11. Olhar 📚

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Um barulho de corneta arde em meus ouvidos, me fazendo esconder o rosto e tampar os ouvidos com o travesseiro. Estava dormindo bem tranquilamente, tendo um sonho bom, até que esse barulho me faz acordar e perder todo esse privilégio.

— Bryan! — Carol gritou, brava, me fazendo descobrir os olhos e ver o que estava acontecendo. — Eu vou matar você!

— A mamãe que pediu pra mim acordar vocês. — ouvi Bryan dizer e Carol soltou um grunhido, irritada.

— Você me paga seu moleque! — ela gritou de novo e escutei a porta do quarto se fechar, com Bryan rindo fora do quarto. — Eu odeio ele. — Carol bufou, voltando a deitar a cabeça no travesseiro.

— A mamãe mandou vocês duas acordarem que o almoço está quase pronto. — Bryan voltou a falar, agora pra fora do quarto.

— Almoço? — falamos juntas, uma olhando para a outra, com uma cara confusa. Carol se virou e pegou seu celular na cabeceira de canto da cama e se virou de volta. — Amiga do céu! — Carol se sentou na na cama, em um pulo e eu fiz o mesmo. — Quase meio-dia! — ela me olhou.

— Acho que dormimos demais. — dou um sorriso torto, achando graça e ainda colocando as coisas no lugar, dentro da cabeça.

— Também, ficamos assistindo série até tarde.

Ela de levantou e foi em direção ao banheiro do quarto, enquanto fui atrás dela, para me trocar e me arrumar para o almoço. Abusamos muito nos episódios. Terminamos a terceira temporada de uma série que começamos a assistir semana passada e acabou que fomos dormir de madrugada. Ou de manhã, talvez. Carol e eu escovamos nossos dentes e fomos nos trocar, para descer e ir almoçar.

Bryan estava na sala, jogando videogame quando descemos e fomos até a sala de jantar, onde a mesa estava sendo colocada. A mão de Carol estava na cozinha, terminando o almoço e o pai de Carol estava terminando de pôr a mesa.

— Foram dormir tarde, não é? — tio Jason supôs, olhando com uma cara, repreendendo nós. Carol sorriu torto.

— Nos empolgamos nos episódios.

— Estavam assistindo série? — Grace, a mãe de Carol perguntou, vindo com uma travessa de espaguete nas mãos e a colocou na mesa.

— Sim. Começamos uma série semana passada e não temos culpa que ela seja muito boa. — Carol disse, já se sentando na mesa e optei por fazer o mesmo, quando senti minha barriga roncar.

— Fiz espaguete, como vocês pediram. — tia Grace diz, se sentando à mesa. — Filho, venha comer. Sai desse jogo.

— Já tô indo, mãe.

Pegamos nossa comida e todos começaram a comer, até que Bryan saiu do videogame e se juntou a nós na mesa. Hoje o dia estava agradável, um sol agradável e certeza que Carol e eu íamos fazer alguma coisa juntas mais tarde. Logo após terminarmos de almoçar, fomos para a sala e tivemos a sorte de ver televisão. Bryan ficou bravo de ter saído do jogo, mas nem nos importamos com o seu drama. Nós somos os mais velhos, Carol disse.

Mais tarde, não tão pouco tempo depois, fomos nos arrumar, porque Carol disse que queria ir no shopping e já estava nos nossos planos de irmos. Ela me emprestou uma roupa melhor e terminamos de nos arrumar. Bryan invadiu o quarto de Carol, olhando para nós de jeito curioso, como se quisesse saber para onde iríamos. Carol já estava irritada com o irmão desde manhã, então eu já estava pronta para ver suas patadas nele.

— Onde vocês vão?

— Não é da sua conta. — Carol respondeu, dando sua primeira parada. Ela ajeitou sua saia e se virou para mim, que estava sentada na cama, esperando por ela.

𝐌𝐄𝐔 𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐒𝐒𝐎𝐑 𝐁𝐀𝐁𝐀𝐂𝐀Where stories live. Discover now