06.

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Pierre

Não entendi porra nem uma da Anna ter saído daqui desse jeito, já mandei o papo que não mordo...Só se pedir.

Terminei de organizar as paradas na cozinha e logo parti pra boca, tinha uns b.o pra resolver e já fiquei tempo demais atoa.

Dei um toque pra cuidadora da minha avó e pedi para que ela fosse em casa, hoje sepá não tenho hora pra voltar e não curto deixar dona Jô sozinha nessa situação.

Pierre: Eae... — Chego na boca e dou um salve nos vapores que estão em frente a salinha, todos me cumprimentam com respeito.

Lopes: Eae chefe, só pra te avisar que a Allana passou aí agora pouco te procurando... — Coço a nuca já estressado.

Allana é uma das puta que eu como quando tô entediado, só fica no meu pé essa daí.

Já dei um chega pra lá mas parece que curte ser humilhada.

Pierre: Ela falou o que queria?

Lopes: Falou não, mas tava puta que a Anna tava na tua casa pô, as fofoqueira do morro tava tudo comentando e caiu na mente justo dela.. — Falou dando risada e eu acompanhei, mas sem humor nem um. Toda vez que a Anna sobe esse morro é essa porra, geral comentando e eu odeio isso.

Pierre: Eu falo que é só tomação de cu e ninguém acredita, se ela chegar aí de novo pede pra entrar que eu vou acabar com as gracinha...e já deixa avisado pra essas véia do caralho que se ficarem de picuinha com o nome da Anna o bagulho vai pesar, quero isso não.

Lopes confirma com a cabeça e eu entro na salinha pra resolver os b.o que estão pendentes.

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Nem sei quanto tempo passei ali dentro resolvendo b.o de mercadoria das droga quando ouço alguém batendo na porta, olho pro relógio no meu pulso e já são 13h30.

Pierre: Entra. — Falo seco e continuo lendo as papeladas, só me dou o trabalho de olhar quando a Allana fala com aquela voz de puta dela.

Allana: Oi vida... — Da um sorrisinho cheio de malícia e se aproxima de mim, toda cheia de graça.

Pierre: Vida não, pra tu é Pierre e tu sabe disso, já joguei a visão dessas parada Allana. Qual foi que veio aqui mais cedo me procurar? — Falo olhando bem no fundo dos seus olhos e ela sustenta da mesma forma.

Allana: Estressado a beça cara, calma aí. Tava com saudade poxa...não gostei nada de saber que aquela moninha meia boca da Anna tava na tua casa mais cedo. Que merda é essa? Ja conseguiu comer? — Da uma risada de escárnio, falsa pra caralho.

Pierre: Primeiramente respeita a mina, fechou? Segundo, enfia nessa tua cabecinha de piranha que nois não tem porra nem uma, nosso lance é somente fuder e acabou! E se eu tô comendo ela é problema meu, não que eu deva satisfação a você.
Deixa a mina quieta na dela, ela é amigona da minha avó e tu sabe disso, não vou estragar a relação das duas comendo a Anna.

Allana: Tu é um babaca cara, desde sempre é doido pra comer ela e ela nem aí pra tu e mesmo assim insiste. Otario do caralho, nunca vai conseguir nada daquela ali...nunca vi mais sonsa.

Pierre: Vaza porra! — Grito e dou um soco na mesinha puto e levanto na mesma hora, Allana se assusta quando eu pego ela pelo braço e arrasto pra fora da salinha.

Tô pouco me fudendo se vai machucar, não tenho sangue de barata e já tô aturando ladainha dessa mina mais do que devo.

Pierre: Se tu aparecer aqui de novo ou eu souber que tu tá falando besteira da mina por aí...eu juro mermão, o que te espera é uma maquininha de raspar cabelo e surra de madeira molhada. Tá entendendo caralho? Some da minha vista!

Allana: Isso não vai ficar assim! — Da um berro e eu respiro fundo pra não sacar minha glock e dar uma logo na testa dessa filha da puta.

Lopes: Bora Allana, vai caçar teu rumo filha. — Allana da uma última olhada e sai, sei que vai querer causar por conta dessa situação toda, mas já deixei avisado que não vai ter próxima. Tô doido pra deixar uma careca.

Pierre: Fica de olho nela vocês aí, quero ela causando com a Anna não.

Vermelho Fogo [M] Onde histórias criam vida. Descubra agora