Capitulo 35

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[Falem comigo pelo TT: @FifthWriter ou  Ask: /FifthWriter  adoraria saber a opinião de vocês sobre a fic ;)]

Lucy me ofereceu seu jatinho particular, quando eu tentei ligar pra Lauren, Veronica, tio Michael, tia Clara ou qualquer pessoa daquela fazenda umas trinta vezes. Ela também estava preocupada. Eu não devia ter largado tudo daquela forma, mas eu precisava ver minha morena, saber se ela estava bem. Deixei Henrie e Selena encarregados da revista, mas claro que eu comandaria tudo pelo telefone, email, da forma que pudesse.

- Eu queria poder te ajudar mais – Lucy me abraçou. Havíamos acabado de pousar em Miami, porque infelizmente não nos autorizaram a pousar na Carolina do Sul. Então pegaria o primeiro vôo de Miami pra lá e de lá pegaria m ônibus pra cidade próxima da fazenda de Lauren e de lá tentar conseguir um carro.

- Obrigada Lucy, você me ajudou muito. – Eu falei sincera. – Assim que tiver noticias, eu te ligo.

- E-eu posso te pedir uma coisa? – Lucy falou sem graça.

- Claro! O que quiser.

- É que...Sabe... – Franzi o cenho sem entender – Você poderia me da o telefone da Veronica? É que eu to com um moletom dela e preciso devolver. – Aquela era a pior desculpa que já havia ouvido.

- Claro Lu. – peguei o celular e passei o número pra ela.

- Você acha que ela está namorando? – Lucy perguntou insegura.

- Eu sinceramente não sei, mas não custa nada ligar pra dá um oi. – Eu tentei motivá-la.

- Eu fiquei com tanto medo de iniciar um novo relacionamento e acabei deixando essa oportunidade passar. – Lucy falou triste.

- Lucy, por que você não vem pra fazenda comigo? Eu tenho quase certeza que Veronica está lá. – Lucy abriu e fechou a boca diversas vezes.

- Eu tenho o trabalho e... se ela não quiser me ver? – Ela falou insegura.

- Há três anos eu nem tive tempo de escolher entre o amor da minha vida e meu trabalho. Fui pra Berlim, porque na hora pra mim era o certo a se fazer, mas mesmo assim não queria abrir de Lauren. Lucy a verdade é que, eu tive sorte da minha Lolo ser uma pessoa maravilhosa e querer ter um relacionamento a distancia comigo, sempre abrindo mão de certas coisas e se deslocando na maior parte das vezes pra me ver. Eu chorei por duas semanas com saudade, mas fui covarde pra largar tudo e correr pros braços da minha lolo, e foi preciso toda essa situação pra que eu pudesse perceber o quão idiota eu fui esse tempo todo. Eu quero passar o resto da minha vida com aquela caipira, mesmo que não esteja preparada pra viver na fazenda, ainda.

- Eu não acho que não entendi.

- Você vai comigo pra fazenda e pronto. – Sai arrastando ela pra comprar as passagens.

Eu nem esperei a Lucy responder, comprei nossas passagens e ela hesitou um pouco no inicio, mas por fim ela decidiu ir. Foram mais algumas horas, no vôo e um bom tempo pra conseguir um carro. A cidade estava com algumas coisas destruídas, alguns postes caídos e algumas casas estava com telhados e janelas quebradas. Eu havia lido no ônibus sobre uma tempestade no local, que castigou a cidade durante três dias direto.

- Essa tempestade castigou mesmo a cidade. – Lucy falou. Acabei tendo que pegar um caminho alternativo porque uma arvore estava caída no meio do caminho. O Gps começou a falhar e uma chuva fina começou a cair. Logo o céu começou a ficar escuro, não sei se era pelo horário ou por conta de uma nova tempestade que estava se formando.

- O GPS ta falhando – Eu falei dando um tapa nele.

- Bater nele não vai resolver – Lucy o tirou do suporte e começou a mexer. – Não tem rede aqui. – Ela pegou o celular. – Você sabe onde estamos?

Domando o coração (camren)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora