•Oitenta e Três•

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Kimberly abriu minha calça e o meu zíper enquanto eu a acariciava por cima de sua calcinha. Ela colocou a mão dentro da minha cueca e começou a fazer carinho no meu pau que logo deu sinal de vida. Eu comecei a massagear seu clitóris e ela deu uma respirada forte.

Ambos estavam de cabeça baixa, olhando o prato, e disfarçando, lógico, essa é a graça da coisa. Kimberly colocou meu pau pra fora enquanto começou com os movimentos. E eu comecei a precionar seu clitóris e senti sua perna tremer e dei um sorrisinho.

-Então, Alex. -Olhei pro JP e parei com os movimentos pelo susto, diferente da desgraçada da Kimberly. -Como está o trabalho? Você desenrolou com o Bulldog, é verdade? -Perguntou e assenti. Kimberly tava com seus movimentos rápidos e discretos que estavam me dando vontade de gemer.

-S-sim. -Limpei a garganta e endireitei minha postura. -Eu nem sabia quem era ele, um dos campana que falou. -Falei "normal" e ele assentiu.

-Ce trabalha a onde? -BBoy perguntou.

-Eu trabalho no beco da Leste, perto da rua 4 do baile. -Falei e ele assentiu.

-E como que tá?

-La tem movimento de dia até de noite, mas de madrugada é quando nois mais fatura. -Falei e ele assentiu novamente. Kimberly não parou um minuto com a punheta, o que deixou minha voz meio mole no final.

Minha mão continuava dentro de sua calcinha, sem aviso nenhum, enfiei dois dedos dentro dela, o que fez ela dar outro pulo e ir pra frente, novamente chamando a atenção de todos.

-Filha, você ta bem mesmo? -Perguntou Isa e ela assentiu.

Comecei a movimentar meus dedos dentro dela enquanto terminava de comer e ela abaixou a cabeça e até parou com os movimentos. Mexi mais rápido meus dedos e Kimberly começou a respirar fundo e pesado, sempre de cabeça baixa.

-Kim, você ta bem? -Seu avô perguntou.

-S-sim. -Falou ela quase gemendo e eu nem levantei meu olhar do prato, continuei comendo aquela maravilhosa lasanha.

Fiquei mais um tempo e logo a perna dela começou a tremer. Ela começou a respirar mais pesado e logo senti sua mão na minha. O que não me parou. Ela tentou tirar minha mão, mas não adiantou, sou mais forte.

Ela colocou um mão na testa, ela tava de olhos fechados e cabeça baixa. A outra mão ela mantinha na minha, depois que ela desistiu de tentar tirar. Ela mordeu os lábios tentando evitar gemer e eu evitava rir.

Quando vi que ela estava pra gozar, tirei a mão dela e me inclinei pra dar um beijo em seu ombro.

-Eu te odeio. -Ela sussurrou no meu ouvido e sorri.

-Odeia nada. -Falei e tirei minha mão de sua calcinha.

Guardei meu pau e já tinha terminado de comer.

Me levantei e peguei meu prato e meu copo.

Fui pra cozinha e lavei minha louça e minha mão. Kimberly entrou com o copo na mão.

-Não acredito que fez isso. -Ela falou baixinho e sorri.

-Ce tava bicuda. Agora aprende que fazer bico é feio.  -Falei e ia dar um selinho nela mas ela desviou.

-Alexandre, eu ia gozar. -Ela gritou baixo e ri.

-Mais tarde eu termino o serviço, amor, não se preocupa. -Falei sorrindo e ela continuava de cara fechada.

-Você é maluco. Eles quase perceberam! -Ri novamente, era engraçado ver ela irritada.

-Acho que deveria voltar lá e terminar de comer. -Falei saindo da cozinha. -E dessa vez sem bico, se não eu termino o serviço aqui mesmo. -Falei e ela me olhou irritada e pegou uma panela que tava no escorredor de pratos e jogou na minha direção. Ri e desviei, ela bateu no batente da porta que eu tava e caiu no chão, fazendo o maior barulhão.

Todos da sala de jantar me olharam e peguei a panela no chão.

-Escorregou. -Falei e alguns riram negando com a cabeça.

Andei na direção dela que colocava água no copo. Coloquei a panela onde ela estava e abracei ela por trás e beijei seu pescoço.

-Cuidado com o bico. -Falei e fui descendo uma mão pra sua coxa e ela me empurrou.

-Maluco. -Falou revirando os olhos e ri.

-Por você. -Falei e ela me olhou e sorri. -Sou louquinho por você, princesa. -Falei e ela deu um sorrisinho.

-Idiota. Não da pra ficar brava com você. -Ela bufou me dando um tapa e sorri e roubei um selinho dela.

-Assim que eu gosto. -Falei beijando sua testa e voltamos pra sala de jantar. Me sentei no meu lugar e ela no lugar dela.

Ficamos conversando todos e nos divertindo.

-Me desculpa... -A vó da Kim, me cutucou e falou baixinho.

Já estávamos na sala, todos estão conversando sobre reformas no morro, então ninguém presta atenção em nós, olhei pra ela.

-Qual seu nome, querido? É o namorado da Malu né? -Perguntou ela com um sorriso meigo e franzi a testa confuso.

-Sthe... Sou o Alex, namorado da Kim. -Falei e ela franziu a testa e parecia muito surpresa.

-Kim? Filha da Isa e do meu filho? -Assenti confuso. -Ela já ta namorando? O João deixou? -Não sei se foi pra mim ou pra ela a pergunta, mas mesmo assim assenti com a cabeça. Ela então riu falsamente, parecia mais envergonhada. -Desculpa querido, me esqueci. -Ela falou e se levantou, ela caminhou pra dentro da casa e fiquei no sofá... Sem entender nada.

Aconteceu 2: Filha do MorroKde žijí příběhy. Začni objevovat