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Estou realmente radiante, sentindo - me confiante. Em um dos papéis que Sr. Augustus me deu, consta que antes de me dirigir a primeira aula preciso pegar a lista com os nomes dos alunos na sala dos professores e é  para onde estou indo. Já são 8:30 min, então todos os outros professores já devem estar em sala de aula. Perfeito, menos gente para lidar.
Abro a porta, mas parece que tem algo de errado com ela, parece estar emperrada, então com um empurrão ela abre, mas somente uma pequena fresta, como sou pequena consigo passar. Mas me sinto presa. E é aí que ouço um som estranho. Como alguma coisa rasgando....Oh Deus, minha saia. Olho para o meu lado e lá está minha coxa exposta até a calcinha, tudo me acontece! Justo hoje, justo agora! Maldita saia! Começo a praguejar quando escuto uma risada abafada. Ótimo, o dia só piora.
- Precisa de ajuda mocinha? Diz o homem parado a minha frente. O que?  Ele me chamou do que? Coro. De vergonha e raiva. Por favor abra - se agora uma buraco aqui para que eu me enterre. Ele me olha. Sinto-me encolhida, diminuída.
- Eu...eu...não sou nenhuma mocinha, sou a nova professora. Tento inutilmente esconder minha coxa.
- Ah, desculpe. Vejo que ocorreu uma pequena eventualidade, quero dizer, grande eventualmente. Ele olha para minha coxa nua. Viro - me de lado de modo que escondo um pouco minha vergonha. - Deixe - me ajuda - lá, aqui, enrole meu casaco em sua cintura. Ele retira seu casaco e o estende para mim.
- Não obrigada, acho que posso colocar o meu próprio. Ele arqueia a sobrancelha, isso me distrai um pouco. Seus olhos são de um incrível azul, me lembra o mar, vasto e perigoso. É alto e magro, não tanto, possui um leve bronzeado. Seus cabelos são ondulados e dourados, o tipo que dá vontade de passar os dedos sem parar.
- Então o faça logo, ou perderá a primeira aula. Isso me desperta do transe ao qual me encontrava. Concentre  - se Cas, é só mais um professor bonitão te olhando desse jeito sedutor.
- Mas é claro! Se o Sr. me der licença. O olho bem nos olhos para enfatizar minha fala.
- Se a Sra. fizer o favor de sair da porta eu ficarei feliz em sair. Só agora percebi que ainda estou presa a porta. Merda.
- Hum....estou meio presa - desvio o olhar envergonhada. Então ele se aproxima. E sinto seu cheiro. Uma mistura de perfume amadeirado e seu cheiro natural de homem. Nossa. Ele se abaixa e retira delicadamente minha saia da porta. Libertando - me.
- Obrigada.
-Precisando. Sorri e sai. Me deixando nervosa e com as mãos suadas.

Como Não se ApaixonarUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum