Cachoeira

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Eu tinha Camila em meus braços enquanto estávamos dentro da água, chegando até nossos pescoços. Minhas mãos pousadas em sua cintura, as suas em meu pescoço, firmes. Não havia nada mais gostoso. A não ser transar com ela.


— O que será que elas estão falando? – Camila me pergunta, enquanto observamos Lucy e Alex conversando sentadas na grama. Lucy parecia contar algo, enquanto Alex a observa com uma expressão indecifrável.


— Parece coisa séria. – Declaro, e olho para seu rosto, observando seu perfil. Camila tem um rosto tão lindo. Seu nariz é fino e delicado, sua boca carnuda, sua pele morena, seus cabelos ondulados caindo...


A mulher é perfeita.


E toda minha.


Com esse pensamento em minha cabeça, aperto minhas mãos em seu quadril, me inclinando e  dando um suave beijo em seu pescoço cheiroso. Camila continua monologando sobre Alex e Lucy, e continuo o trabalho em seu pescoço, dando mordidas leves, logo passando a língua na região. Depois de uns segundos, a latina percebe minhas intenções, e me olha maliciosamente.


— Está querendo brincar, Jauregui? – Provoca, apertando os dedos em meus cabelos. Dou um gemido baixo.


— Talvez, Cabello. – A olho com desejo, vendo o reflexo do meu olhar em seus olhos. Suas pupilas dilatadas, sua respiração acelerada como a minha, desejo estampado em sua face. A latina puxa minha cabeça até si, colando nossos lábios em um furioso beijo. Nossas línguas batalham, sem saber quem é a vencedora, e não me importo, só quero beijar Camila Cabello até o fim do mundo.


Minhas mãos estão apertando sua carne com tanta força, deixando com certeza manchas em sua pele. Nossos corpos estão mais grudados que imã e uma estrutura de metal, nos engolindo. Meu membro começa a apertar em minha bermuda, e esfrego minha semi-ereção em Camila, que geme.


— Você já está pronta. – Conclui, com tesão, e confirmo, mordendo meu lábio. Quero desesperadamente entrar nela. Levo meus dedos até o cós de seu biquíni, puxando e depois soltando, em uma leve provocação. A atriz devolve o gesto apertando meu membro por sobre a bermuda, o que me faz gemer, rouca. Ter ela me tocando sempre me causa sensações indescritíveis.


— Preciso foder você, Cabello. E vai ser aqui e agora. – A beijo, com fome, tentando passar todo meu desejo por seu corpo no movimento de nossos lábios.


Não tenho lá muita paciência para preliminares, então tiro meu pau para fora da bermuda, a água gelada da cachoeira o pegando, e afasto sua calcinha de biquíni. Ela parece esperar meu movimento com bastante vontade, porque me olha com seus olhos faiscando, mordendo seu lábio inferior com tanta força que chego a achar que está cortando. — Coloca essa porra aqui logo, Lauren! – Exclama, arranhando meu braço, o que me faz dar uma gargalhada. É tão lindo ver seu desespero para me ter dentro de si.


— Calma baby... – Falo mansa, a olhando com um sorriso orgulhoso, e ela me arranha mais forte.


Eu já disse o quanto amo quando ela me arranha?


Hands To Myself | InterssexualOnde as histórias ganham vida. Descobre agora