05. Foco 📚

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Saio do meu quarto, descendo as escadas, já podendo sentir o cheiro de panquecas vindo da cozinha. Dou um sorriso ligeiro, vendo minha mãe colocando a mesa do café. Dou uma olhada nas opções de comida que ela está colocando e já começo a pensar no que comer primeiro.

— Bom dia, mãe. — cumprimento, deixando um beijo em sua bochecha.

— Bom dia, querida. Dormiu bem?

— Uhum. Com o corpo doendo um pouco da academia, mas bem.

— Fizeram bastantes exercícios?

— Sim. Mas Carol fez mais do que eu. — ajudo ela a colocar a mesa.

— Quanto pretendem fazer de academia?

— Não sei. Carol insistiu em fazer, porque acha que está gorda, então não sei até quando ela vai ver que não está gorda coisa nenhuma. — minha mãe dá uma risada, pegando as pancadas e colocando elas na mesa.

— Pelo menos estão fazendo uma coisa que faz bem a saúde. — concordo.

— O bom que eu só vou 1 vez na semana. Carol já vai 3 vezes. Estou indo, por companhia.

— Pelo menos está se exercitando. Você não fazia nada antes, então agora está fazendo uma coisa boa.

— É...

Coloco duas panquecas no meu prato, molho elas com um pouco de mel e começo a comer, junto de umas frutas que minha mãe pôs na mesa. Bebo meu suco, voltando a comer, com vontade, minha panqueca. Eu amava, quando minha mãe fazia panquecas de café da manhã, então eu comia com vontade.

— Vai estudar com o seu professor hoje? — mamãe pergunta.

— Vou, sim.

— Que horas?

— No mesmo do outro dia.

— Está vendo diferença? — mexo os ombros.

— É minha segunda aula, então não vi um resultado grande nisso. Mas o básico das fórmulas, consegui entender um pouco.

— Que bom.

....

Prendo o cabelo, em um rabo de cavalo e penteio ele, para dar uma arrumada melhor. Pego minha mochila, depois de ver o horário no celular e saio do quarto, em busca da minha mãe. Desço as escadas, vendo ela se levantando do sofá.

— Já vai?

— Sim.

— Então vamos. Só vou pegar a chave do carro.

Minha mãe foi pegar a chave do carro, enquanto eu dava uma olhada no celular, só vendo algumas mensagens. Mamãe voltou e então saímos de casa, indo em direção ao seu carro. Eu poderia ir sozinha, mas ela preferiu me levar, então não achei ruim. Parando em frente ao prédio chique do meu professor, desço do carro, me despedindo da minha mãe e então aperto o interfone do prédio.

Sou liberada. Entro no elevador, apertando o botão que me leve até o andar do meu querido professor babaca, para mais um dia de aula. As portas do elevador se abrem e eu saio, indo até seu apartamento. Toco a campainha. Segundos depois, escuto a porta se abrir e lá estava ele.

— Hã... Boa tarde. Professor. — falo, antes que o nervosismo me ataque e eu comece a gaguejar.

— Entre. — deu um passo para trás, abrindo mais a porta, me deixando entrar. De cabeça baixa, entro, sem dizer nada.

Que cara babaca. Nem me cumprimentou de volta. Pelo menos escutou meu boa tarde?

— Pode se sentar, para começarmos logo. — disse, soando um pouco grosseiro, mas obedeci.

𝐌𝐄𝐔 𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐒𝐒𝐎𝐑 𝐁𝐀𝐁𝐀𝐂𝐀Where stories live. Discover now