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Anna

Seis meses depois...

Já estou na reta final da minha gravidez, e a cada dia que passa minha ansiedade para conhecer o Theo só aumenta.

Tive minha última consulta com a minha ginecologista obstetra na semana passada e ela disse que a qualquer momento meu bebê pode querer sair do casulo, hoje entro na 40° semana de gestação, ou seja, está mais perto do que nunca.

Theo está mais quietinho esses dias e perguntei sobre para a doutora e ela disse que é super normal, fiquei mais aliviada ainda mais quando ouvi o coraçãozinho dele batendo.

Esses meses foram muito bons, estou me sentindo mais feliz, estou indo para a terapia pelo menos duas vezes na semana, o Pierre ainda continua sendo o chefão do Vidigal, Ronald safado arrumou um bofinho lá na pista. Estou muito feliz, por tudo.

A tempestade sempre esteve presente na minha vida, mas agora posso afirmar que a calmaria veio e agradeço muito ao universo por isso.

É claro que por se tratar deu ser a mulher do Pierre as coisas são mais complicadas, tiveram algumas invasões no Vidigal, mas graças a Deus estamos sendo muito bem escoltados.

Zeus deu a palavra dele e realmente cumpriu.

Pierre: Cheguei vidona. — Sorrio ao ouvir a voz do meu noivo e viro a cabeça em sua direção, ele vem até mim e me beija com carinho passando a mão na minha barriga. — Barriguda linda.

Anna: Vou sentir falta dela, mas não vejo a hora do Theo nascer logo. — Dou risada e suspiro. — Essa melancia tem me pesado demais.

Pierre: Agora rezar pra ele querer sair do conforto da tua barriga e vir pra nois. — Ele coloca duas sacolas grandes em cima da mesa e me olha. — Trouxe lanche pra nois comer.

Anna: Você é o melhor do mundo. — Me sento na cadeira e abro a embalagem com um x-tudo dentro, pego um guardanapo e dou a primeira mordida sentindo o sabor do alimento, mas quando engulo sinto minha barriga endurecer na hora. — Nossa, minha barriga endureceu a beça agora.

Pierre: Será que o lanche vai fazer o Theo nascer? — Dou risada e ele se senta ao meu lado colocando a mão na minha barriga, ele me olha com os olhos arregalados. — Caralho mané, tá parecendo que colocaram cimento na tua barriga.

Anna: Ele pode nascer a qualquer momento amor, então vamos avaliando...— Tomo um gole de coca e mordo outro pedaço do lanche. — Será que ele vem hoje a noite?

Pierre: Tomara né? Louco pra ver o rostinho desse molecão. — Sorrio emocionado e acaricio o topo da minha barriga. — Tô aqui contigo, tu não tá sozinha.

Anna: Eu sei amor, obrigada. — Dou um selinho nele e conversamos vários minutos sobre bobeiras e quando termino meu lanche junto tudo e o Pierre leva para a cozinha.

Ele me ajuda a subir para o quarto e vou até o banheiro tomar um banho rápido, visto um top e um
short, volto para o quarto e me deito na cama.

Anna: Ainda bem que eu já arrumei a mala com as coisas do Theo e as minhas, imagina deixar pra última hora? Ia ter que pedir pra Íris vir arrumar pra mim.

Pierre: Papo reto, mas tu e precavida e já ajeitou tudo. — Aceno com a cabeça e ele beija minha bochecha. — Tô cansadão hoje, chegou uns menó pra aprender a atirar e pensa no sol que tava lá no morro. Lopes quase desmaiou.

Anna: Coitado de vocês, pior que ele é super branco deve ter ficado queimado a beça. — Olho para o rosto do Pierre e vejo seu nariz todo avermelhado. — É inteligente vocês usarem protetor solar, sabe? Prevenir queimadura e um câncer de pele.

Vermelho Fogo [M] Where stories live. Discover now