•Quarenta e Seis•

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Acordei umas 14:50. Levantei e fui tomar um banho. Fiz minhas higienes e coloquei um shorts e uma regata qualquer junto com meus chinelos. Arrumei minha mochilinha e desci. Coloquei a mochila no sofá, fiz carinho no Mike e fui pra cozinha minha vo terminava de fazer comida.

Coloquei a mesa e logo meu avô e meus pais chegaram pra almoçar. Almoçamos e conversamos, depois eu fui de moto pra casa e meus pais trouxeram Mike de carro. Cheguei em casa e fiquei na sala esperando eles chegarem. Eles chegaram juntos, felizes, abraçados.

-Filha, temos uma novidade. -Meu pai falou animado.

-JÁ sei. -Falei rindo. -Já vou falando que se pararem e me dar atenção, eu vou fugir de casa. -Falei e eles riram.

Conversei mais um pouco com eles e logo fui pro meu quarto. Fiz lição atrasada e mexi um pouco no celular.

Quando eu vi eram 19:20.

Tomei uma ducha, fiz minhas higienes e coloque o uma lingerie preta e me arrumei.

Tomei uma ducha, fiz minhas higienes e coloque o uma lingerie preta e me arrumei

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Olhei no celular e Ale tinha me mandando uma mensagem fazia um tempo.

Ale: Onde vc mora?

Perguntou ele e tive que rir.

Eu: Me encontra na escola mesmo.

Ale: Hm... Isso nao me parece romantico

Sorri.

Eu: Estou indo pra la, nao demora

Ale: JÁ estou esperando

Ri novamente e peguei minha bolsa, coloquei dinheiro e identidade, o celular eu coloquei na bolsa também.

Desci as escadas e meu pai estava na sala com a minha mae.

-Filha, você vai pro baile hoje? -Meu pai perguntou e me olhou. -A onde vai? -Perguntou ele e minha mãe me olhou.

-Sair. Beijos. -Falei e ele negou.

-Vai sair com quem? -Perguntou se levantando.

-Com um amigo. -Falei simples e ele riu.

-Fofa. -Ele deu um sorriso falso. -Volta pro seu quarto. Vai sair com porra de amigo nenhum. -Foi minha vez de ri.

-Eu vou sair e você sabe. Você pode me ajudar ou me atrapalhar. Mas o final é o mesmo e você sabe disso. -Falei e ele olhou minha mae indignado.

-Deixa a menina se divertir, João. Confio em você filha, se cuida e qualquer coisa liga. -Minha mae voltou a olhar a tv e meu pai bufou.

-Se cuida. -Ele beijou minha testa. -Vamos conversar quando chegar.

Assenti e desci pra escola. Ale estava lá me esperando. Ele estava encostado em uma Land Rover preta fosca. Ele estava incrivelmente lindo. Com uma blusa social preta, calça jeans Preta e tênis da Oakley pretos com dourado, que combinava com seu grande relógio dourado e suas correntes. Ele se desencostou do carro e veio na minha direção. Beijou minha bochecha.

-Você ta linda. -Falou e sorri.

-Até que você ta arrumadinho também. -Falei e ele sorriu.

-Eu me esforcei bastante. -Falou brincando e eu ri empurrando seu ombro. -Vamos madame. -Falou ele abrindo a porta do carona.

Entrei e ele fechou a porta pra mim. Ele deu a volta e entrou no Banco do motorista.

-Não se importa se eu correr, né? -Perguntou e o olhei.

-Assim voce me ofende. -Ele riu e prtiu com o carro.

Fomos o caminho conversando.

-Eu não sabia do que você gostava, então pensei em pizza. Todo mundo gosta de pizza. -Falou ele parando na frete da melhor pizzaria do Rio.

-Eu adoro pizza. -Falei e ele sorriu.

-Então acertei. -Falou e desceu do carro, um manobrista abriu a porta pra mim. -Vem. -Ele me ofereceu a mão que eu peguei e fomos pra dentro do restaurante.

-Boa noite, tem reserva?

-Sim. Borgonovo. -Ale respondeu e a mulher assentiu.

-Por aqui, Senhor Borgonovo. -Ela começou a caminhar e fomos atrás. Assim que entramos no salão, várias pessoas nos olhavam.

-Aqui senhor, mesa com vista pro mar. -Falou ela e ele puxou a cadeira pra mim.

Pegamos o cardápio e selecionamos.

-Vai ser uma pizza grande de mussarela, pepperonni e portuguesa. Pra beber.... -Ele me olhou.

-Eu quero uma coca. -Falei e ele sorriu de canto.

-E pra beber, duas cocas. -Falou ele e o garçom anotou tudo, recolheu os cardápios e se foi.

Descobri que ele tem um irmão mais novo que ele não fala. Ele não fala com os pais também. Ale tem 21 anos, mora sozinho e não depende de ninguém. Não sei exatamente como, mas ele ganha bastante dinheiro.

Ele não é daqui, ele mora em São Paulo e veio pra cá resolver alguns problemas. Esta no Rio a dois meses.

-Me fala um pouco sobre você. -Ele pediu e assenti.

-Nada muito interessante. Minha mae ta esperando um filho, moro com meus pai. -Dei de ombros. -Nada muito interessante.

-Você anda de moto muito bem. Da fulga nos Polícia, fuma, bebe, usa drogas, como começou tudo isso? -Perguntou ele.

-Meu pai sempre amou motos e eu tenho esse amor desde pequena.

Começamos a conversar e comer, nunca morria o assunto, sempre surgia outro, e nem sempre eram cuida e banais. Tipo, falamos sobre aliens e sobre o Temer (ambos concordamos com (Ba)Fora Temer).

Não sei quanto tempo exatamente ficamos la. Mas cinversanos por bastante tempo. Ele pagou a conta e fomos embora.

-Ja são 23:45. -Falou ele e assenti. -Quer fazer alguma coisa? Ou quer ir pra casa.

-Vamo pro baile. -Falei rindo e ele riu junto.

-Vamo. -Ele falou e começou a dirigir pro Morro. Ri novamente, mas gostei.

Adorava o baile. Eu amo funk.

Chegando la ele parou o carro na boca e descemos pro fluxo. Dessa vez eu comprei os bagulho. E foi que nem sexta e que nem quinta. Uma uva.

Dessa vez fomos mais cedo pra casa. Eu estava com sono.

-Esta entregue. -Ele falou parando na frente da minha casa.

-Muito obrigada, Ale. Foi muito bom. -Falei e ele sorriu.

-Me chamou do que? -Perguntou sorrindo.

-Ale?

-Eu gostei. -Falou dando de ombros e sorri.

-Boa noite. -Falei e nos beijamos.

-Boa. -Falou ele sorrindo. Sai do carro e ele abaixou o vidro. -Até mais.

-Vai com cuidado e avisa quando chegar em casa. -Falei e ele assentiu sorrido.

Cheguei em casa e não tinha ninguém, fui pro quarto, tomei uma ducha e capotei.

Aconteceu 2: Filha do MorroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora