37.

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Pierre

Chego na favela o mais rápido que consigo, deixo o carro na entrada do morro e pego carona na garupa de um dos meus vapores para chegar no cativeiro mais rápido.

Sem k.o, tô na sede pra matar esse filho da puta.

Vou fazer ele implorar, e mesmo assim não vai adiantar porque o lugarzinho dele no inferno tá guardado.

Chegamos na frente do cativeiro e abro a portinha para entrar, na hora que piso o pé dentro do local já sobe um cheiro insuportável de carne queimada.

Os cara tão empenhado mesmo em fazer ele sofrer.

Cumprimento os seguranças e logo vejo o Preto sentado numa cadeira na frente do Marcão, que está irreconhecível.

O homem está sentado numa cadeira com as mãos e os pés amarrados, completamente nu e com a pele em pura carne vive. Sem tirar e nem por.

Pierre: Eae seu cuzao do caralho! — Já chego metendo o pé no seu peitoral com força que faz ele cair pra trás com tudo no chão, o homem grita de dor. — Tem religião? Se não, começa a orar pra qualquer bagulho, porque o que eu quero fazer com você até o diabo treme.

Viro ele de barriga pra cima e coloco ele novamente sentado na cadeira, pego meu canivete afiado que estava no meu bolso e começo a passar o mesmo na pele de sua bochecha que esta pendurada por conta da água quente que jogaram nele.

O homem começa a gritar de dor.

Marcão: Pelo amor de Deus, ME MATA LOGO! — Fala implorando com a voz fraca, sorrio e termino de cortar aquela parte nojenta de sua pele.

Pierre: Te matar? — Dou risada. — Fácil demais, você merece passar pelo pior dos piores sofrimentos....o que tu causou na vida da minha mulher não tem perdão! E isso serve de aviso pra aquele bando de cuzao do teu batalhão, o mlk tá gravando tudo pra mandar pra eles.

Aponto pro Preto que está com o celular levantado em nossa direção e me viro para a câmera.

Pierre: Isso daqui é o que acontece quando vocês mexem com pessoal de bandido! Esse filho da puta além de ter queimado a loja da minha mulher, agrediu ela na judiaria! Então fica de alerta seus bando de safado, pensem 100 vezes antes de vir me peitar. — Falo sério e mando o dedo do meio, me viro novamente para o homem e dou risada vendo seu estado deplorável.

Pego um canivete russo, um dos mais afiados do mundo e aproximo a lâmina um pouco abaixo de seu pescoço.

Sem pensar muito finco aquele canivete em sua pele e desço até abaixo do seu umbigo, fazendo um corte na vertical de seu corpo.

Sinto o sangue escorrer em minhas mãos e tiro o canivete dali, limpo o mesmo com uma flanela com álcool e o guardo onde estava.

O homem a minha frente grita a todos seus pulmões, agonizando com aquele corte fundo e o sangue caindo como cachoeira nas suas pernas até o chão.

Sorrio e olho para os homens que estavam ali observando tudo em silêncio.

Pierre: Fica a critério de vocês o que fazer com o corpo desse merdinha, logo logo ele morre, se os órgãos não pararem antes ele morre de infecção. — Ando em direção a porta de saída, mas antes olho para o Preto. — Manda esse vídeo pros gambé, quero ver tentar me peitar depois disso.

Saio do cativeiro e vou até a salinha da boca, lá tem um banheiro simples com chuveiro.

Tô fedendo pra caralho cheio de sangue daquele verme, preciso tirar essa sujeira de mim antes de ir ver a Anna.

Mando mensagem pro Preto me trazer uma troca de roupa e logo ele aparece ali me entregando, tomo um banho quente tentando relaxar meus músculo, o que é impossível.

Me esfrego com a bucha e sabão umas 5 vezes pra ter certeza de que não tem mais nem um resto daquele cuzão.

Saio do box, me seco, coloco minha roupa e tênis, escovo os dentes e passo um perfume.

Pego a chave da moto que estava na gaveta da mesa e vou em direção a mesma, partindo pro hospital ver minha gata.

Espero que ela esteja melhor e acordada.

Vermelho Fogo [M] Where stories live. Discover now