Depois de quase DEZ minutos rodando consegui achar uma bendita vaga em frente à praia, nem que me pagassem muito dinheiro ia parar longe e andar nesse sol...ainda mais com essa barriga pesando.
Pego a bolsa e saio do carro esperando o Rô, travo o veículo e saímos em direção a areia.
Rô: Melhor pegar um lugar com mesa né?
Anna: Sim amigo. — Seguimos até uma mesa em frente o mar, coloco minha bolsa em uma cadeira livre e tiro a saia de praia que estava vestindo ficando apenas de biquíni.
Rô: Amiga, tu tá radiante grávida... — Ele me olha com carinho e acaricia minha barriga. — E mais linda do que nunca.
Anna: Assim você me deixa tímida, bicha! — Ele da risada e eu beijo sua bochecha. — Mas obrigada, tô me sentindo radiante mesmo...e muito feliz.
Rô: Você merece, minha felicidade é te ver feliz. — Abaixa de leve a cabeça dando um beijinho na minha barriga. — Padrinho te ama viu?
Anna: Ele ou ela também te ama. — Sorrio. — Acho que vou pegar um milho cozido e água de coco.
Rô: Pede pra mim também, vou dar um pulinho ali na água. — Balanço a cabeça e observo ele indo até a água, enquanto isso peço nosso milho e coco gelado.
Aproveito para tirar uma foto da minha barriga e postar no stories do instagram enquanto não chega.
estrellaanna storie:
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021pierre: barrigão lindo do pai 🤍
Sorrio com o comentário do Pierre e dou um coraçãozinho, depois respondo.
O cara chega com nossas comidas e bebidas e eu agradeço já deixando pago, começo a comer o milho cozido na manteiga e quase dou um gemido de satisfação de tão gostoso que tá isso aqui.
Rô: Nem me espera né gordinha. — Dou risada.
Anna: Teu afilhado tá com fome pô.
Rô: Minha afilhada, tô rezando pra ser uma menininha.
Anna: Quero ver tu com essa boca de microfone conseguir guardar segredo até o dia da revelação. — Ele gargalhada enquanto toma a água de coco.
Rô: Tu não me respeita mermo né, porra...
Anna: Te amo bebê. — Jogo um beijo pra ele que me dá a língua, pior que criança.
Passamos o dia na praia e quando deu 16h30 resolvemos pegar as coisas e partir pra casa, antes de entrar no carro joguei uma água no corpo na ducha do quiosque pra tirar a meleca do protetor solar e areia.
Me seco com a toalha e coloco as coisas no porta malas, entro no carro e dou partida indo levar o Rô até seu prédio.
Anna: Tá entregue meu bem. — Ele me dá um beijo na bochecha e um na barriga.
Rô: Obrigada meu amorzinho, vai com cuidado vocês dois. — Ele sai do carro e acena, espero ele entrar e volto o carro para a rua indo direto pro vidigal.
Estou na metade do caminho ainda e percebo que tem a merda de um carro me seguindo já faz uns cinco minutos, pensei que era coisa da minha cabeça mas percebi que não era quando comecei a fazer uns caminhos aleatórios e mesmo assim a pessoa continuou me seguindo.
Aproveito que meu celular está no suporte do painel e quando vou tocar nele e ligar para o Pierre, dando mais uma olhada no retrovisor, vejo que o carro está mais próximo...porém não é isso que me assusta.
No banco do passageiro da frente quem está sentada é a Raquel, minha mãe.
E quem dirige é um cara que nunca vi na vida, que porra tá acontecendo?
Acelero mais o carro mesmo sabendo do perigo, não ligo pra mim mas sim para meu filho que estou carregando.
Consigo ligar para o Pierre e deixo no viva voz do carro, preciso prestar atenção no trânsito e pedir ajuda.
Ligação ON.
Pierre: Fala minha princesa.
Anna: Pierre pelo amor de Deus, me ajuda.
Pierre: O que aconteceu? — Sinto a voz dele engrossar.
Anna: Tô voltando da praia e tem um carro me seguindo, é a Raquel...Pierre, eu tô com medo.
Pierre: Manda a localização de onde tu tá agora, vou atrás de tu. — Ouço um burburinho atrás e sei que ele tá chamando a contenção dele. — Ela tá sozinha? Sabe me dizer o carro?
Anna: Não, tem um cara dirigindo...e-eu acho que é um onix, onix preto....Pierre.. — Tento respirar fundo focando na direção a minha frente mas minha garganta formou um bolo enorme, não posso desestabilizar agora.
Pierre: Tamo indo aí, fica calma! Se eu pegar essa parasita eu mato sem dó, puta merda... — Ele fala baixo e ouço barulho de muitas motos. — Tem uma galera aí perto de onde tu tá, eles vão chegar primeiro que eu.
Anna: T-ta bom...
Whatsapp OFF.
Desligo o telefone e olho mais uma vez pelo retrovisor, eles não estão mais perto igual antes.
Segundos depois vejo aproximadamente 6 motos aparecerem atrás de mim sendo 3 rodeando o carro que a Raquel está, uma das motos vai até o meu lado e vejo que é o Preto e ele pede pra eu estacionar no próximo meio fio.
Estaciono o carro e desligo o mesmo, apoio a cabeça no volante e começo a chorar extremamente nervosa.
Alguém abre a porta e toca meu ombro.
Preto: Tá passando mal Anna? — Ele segura meu rosto e me faz olhar pra ele. — Quer ir pro hospital?
Anna: N-não...Preto, minha mãe.
Preto: Pierre já chegou e tá ali no carro, fica aqui por enquanto...eu tô aqui, fica calma. — Um dos segurança chega até mim e me entrega uma garrafa de água, todos com a maior cara de assassino.
Bebo o líquido em goles pequenos e acaricio minha barriga, tentando ao máximo ficar mais calma pelo meu neném...
Única coisa que eu quero saber é o porque dessa mulher ter reaparecido e porque tava me seguindo igual uma psicopata.