Capítulo 64

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Estamos entrando em reta final.

Só eu que estou triste e feliz ao mesmo tempo?

Será que sou a única que não sabe dizer adeus, ou um até logo?

Ajudem nosso casal a crescer..

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Comentem bastante no capítulo, fiz com muito carinho pra vocês.

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Boa leitura.. ❤

             ♡♡♡♡♡

     Sofia narrando♡

     Dias opacos.

Três dias antes...

Tentei abrir minhas pálpebras, mas as sentia pesadas. Todo o meu corpo estava doendo como se estivesse rolado no chão em uma briga ou caído escada abaixo. Minha cabeça latejava e senti o couro cabeludo queimar.

Tentava me recordar de tudo que aconteceu, mas nada me vinha a mente.

Sentia um peso no coração e um clima estranho no ar.

Minhas pernas tremiam de frio. Passei as mãos por onde me encontrava e senti gelado; um fino lençol gélido. Tentei abrir os olhos, mas ainda não consegui.

Ouvi barulho de correntes, e resmungos que não consegui entender. A voz de uma mulher familiar alcançou meu ouvido, mas o som abafado me impedia de compreender.

Consegui abrir as pálpebras, mas o opaco tão intenso me fez fechar novamente. Eu não enxergava absolutamente nada.

- Cala a sua boca! – Um pavor passou por todo o meu corpo, e aquele frio na espinha tão esquecido em minha memória veio a tona.

Aquele frio estranho e assustador.

..

- Você está linda! – Disse, desejando-me.

..

- Você é magnífica! – Beijou meus lábios.

..

- Você é divina, Sofia...

..

Senti meu coração acelerar e a respiração ficou irregular.

Ele não seria capaz... Seria?

- Bernardo, eu não fiz nada com você, me solta! -  Ouvi a voz dá mulher falhar, enquanto sentia lágrimas vindo a borda de meus olhos.

- Victória eu acho bom você calar essa boquinha linda se não quiser que eu te cale a força! – Urrou.

- SEU MOSTRO! – Ouvi barulho de um estalo e meu corpo se impulsionou dá pequena cama.

O susto junto ao medo foi tão intenso que meu corpo não protestou com a dor.

Olhei em volta não enxergando absolutamente nada.

Virei a cabeça de um lado para o outro, na tentativa de enxergar algo, mas nada via.

Completamente opaco. Totalmente escuro. Eu não enxergava nada.

- CALA A SUA BOCA! – Ouvi um som abafado, e não consegui identificar o que era aquilo.

- POR QUE? – Ela gritou.

Eu olhava em volta procurando-os, mas não os encontrava.

- PORQUE EU QUERO! – A porta se abriu. A claridade veio junto. Cheguei para trás com medo e juntei os joelhos ao corpo,  fechando e abrindo os olhos para suportar a claridade.

Autor de Propósitos - Trilogia Autor. #1 (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora