| Were's Harry? Niall my love, Niall is here |

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Caída no carro de Zayn, sinto Niall em cima no meu corpo a beijar-me tão intensamente como me beijara dentro do estabelecimento. Dou por mim a enlouquecer cada vez mais.

Ele agarra o volante do carro e dirije-se até minha casa, abrindo a porta depois de vasculhar a minha mala e os nossos corpos matêm-se aos encontrões fechando a porta. As minhas costas são encostadas à porta da entrada e as suas mãos correm as minhas pernas ao mesmo tempo que ele movimenta a sua língua junto à minha.

Ele puxa-me de volta e guia-nos pelo caminho até ao meu quarto.

Assim que caío nos meus lençóis a minha cabeça está a divagar, não sei o que estou a fazer e neste momento o meu corpo limita-se a responder por mim.

O Niall em minha casa, soa-me a algo normal quando não deveria nem soar correto.

Ele despe-me o vestido curto que usei para o impressionar e beija o meu peito fazendo-me arrepios com o frio que transporta nos lábios. As suas mãos vão de encontro às minhas onde ele cruza os dedos e passa a língua junto à minha barriga dirijindo-a até à minha cintura.

Faz um chupão ao fundo da minha barriga e beija-o suavemente.

A minha cabeça esta num turbilhão, mas as minhas costas decidem não deixar de se curvar perante Niall. Ele larga as minhas mãos que se prendem no seu cabelo enquanto ele me puxa as cuecas para fora e se deita em cima de mim beijando mais uma vez a minha boca, deixando um gosto suave a mentol sobre a mesma o que me relembrou Harry, e me faz soltar um suspiro.

Ele acaba por puxar as suas roupas e atirá-las para o chão enquanto o observava e me contorcia nervosa.

Ele agarra as minhas ancas e as minhas pernas dobram-se, abrindo-se.

- Ellen. - ele diz - O quanto eu esperei por isto, e tu?

- Niall... - gemo e os meus olhos apertam.

A minha cabeça cai para trás quando ela me injeta três dedos e as minhas mãos agarram-se aos cobertores puxando-os. Niall observa-me enlouquecer e posso imaginá-lo morder o lábio inferior de todas as vezes que movia os dedos dentro de mim.

- O Harry não se importaria, se eu te roubasse só por esta noite. - ele sussurra ao meu ouvido - Pois não?

- Harry... - gemi.

Eu não estava lúcida. Não estava bem. E a voz do Niall, rouca e baixa, deixava-me ainda mais excitada e completamente fora de mim.

- Niall meu amor, o Niall está aqui. - ele diz e entra em mim movimentando-se rapidamente.

O meu corpo treme e movimenta-se junto dele levando-nos à loucura em minutos.

De cada vez que senti-a as suas investidas em mim, a minha boca abria e sons saíam rápidos e desajeitados.

Até ao momento em que ouço Niall gemer o meu nome e deixar-se cair a meu lado.

O seu cabelo louro suado deixaria muita gente louca se estivesse no meu lugar, as suas safiras brilhavam a sua cor azul forte para mim e só para mim.

Na verdade, o Niall nunca estivera apaixonado por Nasha. Ele devia achar que me estava a fazer um favor ou algo parecido.

- Niall, a Nasha? - questiono na minha pouca lucidez.

Ele atravessa as mãos pelo meu cabelo, beija-me a testa e logo de seguida expulsa uma pergunta pelos seus lábios.

- Ellen, o Harry? - diz e ri-se.

- Não fales nele, ele está chateado por causa da merdinha da Kim... - eu desabafo.

Ele beija-me um ombro enquanto eu o observo.

- Ellen, se pudesses ficar comigo. Ficavas? - ele diz.

- Niall, eu não posso. - digo-lhe.

- Porquê? - ele diz.

Os meus olhos começam a ficar dormentes. E quando as palavras escaceiam-me pelos lábios, observo-o à espera da minha explicação.

- Porque Niall, eu não te amo. - digo, ele acente e deixa-me procurar conforto nos seus braços.

Os meus olhos acabam por se fechar e ele beija-me os cabelos e sinto-o pegar na minha mão que rodeia o seu corpo e entrelaça os seus dedos nos meus.

Niall tem sido muito carinhoso comigo mas ele não passa de uma amigo, uma crush que sempre tive, mas não consigo amá-lo. Não consigo. O meu corpo vibra de outra maneira quando eu olho Harry, a minha garganta seca e os seus beijos arrepiam-me de cada vez que juntámos os lábios.

O Harry, eu não sei se alguma vez o vou ter de novo. A Kim deve ter tomado conta dele assim que soube que nos separámos. Ou ele tenha tomado conta da Kim, quem sabe.

- Harry -

Era de manhã quando eu agarro na porcaria do despertador e o atiro contra a parede.

Esfrego os olhos enquanto me recordo do último pesadelo que tive. Imaginei o Niall com a Ellen, juntinhos, ate me dá arrepios de nojo só de pensar que eles se pudessem ter beijado ontem. Assim que consigo fazer olhinhos miudinhos vou até a casa de banho e observo-me ao espelho ainda de boxers e o meu cabelo parece um ninho, decido penteá-lo, apenas porque sou livre de fazer o que me der na telha.

Mas quando dou por mim, estou a pentear o cabelo com a escova dos dentes, o que me intriga, uma vez que hoje já não escovo os dentes. Não vou pôr aquilo na boca. Acabo por me chatear comigo mesmo e decido ir vestir-me, talvez passe por casa da Ellen e a leve de carro hoje.

Seria uma boa surpresa e uma discussão matinal nunca fez mal ninguém.

Visto-me e saio de casa com uma banana na boca a servir-me de pequeno almoço.

Não tenho fome, nem tempo para comer seja lá mais o que for.

x x x

Assim que chego a casa da Ellen, estranho estar tudo apagado e decido espreitar pela janela da cozinha não vendo ninguém, o que me intriga ainda mais pois no meu relógio restam apenas minutos para que ela se apresente na escola.

Decido cometer a loucura de sempre e abro a janela do seu quarto, quando vejo um cabelo louro oxigenado deitado sobre a cama com Ellen chegada ao peito deste.

A minha fúria é inexplicável e os meus punhos cerram o suficiente para acordar Niall da melhor maneira possível.

Assim que salto dentro do quarto Niall abre os olhos junto de Ellen.

- Fora daqui! - berro.

- Harry?! - eles dizem em conjunto e entreolham-se.

- Já disse para saires caralho! Ou sais com um murro no ou sais com uma puta nos dentes! - digo e puxo-o pelos braços.

Ele levanta-se em frente a mim refugia-se nas roupas correndo até à janela.

A gazela foge antes que eu possa sequer mover-me até ele, limito-me a agarrar num dos meus sapatos e atiro-o pela janela voado até a cabeça pintada de louro que lhe acerta em cheio e o faz levar a mão à cabeça.

Fecho a janela e sento-me ao pé da Ellen.

- Estou aqui. - digo-lhe.

- Merda. - ela diz e puxa os cobertores.

OUR DEMONS : hs (disponível também em livro)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora