30 A melhor noite da minha vida

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Nick 

A festa seguiu animada, apesar da briga. Soube, depois de encher o saco das pessoas, de tanto perguntar, que a tal Patty foi acompanhada até sua casa, o cara, os seguranças levaram, e esperava que daquela vez ele fosse responder pelo que fez com a garota. 

Eram quase três da manhã, e as pessoas se divertiam enquanto eu estava sentado em uma mesa, vendo Isabella rebolar até o chão com as amigas na minha frente, quase me enlouquecendo. E nem tinha como não enlouquecer, não havia nada, a não ser ela ali para mim. Perfeita...

Já era perto das quatro, quando Helena se aproximou, beijou o rosto dela para se despedir e me deu um aceno de cabeça, me jogando um beijo.

Aproveitei meu celular sobre a mesa e mandei mensagem avisando que ela estava saindo.

Me levantei, e passei o braço pelas costas de Isabella, puxando seu corpo para mim na pista de dança, ela pareceu bem animada com minha proximidade, e logo, o foco de sua dança passou a ser passar as mãos em mim.

Ela exalava sensualidade, e enquanto dançava ao redor dela, sentia como se minha vida realmente estivesse começando. Eu podia ter o que eu queria, eu podia sentir aquilo, a alegria de saber que Helena não chegaria em casa, e que Isabella seria minha. A confusão de pensamentos era tanta, que eu não sabia o que eu queria mais, me livrar do problema de vez, ou só ter Isabella comigo.

A música eletrônica mudou de ritmo, e Isabella jogou os braços para trás, apoiando-os em meu pescoço, rebolando e se esfregando em mim, enquanto suas costas escorregavam por meu peito. Aquela porra, era a coisa mais excitante que uma mulher já havia feito comigo. O fato de ser ela, já era, por si só, uma parada que eu não conseguia mensurar de tanto tesão, mas aquele corpo, aquele cheiro...

Parei minhas mãos em seus quadris, sentindo o vestido justo sofrer enquanto ela se esfregava na minha, já volumosa, calça jeans.

— Você é do tipo que fecha a pista, não é? — sorri em sua orelha, fazendo-a se virar para mim.

—  E você é do tipo que não se importa nem um pouco em sentir dor, não é mesmo?

Segurei seu rosto, afastando levemente seu cabelo — Não sinto nada além de tesão quando tô com você.

— Quer me dar meu presente agora? —  terminou a frase com uma estratégica mordidinha no lábio.

—  Mudou de ideia quanto ao exame? —  provoquei.

Seus olhos se reviraram de impaciência — Pelo amor de Deus Nick! Não pode atiçar uma mulher assim e cortar o barato dela... Não te ensinaram isso quando te deram essa cara de bebê cafajeste?

Quase gargalhei — Você que manda aniversariante. Eu tô bem aqui. — estiquei o braço para ela mostrando minhas veias —  Vai ser meu sangue? Ou outra coisa que vai arrancar de mim?

— Droga! —  exclamou ela com raiva, mas sorriu e me agarrou.

Havia pouca gente no salão, a maioria já havia ido embora, a ideia era arrastá-la até um banheiro, ou qualquer outro lugar, mas ela foi mais rápida, me puxando pela mão para o lado de fora. Olhou para os lados e puxou uma coisa do decote, parecia um pendrive, e quando ela chegou na porta de seu presente de aniversário, ele já estava aberto.

Nem tive tempo de me espantar, ela arrancou minhas asas,  fui jogado para dentro, no banco do passageiro.

—  Isabella... —  sorri incrédulo quando ela apoiou a perna no estribo do carro, abrindo o zíper das botas, lenta e provocantemente.

Tive que me lembrar de como respirar com a visão. Ela era boa mesmo naquilo... Bom em deixar qualquer pau louco.

—  Preciso muito estrear meu presente Nick... E tem que ser em grande estilo.

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