— Tão molhada. — Sussurro, subindo minhas mãos por suas coxas e as apertando. Camila continuava de blusa e sutiã, mas não quero tirá-los. Quero foder aquela garota ainda vestida. Faço movimentos de sobe e desce em meu membro, enquanto beijo suas coxas morenas, e as mordo, deixando marcas em sua pele quente e bronzeada. Ela resmunga algo, mas devido a minha cueca em seus lábios, não entendo nada. Dou uma gargalhada sexy ao ver ela ali, totalmente submissa a mim, completamente diferente da mulher orgulhosa, arrogante e poderosa que fazia o que queria e com quem queria.


— Você me quer dentro de você? — Questiono, ainda me masturbando, seus olhos grudados no meu pau, e ouço seu gemido abafado. Aquilo era sexy. — Acho que isso é um sim. — Falo, enquanto passo meus dedos sobre o tecido encharcado de sua calcinha. Tiro a peça, e minha boca saliva ao ver aquela coisinha rosada, aparada, pingando por mim.


Eu quero muito chupar ela, muito, muito, mas nesse momento, a necessidade de fodê-la é mais importante.


— Eu quero muito chupar essa coisa gostosa no meio de suas pernas Camz, mas eu preciso te comer. — Dou mais umas bombeadas em meu membro, que se encontrava bem ereto, e buscando provocá-la, passo a cabeça do mesmo em suas dobras. Ela estava muito úmida, então a penetração não seria tão dolorida. — Porra. — Gemo rouca assim que me enterro dentro dela, sentindo todo aquele calor que só ela tinha. Um gemido entrecortado sai de sua boca, e começo a me movimentar.


A sensação é perfeita. Estar ali, naquele lugar apertado e quente, era o Nirvana. Minhas estocadas são firmes e certeiras, fazendo minha garota gemer abafado, sacudindo as mãos na gravata, tentando se soltar. Aquilo era bom. Dominar alguém é bom. Dou um tapa no interior de sua coxa, a fazendo gritar contra o tecido, meus dedos ficando marcados em sua pele morena.


— Você é uma delícia. — Digo, com as mãos em suas coxas, dando apertões e me deliciando com a visão de sua pele marcada. Todo o ambiente é regado a gemidos roucos vindos de mim, e abafados vindo dela. Olho para suas bilhas castanhas, vendo meu desejo em seu olhar, e sinto tanto amor ali. Era o que havia entre nós. Não teria Normani, Shawn ou o caralho a quatro, só eu e ela. Talvez eu estivesse maluca naquela hora, embriagada de amor e desejo, mas falei a primeira coisa que veio na minha cabeça: — Eu te amo. — Solto, e seus olhos arregalam. Seguro sua cintura, inclinando meu corpo e colando ao seu. Me aproximo de sua orelha, ainda a penetrando fortemente, e digo as três palavras de novo. — Eu te amo, Karla Camila Cabello. Muito.


Seus olhos correspondem ao ardor dos meus. Castanho no verde. Verde no castanho. Meu orgasmo chega junto ao dela. Seu líquido se mistura ao meu, e respiro fundo, de olhos fechados. Aquilo foi perfeito. Meu corpo está pesado, assim como sempre fica depois de transar com ela. Saio de dentro dela devagar, tirando a cueca de sua boca e a desamarrando. Me deito ao seu lado na cama, tentando não parecer nervosa. Eu disse que a amava. Depois de tanto tempo guardando isso pra mim, eu disse. Fecho meus olhos, sentindo medo dela me deixar novamente. Por que tem que ser tão complicado? Por que nós não nos conhecemos como pessoas normais?


— Eu... — Ela começa, e sinto dedos nos meus cabelos. — Quero te falar algumas coisas. Peço que me escute. — Abro meus olhos e a encaro. — Quando eu te vi aquele dia na minha casa, eu fiquei brava. Muito. Pensei em como alguém tão comum conseguiu e teve a audácia de invadir a minha casa. Você foi levada, e eu me permiti pensar em tudo. Me lembrei de que você trabalhava no estúdio e fazia meu chai late. Sabe Lauren, ao mesmo tempo que você me desafiou, mostrou algo diferente. — Ela continua passando a mão em mim. — Me mostrou que estava disposta a fazer o impossível por mim, logo eu, que sou uma péssima pessoa. E senti um desejo enorme por você naquele momento, e um ainda mais quando te tive. Mas você fez algo comigo. Não sei o que, e nem como, mas de repente eu me via disposta a fazer e não fazer coisas, tudo por você. Eu tenho um passado nebuloso, tenho falhas, inúmeras na verdade, mas há uma coisa, que é boa em mim. — Meu coração está acelerado, minha boca seca e meu estômago está embrulhado. Camila sorri lindamente, acariciando meu rosto. —Meu amor por você é a coisa boa. Eu amo você, Lauren Michelle Jauregui Morgado, mais do que tudo nesse mundo. Mais do que minha vontade de respirar.

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