Nossos beijos se intensificam, e como eu havia acabado de acordar, minha ereção matinal estava visível, e com todo aquele contato estava maior. Meu membro acaba encostando em sua boceta quente, superficialmente, mas nos faz gemer. Antes que posso dar qualquer passo, somos interrompidas pelo grito de Clara Morgado.


— Laur, levanta! Alex está aqui embaixo enchendo minha paciência. Diz que quer sair com você e Camila. — Paro de beijar minha latina e suspiro.


— Sempre atrapalhando. — Resmungo, me referindo a Alex. Ouço ela gritando algo com minha mãe lá embaixo e Clara rindo.


— Vamos levantar, Lo. — Camila chama, e rolo para o lado, saindo de cima de seu corpo. Ela se afasta, levantando da cama e me dando a visão de sua bunda gostosa. Mordo o lábio com isso, e ela parece sentir meu desejo queimando, porque se vira, dando um de seus olhares maliciosos, o que faz meu pau vibrar.


— Vai tomar um banho, mon cher. Está precisando. — E sai, deixando-me queimando de desejo. Logo escuto o barulho do chuveiro e bufo. Tento acabar com minha ereção, pensando em minha mãe fazendo sexo e funciona. Me levanto da cama, mexendo em minha antiga cômoda, encontrando algo que me faz sorrir. Minha antiga camisa dos Wolves, o time de basquete do meu colégio no ensino médio. Visto um top preto, a camisa, e uma bermuda jeans. Calço meus All Stars pretos sujos de terra. Me olho no espelho. Perfeito. Era assim que eu costumava andar aqui, quando tinha 15,16,17 anos. Os cabelos despenteados, os óculos de grau Ray Ban, tênis sujos de tanto jogar bola em campos de terra. Eu estava feliz e despreocupada.


Camila parece que vai demorar, então desço para a cozinha, sentindo cheiro de café e encontrando Clara e Alex no maior papo. Alex tinha uma caneca de bichinhos na mão, e sei que ela está tomando achocolatado. Ela só toma isso. Seus olhos dourados brilham ao me ver, principalmente por estar usando a blusa. Alex jogava no time de basquete nessa época. Ela estava linda, como sempre. Aquela filha da puta era chata, mas linda demais. Seus cabelos escorriam por seus ombros e costas, e ela tinha um boné da faculdade de Louisville na cabeça. Usava calça jeans rasgada nos joelhos e uma blusa dos Bulls. Seu sorriso se alarga.


— Bom dia, L. — Ela me saúda, tomando seu achocolatado.


— Bom dia, querida. Onde está Camila? — Mamãe pergunta, e me sento na mesa, de frente a Alex. Pego uma xícara de café, e panquecas, começando a comer desesperadamente. Eu sentia falta da comida da minha mãe.


— Ela tá tomando banho. — Digo de boca cheia.


— Espero que ela não fique meio frustada com nosso café da manhã. Deve estar acostumada com coisas chiques. — Clara agora joga melado nas panquecas de Alex, e jogo calda de chocolate nas minhas.


— Não vai, mãe. Camila é relax. — Respondo.


— Ela deve ser mesmo relax, pra poder conseguir beijar você, L. — Alex debocha, enquanto enche mais um copo de leite e coloca achocolatado lá dentro. Ela ia falir a minha mãe um dia.


— Para de comer toda a comida da minha mãe. Você deve ser relax também, já que transou comigo né Slater? — Ironizo, e Alex revira os olhos, enquanto Clara ri, me dando um tapa no braço.

Hands To Myself | InterssexualWhere stories live. Discover now