Capítulo 65

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2/3 Enjoy ;)

TT: @FifthWriter  

Perguntinha básica... vocês gostam de caneca? :3

LAUREN POV

O jantar saiu meia com meia hora de atraso, minha mãe ainda teve que me ajudar a terminar, ate porque Camila estava com a pequena Ellie. Vero e Lucy também me ajudaram, Vero mais atrapalhou que ajudou, mas tudo bem.

- Olá mortais! – Dinah passou pela porta. Ela estava com roupas casuais, mas ainda assim muito bonita.

- Cheechee! – Camila correu até Dinah e a abraçou, mesmo com Ellie no colo.

- Chancho, que saudades.

- Parem de esmagar minha filha, suas peruas. – Louis passou correndo pela porta.

- Louis parece uma pata atrás de seus filhotes. – Dinah revirou os olhos. Louis pegou Ellie no colo e começou a distribuir beijos pelo rosto da filha, que ria. – Oi branquela. – Dinah veio em minha direção me abraçar.

- Espera! – Ela parou. – Você não está escondendo um bastão ai né? – Todos riram.

- Eu o deixei em Berlim, mas Normani vai trazê-lo quando vier. – Nos abraçamos. – Obrigada por me receber.

- Que isso, a casa está sempre aberta. Quer tomar um banho?

- Eu vou jantar primeiro, já deixei vocês esperando por meia hora.

Dinah foi cumprimentar todos e logo jantamos, em meio a risadas e a brincadeiras. Dinah contou algumas histórias engraçadas, em particular quando ela me acertou com um taco de baseball. Depois do fim do jantar, Harry e Vero foram lavar a louça, eu aprovetei para tomar banho, assim como Camila e Dinah. Minha mãe decidiu ir para casa, porque ela disse que agora era a hora dos jovens. Ellie como havia dormido a tarde, ficaria acordada com a gente, mas ela era uma boa menina, não ficaria chorando.

- Vamos assistir a um filme? – Perguntei assim que desci.

- Está começando a chover. – Lucy falou preocupada.

- Realmente, eu acho melhor irmos, porque se não talvez mais tarde a gente não consiga mais ir. – Harry falou.

- É verdade. – Olhei pela janela. Todos já conhecíamos como eram as chuvas, elas geralmente começavam como garoas e no fim terminavam como dilúvios.

- Também não quer deixar a tia Clara sozinha, geralmente falta luz e é perigoso. – Vero falou séria. Vero estava se tornando uma filha para minha, já que os meus irmãos desnaturados saíram para gastar suas partes da herança pelo mundo.

- Tudo bem. Querem a minha picape emprestada? – Perguntei a Vero e Lucy.

- Não, tudo bem, viemos de carro também. – Vero me tranqüilizou. – Dê tchau Camila por nós. Tchau meninas.

- Tchau Laur, tchau Dinah e dê tchau para Mila.

- Vamos passear amanhã de cavalo. – Falei com elas.

- Claro. - Lucy sorriu.

- Nós vamos também. Beijos meninas – Harry falou.

Eles saíram e como se fosse premonição, a chuva começou a cair bem forte. Camila desceu logo em seguida e eu expliquei que o pessoal já havia ido por conta da chuva. Camz já acostumada com as constantes faltas de luz por conta das chuvas fortes, pegou uma lanterna e algumas velas.

- Esse raios são normais? – Dinah perguntou com medo.

- São sim, por conta das árvores. – Camila explicou.

- São só alguns raiozinhos, até parece que um deles vai cair na casa e nos matar eletrocutadas ou explodir a canalização de gás. – Falei para deixá-la ainda com mais medo.

- Para de tentar assustá-la. – Camila falou.

- Você sabe que existem chances. – Tentei me defender, mas não consegui segurar o riso. Camz revirou os olhos.

- Dinah, não precisa ter medo, essas tempestades são normais, o clima é bem esquisito aqui.

- Eu não posso morrer ainda, preciso ter filhos lindos com minha pretinha.

- Já estão assim? – Perguntei surpresa.

- Você nem imagina. Eu não sei se vou conseguir passar esses dois meses longe dela.

- Nossa, que amor meloso. – Brinquei.

- Olha quem fala. – Dinah rebateu.

Ficamos conversando por um tempo, rindo e ouvindo as historias de Dinah, sendo que agora eram histórias dela e de Normani. As duas estavam morando juntas e Dinah estava trabalhando como modelo fotográfica em Berlim, faria até uma campanha de biquíni no Japão, o que rendeu as duas uma grande discussão, porque Dinah queria, mas Normani não queria. No meio da conversa, como esperado, a luz acabou.

- Vou ver os fusíveis. – Ia me levantar.

- Acho que foi geral Lauren. – Camila olhou pela janela.

- Tem luz no estábulo.

- Tudo bem, mas tome cuidado. – Peguei a lanterna e Camila acendeu as velhas.

- Volto já.

Aquela era a hora da minha vingança pela surra que Dinah havia me dado. Eu percebi o quão assustada ela tinha ficado com a falta de luz e iria usar isso ao meu favor. Como eu não sou idiota, eu não a assustaria diretamente, mas sim com algo. Fiquei procurando por algo que poderia ser bem assustador, foi então que vi o esfregão ali. Antes de mexer na caixa de força da casa que estava desligada, provavelmente por conta de algum raio que a desligou. Peguei o esfregão e levei até a porta de casa, o coloquei encostado. Eu tinha que fazer a campainha tocar, mas como? Peguei a caixa de ferramentas e vi uma silvertape lá e era ela mesmo que eu ia usar. Arranquei um pedaço e colei no botão da campainha. Depois voltei para a caixa de força e levantei a alavanca, fazendo a luz voltar.

- JÁ VOLTOU! – Camila gritou.

- OKAY! – Entrei devagar na casa e a campainha não parava de soar.

- Lauren isso não tem graça. – Ouvi Camila falar.

- O quê? – Apareci atrás delas e as duas pularam de susto.

- Eu pensei que era você. – Camila falou.

- Abram a porta, tem alguém tocando, pode ser alguém que precisa de ajuda.

- Sua medrosa! – Dinah falou para Camila e abriu a porta. Peguei o celular para filmar e assim que Dinah abriu a porta, o esfregão, molhado, caiu em cima dela e Dinah começou a gritar assustada. – AHHHHHHHHH! O que... que...que... isso? – Ela tremia como vara verde.

- É apenas um esfregão. – Passei por ela rindo. – Da um oi para a câmera, senhorita bad ass.

- Lauren sua... – Percebi que ela iria correr atrás de mim, então sai correndo para o andar de cima e me tranquei no meu quarto. – EU VOU ACABAR COM SUA RAÇA, SUA DESGRAÇADA! – Ela batia fortemente na porta.

- Parece que o jogo virou, não é mesmo. – Falei rindo. Eu estava segura, aquela porta era bem forte.

- Você quer entrar mesmo nesse jogo? Então vamos ver quem vai sair vitoriosa no fim. – Ela parou de esmurrar a porta. – Me aguarde Jauregui.

Parece que agora seria um jogo de pegadinhas, eu precisava me armar e ter aliados. Eu precisaria de Camila, ela conhece muito bem a Dinah, mas tenho certeza que ela não vai querer entrar nessa, ela é medrosinha e chora quando leva sustos. Então eu precisava vender minha alma a filha de satã... Veronica Iglesias.

Domando o coração (camren)Where stories live. Discover now