- Carol, nem vem. Não quero ir em festa de novo. — falo ao telefone.
Fazia uns 10 minutos que ela estava me chamando para ir em uma festa com ela e faz 10 minutos que estou recusando. Desde quando eu cheguei em casa, bêbada e acordei de ressaca, não quero mais saber de ir em festas, para não ter perigo de acontecer isso de novo.
— Vamos, amiga! Vai ser legal.
- Chama outra pessoa.
— Mas eu quero você.
- Chama o Lucas com a Carla.
— Eles já vão sair juntos.
— Tá legal. Mas eu não vou.
— Mas é de aniversário!
- Para de mentir.
— Estou falando sério. Não é festa, balada. É de aniversário.
- Tá, e de quem é?
— Uma menina da minha sala me chamou. Chamou todos da sala, na verdade.
- Não sei porque não estou acreditando nisso. — digo desconfiada.
— É verdade. Eu juro. Não é baladinha. É festa, mesmo. De aniversário.
- E quantos anos essa menina vai fazer?
— 18. Então vai ser bem divertida.
- Mas eu nem conheço a menina pra ir no aniversário dela.
— Mas você é minha amiga. É da mesma escola. Qual o problema então?
- Você, tem amizade com ela, pelo menos?
— Um pouco.
Se uma coisa que definia Carol, era festeira. Essa menina, tem uma baita de uma empolgação, quando o assunto é festa. Desde a primeira vez que foi em uma festa de verdade, que foi com 16 anos, nunca mais parou de ir. E sabe qual é o pior de tudo? É que ela vai super bem nas provas. Eu também vou, mas ela é sortuda demais, por gostar de sair muito de casa.
Uma vez, tínhamos uma prova extremamente importante para fazer e sabe o que ela fez? Foi em uma festa com os primos, ficou até madrugada, voltou para casa meio bêbada, acordou no outro dia, fez a prova e ainda foi bem. Chamo isso de sorte, não de inteligência. Ela estudou, um tempo antes de ir para a aula. Mas a sorte dela, que era as duas últimas aulas.
Sorte ou muita, mas muita cagada?
Acho que os dois.
— Vai comigo? Por favor. Você é a única que vai me fazer companhia lá.
- Eu vou, mas com uma condição. — me rendo a ela, que comemora na outro lado da linha.
— Pode dizer.
- Que vai pagar um lanche pra mim na escola. Lanche completo.
— Fechado! — disse rápida.
- Tá. Que horas isso?
— Amanhã, apartir das oito da noite.
- Vem me buscar em casa?
— Sim.
- Tá bom, então.
— Obrigada, amiga. Te amo.
- Também te amo.
Depois de encerrarmos a ligação, olho para o horário no celular e percebo que daqui a pouco, vou ter que me arrumar para ir à academia com Carol. A menina tem um corpo sem defeitos e mesmo assim faz questão de enxergar. Ela nem ter gordura e mesmo assim enxerga e diz que tem e o que ela propõe? Para irmos na academia. Eu, como uma ótima amiga que sou, aceitei ir com ela, para queimar algumas calorias.
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𝐌𝐄𝐔 𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐒𝐒𝐎𝐑 𝐁𝐀𝐁𝐀𝐂𝐀
Fanfiction𝐒𝐢𝐧𝐨𝐩𝐬𝐞: "Nunca pensei que faria uma loucura tão grande e absurda assim, ao me apaixonar pelo meu professor. E o pior de tudo, é que ele é um completo babaca." O que era para ser apenas umas aulas particulares com o professor babaca, se torno...