107.

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Anna

Finalmente estamos em casa após 24 horas enfiados naquele hospital, dei graças aos céus quando a doutora nos liberou.

Eu estou saudável e meu bebê também, nunca estive tão feliz com a sensação de que finalmente as coisas estão se encaixando no devido lugar.

Pierre: Vou levar ele lá pra cima e já venho aqui te ajudar a subir as escadas. — Pierre está com a cadeirinha nas mãos com nosso Theo dormindo ali.

Anna: Amor, eu consigo subir tranquila. — Sorrio e observo as escadas e depois ele, a preocupação comigo parece que piorou em 1000%. — Tá tudo bem, só levei um pontinho lá em baixo e nem tá doendo.

Pierre: Tu sabe que perde em bater cabeça comigo, espera aqui que eu já te levo lá em cima. — Aceno com a cabeça desistindo de tentar ganhar essa discussão, ele sorri e leva nosso filho para o quartinho dele e logo desce para me ajudar a subir. — Agora vamo.

Ele me pega no colo igual noiva e eu dou risada daquilo, estou ficando mal acostumada demais com esse homem fazendo essas coisas pra mim.

Ele me coloca no chão do corredor e vamos caminhando até o quartinho do Theo.

Anna: Agora é só a gente né? Madrugadas sem dormir... — Ele ri e eu sorrio observando nosso filho dormir serenamente em seu berço. — Mas independente de como for, eu vou ser grata pra sempre por estar vivendo tudo isso.

Pierre: Eu também pô, e como tu disse uma vez: uma hora a maternidade vai dar retorno e o Theo vai tá indo lá no mercadinho comprar coca pra tu. — Dou risada e abraço ele pelo pescoço, dando um selinho rápido em seus lábios. — Bora tomar um banho? Dona Jô veio pra cá quando nois tava lá no hospital e deixou umas refeições pra gente, principalmente pra tu porque segundo ela você tá amamentando e precisa se alimentar bem.

Anna: Ela tá certa, não tem vitamina melhor pro bebê a não ser o leite materno, e pra isso preciso comer bem. — Dou um cheirinho no seu pescoço e sinto ele se arrepiar. — Vou sentir falta de comer um lanchão com bastante bacon e coca.

Pierre: Gordinha a beça, uma hora a maternidade te dá retorno e tu pede pra ele ir comprar teu lanche. — Nego com a cabeça e saímos do quarto indo em direção ao nosso.

Anna: Ainda bem que eu já deixei as duas babás eletrônicas no jeito. — Mostro o aparelho que deixei em cima da mesa de cabeceira e levo para o banheiro comigo deixando apoiado na pia em frente ao box. — Assim fico mais tranquila de deixar ele sozinho alguns minutos.

Pierre: Essas parada eletrônica quebra um galho danado. — Tiro toda minha roupa e entro debaixo do chuveiro abrindo o registro por completo e deixando a água quente cair na minha cabeça, logo sinto o Pierre entrar atrás de mim.

Anna: Acho bizarro a inhaca que a gente fica depois do hospital, tava louca pra tomar um banho. — Passo o sabonete líquido em todo meu corpo e passo o antibacteriano especialmente na minha região íntima por conta do ponto, sinto uma leve ardência. — Ardeu.

Pierre: Vou fazer uma compressa com água morna depois pra tu ir colocando na minha bucetinha. — Dou risada e ele me acompanha. — Contando os dias pra te comer gostoso de novo.

Anna: Tô ferrada. — Nego com a cabeça e ele me dá um selinho rápido nos lábios, quando vou passar o shampoo no cabelo ouço o choro do Theo tomar conta do banheiro e olho pra baba eletrônica vendo que ele
acordou. — Vai lá papai, deixa a mamãe terminar de lavar o cabelo.

Pierre sai do box rapidamente e se seca colocando a cueca boxer rapidamente e sai assim mesmo do banheiro indo até o Theo, termino de enxaguar meu cabelo e observo a tela da baba eletrônica e sorrio vendo ele ninando nosso filho em seus braços.

Enrolo a toalha na cabeça e visto um vestido curtinho e corro para o cômodo onde os dois estão, quando chego lá vejo o Pierre sentado na poltrona de amamentação conversando com o Theo.

Pierre: Manha pura desse mimadão. — Ele sorri e beija a cabecinha dele. — Não tinha número um nem número dois na fralda.

Anna: Ele deve ter estranhado quando acordou e não tinha ninguém aqui, né judiação de mãe? — Pego ele dos braços do Pierre e aninho ele no meu colo sentindo o cheirinho gostoso de bebê vindo dele. — Cabeludinho lindo.

Pierre: Vou lá em baixo esquentar nosso rango, minha gata. — Ele se levanta e vem até nós me dando um beijo na testa e depois um cheiro na cabeça do Theo.

Anna: Obrigada amor. — Sorrio e vejo ele saindo do quarto deixando apenas uma frestinha aberta, me sento na poltrona e peço para a alexa colocar algum som que deixe o ambiente relaxado, comprei ela especialmente para deixar no quarto do Theo. — Te amo tanto, Theozinho.

Vermelho Fogo [M] Where stories live. Discover now