Capítulo 61

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Demorei mas cheguei!

Acho que já virou mania começar o capítulo pedindo desculpa a demora, mas quem escreve sabe como é difícil conciliar tudo.

Tenho dois filhos, marido, casa e vocês já sabem o resto, então agradeço a vocês por terem paciência em me esperar... Sério, amo vocês!

Não se esqueçam de deixar seu votinho lindo!

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Boa leitura... ❤

        Letícia narrando♡

      Amigo!

Meu corpo todo estava paralisado.

Olhava pra Lucas, completamente encantada. Além de ter um irmão bonito, era nítido o brilho do Espírito Santo de Deus em seu olhar.

Minhas mãos ainda tremiam, meu lábios queriam acompanhar o movimento de minhas mãos. O coração batia acelerado, correndo risco de passar mal, de tão forte que as emoções estavam.

Me perdi na escuridão de seu olhar... Eu via tanto de Deus ali, e ao mesmo tempo, via um menino perdido.

Estou ficando maluca!

- Oi, Letícia. – Aproximou-se e estendeu sua mão. – Tudo bem?

Olhei sua mão estendida e senti vontade de abraça-lo.

Era como se meu corpo reconhecesse que, o sangue que estavam nas veias do homem à minha frente, era igual ao meu.

Eu sentia que podia confiar nele, mas tinha medo de estar enganada.

Fui iludida por anos em um namoro que eu achava que só existia amor... Não podia arriscar.

Segurei as lágrimas que queriam acompanhar as que tinham escorrido. Forcei minha voz a sair firme, e depois de respirar fundo, calmamente, respondi:

- Oi, boa tarde, Lucas. – Estiquei minha mão gelada e apertei as suas.

Ele passeou seus olhos em meu rosto, e abriu um sorriso, como se estivesse encantado com o que viu.

Acho que sou uma ruiva bonita.

Sei que não chego aos pés da Sôh, mas não sou feia.

Meu controle emocional, depois que fui traída, ficou totalmente abalado, eu nunca tinha certeza se poderia confiar verdadeiramente nas pessoas, ainda mais em homens.

- Vamos almoçar? Ou você tem hora pra chegar em casa? – Puxou assunto.

Incentivando a começar à andar, dei alguns passos e ele me acompanhou.

- Não. Podemos comer com calma, e ir conversando aos poucos. – Propus.

- Isso me parece ser bom. – Disse, pondo as mãos no bolso do moletom.

- É sim. Até porque é muita emoção e informação pra minha mente. – Respondi impassível.

Ele somente assentiu e permaneceu em silêncio.

Nunca me questionei com o silêncio, mas o dele, me incomodou.

Será que ficou chateado?

A verdade é, ele não tem culpa de nada que Antônio fez!

- E então, quantos anos você tem? – Perguntei, querendo que ele se sentisse confortável.

Eu sei. Tenho coração de margarina.

Autor de Propósitos - Trilogia Autor. #1 (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora