46. Conhecer 📚

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Victor para na frente da minha casa e eu vejo que o carro da minha mãe está estacionado fora da garagem, sinalizando que já está aqui e que chegou do hospital.

— Melhor eu ir. Não avisei minha mãe que ia sair. — digo, vendo se peguei tudo que era meu, mesmo sendo só o celular.

— Não vai se despedir de mim? — ele pergunta, puxando meu braço na sua direção, para me aproximar dele.

— Quer beijinho de despedida, é? — falei, segurando sua nuca e ele afirma, sorrindo e eu beijo ele, soltando antes uma risadinha.

Beijei ele, coisa que não cansei de fazer nas últimas horas que estamos juntos e parece que ele também não. Nos empolgando, ele me puxou pela cintura para mais perto e apertou ela por debaixo da blusa. Não imaginava que estava com tanta saudade de beijar ele e hoje, tive a prova viva disso. Eu realmente estou apaixonada por esse cara. E agora, ele é meu namorado. Nunca pensei que íamos dar esse salto na nossa relação, que fomos construindo, ainda dentro daquele acordo. Meu namorado para de me beijar, me dando selinhos curtos e sorri pra mim, com outro sorriso verdadeiro.

Meu coração amolece.

De repente, ele pega meu celular da mão e eu olho para baixo, vendo ele segurando o aparelho. Ergo a cabeça, não entendendo o que fez. Se queria ver alguma coisa no meu celular, eu ia deixar, porque pedi a ele que agora que estamos namorando e estamos em um relacionamento fixo, não queria esconder nada dele, assim como não queria que escondesse nada de mim, independente do que fosse.

— O que foi? — pergunto calma, não me importando por estar segurando meu celular, que particularmente detesto que mexem sem eu querer.

— Me desbloquea. — mandou. — Agora, Srta. Carter. — me entregou o celular, que peguei e dei risada da sua ordem. Ele realmente queria que eu o tivesse de volta até no meu celular.

— Sim, senhor. — digo, ligando meu celular e indo desbloquear ele de tudo que tinha. Até que me lembro de uma coisa. — Apaguei seu número. — faço careta torta.

— Então adicione de novo. — mandou, entrando nos meus contatos, sem eu precisar fazer isso. Dei risada da sua insistência e fiz o que me pediu.

Adiciono ele de volta aos contatos e vejo que se contenta.

— Pronto, Sr. Collins. Mais alguma coisa? — desligo o celular e olho pra ele, pronta para obedecer se me pedisse para fazer outra coisa.

— Só. — ele sorriu e me puxou pela nuca de novo, me beijando.

Foi difícil sair do carro, mas com muita força, eu consegui.

A porta de casa estava aberta quando eu entrei e de cara, vi minha mãe na sala, parecendo estar mexendo com alguma coisa. Fechei e tranquei a porta, indo até ela, começando a pensar se ia dizer ou não sobre o que aconteceu hoje. Não sei se ela estaria pronta para receber a notícia que voltei com meu professor, por quem estava sofrendo e tentando esquecer e agora, apareço namorando com ele. Talvez minha mãe não reaja bem. Mas não quero esconder isso dela, porque ela tem direito de saber que estou namorando e que agora, é sogra é tem um genro, que por obra do destino, é meu professor de química.

O máximo que minha mãe pode ter de reação, é surtar e ficar incrédula com a notícia que a espera. Espero que não brigue comigo quando souber.

— Onde estava, meu amor? — minha mãe questiona, assim que nota minha presença e vejo que mexe com alguns papéis, que devem ser do hospital.

— Eu? Hã... — coloquei as mãos para trás, ficando ser sabee o que responder. Não queria jogar uma bomba no seu colo agora.

— Tenho uma notícia incrível pra dar pra você, que sei que vai amar! — minha mãe se levantou do sofá, ficando de frente comigo e eu me aliviei por dentro, por ter me cortado de responder sua pergunta.

𝐌𝐄𝐔 𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐒𝐒𝐎𝐑 𝐁𝐀𝐁𝐀𝐂𝐀Where stories live. Discover now