29. Encerrar 📚

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Victor não me mandou mensagem e nem se quer falou comigo mais, depois de ir embora da nossa aula. Não esperei tanto pela mensagem e nem fiz questão, com o tempo passando e nada de uma resposta do seu comportamento comigo. Quando me dei conta, havia esquecido o que aconteceu. Tenho que esquecer um pouco ele e deixar que resolva seus problemas sozinho. Não vou me meter.

Estou agora sentada com Carol e os demais, escutando Carla contar a briga que teve final de semana com Lucas, que era por uma coisa bem boba e engraçada. Dava risada, igual Carol. Lucas argumentava os fatos, dizendo o que tinha feito e Carla dizia a sua versão da briga. Tinha vindo cedo para a escola e estamos esperando nossa primeira aula começar, para irmos. Falta alguns minutos ainda.

— Eu vou matar você quando responder uma menina de novo no mercado. — Carla passou sua ordem a Lucas, que deu risada do seu jeito ciumento.

— Que mal eu fiz? Eu só passei uma informação pra ela. — Lucas continuou rindo e Carla cruzou os braços, ficando emburrada com o namorado.

— Já passei minha ordem. Se não cumprir, você vai ver. — disse firme e Lucas balançou a cabeça em negativa, vendo o ciúmes que Carla sentia.

Meu celular apitou, em meio as minhas risadas e decidi ver o que era, até que vi que era uma mensagem. Olhei pela barra de notificação, que era um número desconhecido. Estranhei aquilo e decidi ver quem era, pela foto de perfil que a pessoa usava. Era um menino. E bem bonito até.

— Vocês conhecem ele? — mostro a foto do menino a eles, que param tudo para ver.

— Não. — Carla negou.

— Acho que já vi ele. — Lucas disse.

— Ele é da minha sala. — Carol respondeu. — Fazemos cinco aulas juntos. Logan o nome dele. Ele pediu seu número e eu passei.

— Por que? — questiono.

— Porque sim. Ele é gatinho, Babi.

— Pode ser gatinho, mas o que ele quer de mim?

— Não sei. Mas quer alguma coisa que eu sei.

— Babi arrasando interesses. — Carla disse, com um jeito esnobe e deu risada.

— Ele veio falar disso com você? — pergunto a Carol, analisando a foto do menino.

— Não, né. Ele me pediu seu número, dizendo que queria tentar trocar uma ideia com você e eu passei. — ela respondeu, tão simples e eu a encarei, de jeito entediante.

— O que ele mandou? — Carla diz.

— Oi. E perguntou se tá tudo bem. — li as mensagens pela barra de notificação, não querendo responder por agora. Mais tarde eu respondo.

— Puxa assunto. Bonito ele é. — Carla disse, fazendo Lucas encarar ela na mesma hora, transparecendo seu ciúmes. — Você é mais, amor. Relaxa. — beijou a bochecha dele, que encarava Carla ainda, não gostando de ter elogiado o menino.

— Vamos agora estudar, porque deu nosso horário de descanso e paz. — disse Carol, pegando sua mochila e se levantando da mesa, sendo eu a segunda a levantar.

— Lá vamos nós de novo. — digo, revirando os olhos, cansada e entediada da mesma rotina de sempre.

— Nem me fale. Aula de história agora. — Carla disse a nós, fazendo careta de desânimo.

— Aula de francês pra mim. — Lucas conta.

— Aula de geometria. — fala Carol.

— Aula de química. — reviro olhos, não demostrando novidade para ninguém que odiava essa matéria.

𝐌𝐄𝐔 𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐒𝐒𝐎𝐑 𝐁𝐀𝐁𝐀𝐂𝐀Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin