17.

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Pierre

Chegando no restaurante já cumprimentei a galera que já me conhecia e peguei uma mesa de frente pra vista, coisa mais linda meu rio de janeiro.

Puxo uma cadeira pra Anna sentar, que me agradece com um sorriso tímido, dou a volta e me sento de frente para ela.

Anna: Aqui é lindo demais, nossa.... — Diz toda admirada olhando para a vista a sua frente.

Pierre: Demais pô, uma calmaria que só. — O garçom chega com os cardápios e ela agradece. — Vai querer o que? — Aproveito e já chamo o garçom de novo.

Anna: Eu vou querer um filé de frango à parmegiana com porção de fritas e um suco de laranja, por favor...

Pierre: Trás uma fejuca pra mim e uma coca com gelo e limão.

Garçom: Ok, mais alguma coisa? — Eu olho pra Anna e e ela nega com a cabeça. — Logo logo traremos a refeição de vocês, muito obrigada.

Anna: Tava vendo as fotos daqui e vi que tem até hospedagem né? Tem um quarto que é todo aberto, da pra ver o rio todinho....

Pierre: É pô, quer vir aí qualquer dia? Nois passa a noite gostozinho, vê o pôr do sol nascer... — Ela olha pra minha cara como se realmente pensasse no assunto, meu sonho. — Vamo pô? Sem k.o.

Anna: A gente vai vendo... — Nossas comidas chegam e ela sorri em agradecimento para o garçom, simpática demais, nunca vi.

Pierre: Tá gostoso? — Falo começando a comer enquanto vejo ela fazendo o mesmo.

Anna: Uma delícia, bem comida caseira do jeito que eu gosto..

Pierre: É pô, dahora demais...

Comemos em silêncio e vez ou outra puxamos um assunto aleatório, após terminarmos ela se estica na cadeira passando a mão na barriga. Dou risada da cena.

Anna: Comi a beça, mas ainda cabe um açaízinho...

Pierre: Pede aí pô

Anna: Posso mesmo? — Faço que sim com a cabeça e ela chama o garçom fazendo seu pedido. — Não quer nada de sobremesa?

Pierre: Tô suave, curto muito doce não.

Anna: Você é estranho. — Dou risada e chuto a perna dela por baixo da mesa. — Ó, agressão. Pode isso dono do vidigal?

Pierre: Cala a boca e toma seu açaí maluca. — Ela da risada e começa a tomar o açaí, parecendo uma criança.

Quando terminou ela agradeceu e nos levantamos, peguei no braço dela e levei ela pra um canto mais afastado do mirante, onde também dava pra ver a vista linda dali.

Pierre: Dona Jô tá com saudade de tu, vai lá quando?

Anna: Também tô com saudade dela, preciso ver direitinho...quando ela tira o gesso?

Pierre: Vai demorar uma cota ainda, mó veneno...

Anna: Pois é, mas ela é fortona logo melhora... — Faço que sim com a cabeça e ela se vira pra mim, ficando de costas para a vista e encostada no guarda corpo. — Valeu pelo almoço, aqui é muito lindo.

Pierre: Que nada pô, agora vou te chamar sempre... — Ela da um daqueles sorrisos e eu retribuo, chegando mais perto e envolvendo meus braços na sua cintura. — Sou doido por tu, tá ligada né?

Anna: Pierre... — Ela respira fundo e trêmula, fecha os olhos e me responde. — Você não facilita nada pra mim cara...

Pierre: Você que tá dificultando a parada.... — Aproximo meu rosto do dela e dou um beijo na sua bochecha, bem próximo ao canto da boca. — Tu sabe que a gente tem tudo a ver...

Anna: Você não vale nada Pierre....não quero isso pra mim.

Pierre: Por você eu valho milhões, sou doido por tu e tu não enxerga isso... — Falo baixo no seu ouvido e sinto ela se arrepiar todinha. — Se você não sair daqui eu vou te beijar, minha Estrella...

Anna: E se eu quiser que você me beije? — Ela fala no mesmo tom ainda com os olhos fechados, dou um sorriso de lado e uma das minhas mãos vai para seu rosto, tirando uma mecha de cabelo dali.

Seguro seu rosto com a mão direita e faço carinho na sua bochecha, admirado pelo fato da garota a minha frente estar completamente entregue a mim naquele momento.

Aproximo mais o rosto do dela e vou dando pequenos beijos em toda sua face.

Testa, nariz, bochechas, queixo...e dou um leve chupão em seu pescoço, a ouço soltar um leve gemido.

Esse é o meu caos, sem aguentar um segundo sequer eu tomo sua boca com a minha e peço passagem com a língua imediatamente, ela sem pensar duas vezes retribui meu beijo.

Nossas línguas travam uma batalha, como se estivéssemos esperando aquilo por muito tempo, e realmente, a vontade de beija-la era de anos.

Sugo sua língua, mordo seus lábios, e a beijo como se o mundo fosse acabar naquele momento.

Não quero que acabe. Nunca.

Ela passa seus braços em volta do meu pescoço, e com uma das mãos arranha minha nuca, intensificando ainda mais os beijos.

Desço a mão que estava no seu quadril até sua bunda redonda e grande e aperto com toda a minha força, logo deixando um tapa ali.

Pierre: Eu quero te foder olhando o pôr do sol do mirante, Anna. — Digo sem fôlego ainda com a boca colocada na dela. — Se você soubesse o auto controle que eu tô aqui, só não te viro e como essa buceta aqui mermo porque tem gente na parada.

Anna: Pierre.... — Ela respira fundo e percebo que esfrega uma perna na outra.

Pierre: Tu tá excitada né? — Sorrio e mordo seu lábio inferior, vendo sua boca completamente inchada pelo nosso beijo. — Passa uma noite comigo amor, você não vai se arrepender...

Anna: A gente não pode Pierre, a g-gente.... — Não permito que ela termine e dou outro beijo na boca dela, logo em seguida olhando no fundo dos seus olhos.

Pierre: Vou reservar o quarto pra nois aqui e vou te pegar na sua casa hoje as 21h. Não tem saída, eu quero você e você também me quer...vamo fazer isso acontecer, tô doido por tu Anna.

Anna: Não faz eu me arrepender disso, por favor...

Pierre: Jamais minha Estrella, você sempre foi minha. — Sorrio de lado e dou um selinho demorado naquela boca gostosa, pego na sua mão e saímos dali em direção a moto. — Nem sei se vou conseguir fazer meus corre agora, consegui beijar a mulher mais gata desse rio de janeiro e ainda tô de pau duro.

Anna: Você é muito exagerado cara, que isso! E vai pra casar tomar um banho gelado, eu hein... — Ela da risada e sobe na garupa, se apoiando em mim.

Pierre: Exagero nada, tá critica a situação. — Dou outro selinho demorado nela e dou partida na moto, indo em direção a pista. — Tu vai pra casa ou pra loja?

Anna: Pode me levar pra casa, o Rô mandou mensagem dizendo que hoje tá de boa e se tiver entrega ele mesmo faz.

Pierre: Pode pá madame, vou te levar em casa.

Vermelho Fogo [M] Where stories live. Discover now