Não se importa?

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Sinto um cheiro gostoso e alguma coisa fazendo cócegas no meu nariz. Abro os olhos preguiçosamente, dando de cara com um cabelo castanho enfiado em meu rosto. Era Camila. A latina dormia de costas pra mim e eu tinha uma mão em seu quadril. Penso em como chegamos a essa posição, tão coladas, já que estávamos era de mãos dadas. Ela ressonava baixinho, seu peito subindo e descendo, e me permito admirá-la nessa hora. Ela era tão linda. Dormindo nem parecia que era a provocadora de sempre. Parecia mais um anjo.


Passo a mão em seus cabelos carinhosamente, sentindo a maciez deles. Me sinto uma otária, parada ali, olhando-a como se fosse um E.T, mas era impossível não o fazer. Camila resmunga alguma coisa, abrindo os olhos devagar. Sua visão se foca em mim, meu rosto próximo ao seu, e ela sorri leve. Fico feliz por ela acordar me dando um sorriso tão perfeito, e passo a mão em sua bochecha.


— Bom dia. — Sussurro, lhe dando um beijo na bochecha.


— Bom dia, mon cher. — Ela se espreguiça, levantando o tronco da cama, me dando a visão de seus cabelos bagunçados e sua pele marcada. Havia várias marcas de chupões minhas em seu pescoço, clavícula, seios.


— Acho que te marquei um pouco demais. — Brinco, e ela ri, passando as mãos no pescoço, o esticando.


— Verdade. Mas foi uma experiência excelente. Foi incrível. — Me sinto lisonjeada por ouvir isso, feliz que eu tenha conseguido satisfazer ela.


— Fico feliz que tenha gostado. Eu estava um pouco nervosa e insegura. — Admito.


— Não parecia. Você se saiu muito bem, uma perfeita dominadora. Bom trabalho.


Camila se levanta e vejo seu belo corpo exposto pra mim, já que depois de nosso sexo, não colocamos nenhuma roupa. Seu corpo era fodidamente gostoso, tudo no lugar certo, a pele morena, quente, aquela bunda maravilhosa. Me ocorre que nunca peguei nela, e antes de conhecer Camila, eu sempre o quis fazer. Ela parece não notar meu olhar de cobiça, ou finge, andando pelo quarto e separando roupas limpas.


— Você quer tomar um banho de banheira? — Ela questiona, se virando em minha direção.


— Ah, sim. Onde é a banheira? — Me levanto da cama, e seus olhos passam rapidamente pelo meu colega lá de baixo. Ereção matinal, argh. — Desculpe. — Murmuro, falando sobre meu pequeno problema lá em baixo.


— Ali no canto. Tenho uma suíte aqui. E não se desculpe por me dar essa visão maravilhosa. Bom saber que você está preparada em qualquer momento.


Sinto minhas bochechas ficarem vermelhas, e Camila anda até uma porta no fundo do quarto, que eu não havia notado antes, entrando lá. Com certeza é o banheiro, o que quer dizer que vou tomar banho com ela. Excelente maneira de começar o sábado. Entro no banheiro devagar, e a vejo encher a banheira, colocando uma espécie de sais lá dentro, que são bem cheirosos. A trança que eu havia feito em seu cabelo ontem está todo desfeita, e ela prende o cabelo em um coque. Logo a banheira se enche e Camila entra. Fico parada próxima a ela, sem saber o que fazer.


— Entra aqui, Lauren. — Indica a banheira, para ser exata, no meio de suas pernas.


Hands To Myself | InterssexualOnde as histórias ganham vida. Descobre agora