovô Everaldo que nos perdoem, mas não vamos visitá-los dessa vez. — digo já dentro na cidade — Na última vez que viemos com os seus pais, eles nos vigiaram 24 horas por dia. Nem para ir na chocolataria, tomar um chocolate quente, com você eles deixaram. — sorrio lembrando do cuidado excessivo que eles têm de não nos deixar sozinhos.
