— Vocês já vão? — Tia Rafaela pergunta, e Vero dá um sorriso malicioso.


— Er... Sim. Foi um dia cansativo. Sem contar que amanhã nós vamos pra fazenda, precisamos ter pique. — Digo, e Vero ri. Sua mãe confirma com a cabeça.


— Se é assim, boa noite garotas. — Mamãe diz, bebendo seu suco. Vero dá um tchauzinho, e diz, sem som algum: "Usem camisinha". Coro, e ela ri. Camila e eu saímos da casa de Vero e vamos até a casa da minha mãe, conversando sobre nosso dia e como seria na fazenda do meu pai amanhã.


Estou ansiosa. Apresentar Camila a membros da minha família era um passo muito importante e grande, e eu não podia estar mais feliz por ela ter concordado. Talvez ela esteja começando a sentir o que eu sinto. Chegamos na minha casa e subimos para o meu quarto. Assim que trancamos a porta, me apresso em agarrar sua cintura, lhe dando beijos no pescoço, pressionando minha evidente ereção em sua volumosa bunda. Camz suspira, mas se afasta de mim.


— O que foi? — Pergunto, e ela sorri esquisito.


— Você tem alguma gravata aqui?


— Sim, tenho. Por quê?


— Pode pegar pra mim? — Ando até meu guarda-roupa, mexo nas gavetas e encontro minha velha gravata vermelha, presente do meu pai para o seu casamento. Entrego a gravata e Camila sorri diabolicamente. Se aproxima de mim, colocando suas mãos na barra da minha blusa. Tira a minha camisa, me deixando de top e de bermudas jeans, mordendo os lábios ao ver meu abdômen. Antes de viajar, Dinah me deu alguns treinos. Treinamos pesado, e eu peguei alguns músculos. Minha barriga começava a dar indícios do famoso tanquinho.


— Tá pegando pesado hein? — A latina diz, enquanto desliza suas longas unhas por meu abdômen, arranhando.


— Isso se chama Dinah Jane. — Brinco, o que a faz rir. Nossa cumplicidade era louvável. Nós nos beijamos, seus lábios se encaixando nos meus, sua língua habilidosa circulando a minha e me fazendo delirar. Agarro sua bunda com força enquanto nos beijamos, e a garota geme com o contato. Eu sempre sinto necessidade de pegar nela, apalpar cada parte daquele corpo lindo, era como se minhas mãos tivessem vida própria.


— Venha aqui. — Ela para o beijo, andando comigo até minha cama e me estendendo a gravata. — Me prenda na cabeceira da cama. — A obedeço sem pestanejar, a deitando na cama e juntando seus pulsos, amarrando-os na cabeceira.


— Ótimo. Agora pegue uma cueca sua e coloque na minha boca. — Admito que coro na hora em que Cabello diz isso. Não sei exatamente o por quê, já que temos intimidade o bastante, mas eram os efeitos dela. Pego uma box vermelha minha, e antes de colocar em sua boca, a diva diz uma última coisa: — Agora, foda-me Senhora Jauregui, como só você faz. — Meus olhos escurecem e enfio a cueca em sua boca, a impedindo de dizer qualquer coisa. Aquele corpo gostoso agora era todo meu. Começo tirando minha bermuda jeans, top e minha boxer branca, tudo sobre os olhares desejosos de Camila. Ter aquele olhar faminto em cima do meu corpo me fazia inflar de orgulho.


— Você é tão safada, baby. — Passo a mão em sua coxa coberta pelo jeans. Vou em direção ao botão de sua calça, desabotoando, e puxando o jeans por suas pernas angulosas e torneadas. Meu membro dá sinal de vida, se agitando ao ver a calcinha lilás fina que a mais velha usava. Inclino meu corpo sobre o seu, dando um delicado e provocante beijo bem em seu centro, e ela treme. Ela estava completamente molhada.

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