Eu tinha tentado dormir, aproveitando a calmaria do fim de tarde e Camila deitada comigo na cama, mas eu não conseguia desligar, minha mente ficava a todo momento me lembrando que Miguel foi baleado no quarto ao lado, que a qualquer momento Bruno poderia aparecer com mais homens e matar todos nós.
Ouvi um latido na rua e me levantei com cuidado para não acordar a ursinha, fui até a janela e fiquei lá olhando, procurando qualquer sinal de algum invasor ou movimento estranho na rua.
- Não consegue dormir? - ouvi a voz sonolenta e me recriminei por tê-la acordado, ela tinha que descansar depois de toda a agitação.
- Desculpa, não queria te acordar. - murmurei ainda focado na janela, procurando qualquer coisa na rua, qualquer perigo.
- Vem aqui, senta do meu lado e me conta. - aquilo não era um pedido, dava pra ver que ela estava ordenando, mas eu continuei ali olhando para a janela. - O que aconteceu?
Bufei ainda tenso, me sentindo incapaz de tirar as imagens da minha cabeça, toda aquela preocupação parecia não deixar meu sistema.
- Estou pensando em Miguel e Bruno, se aquele desgraçado não acabou temos que ficar alerta. - confessei de uma vez, talvez fosse bom colocar aquilo para fora.
- Ele não vai voltar Vitor, não hoje ao menos estando machucado. - ela insistiu batendo a mão no colchão. - Você precisa dormir, anda deita aqui.
Me sentei e ela não hesitou em se deitar ao meu lado, colocando a cabeça sobre meu peito deslizando a mão por meu peito. Mesmo com seus toques e com ela tão próxima de mim, eu continuava a encarar a janela.
Mas antes que eu esperasse ela se ergueu, jogando uma perna sobre mim e me montando.
- O que está fazendo? - questionei, mesmo que já fosse óbvio o que ela queria com aquilo, me surpreendi com sua ousadia.
- O que acha que estou fazendo? - Camila me deu um sorriso sensual, antes de agarrar meu rosto e me beijar.
Sai do meu estado surpreso e agarrei a cintura dela, apertando ainda mais aquele corpo gostoso contra mim. Nossas línguas se enroscaram deslizando como eu queria fazer com meu pau dentro dela.
Só de lembrar o quanto ela era apertada, meu pau pulsava dolorido dentro da cueca, eu queria me enterrar na sua boceta quente, mas precisava me controlar, estava adorando Camila tomando todo o controle.
Ela rebolou no meu colo, se esfregando em minha ereção e eu subi as mãos por suas coxas, levantando o roupão que ela tinha enrolado no corpo, quando minha mão alcançou sua bunda eu descobri que minha ursinha não estava usando nada por baixo.
- Tão pronta pra mim, já estava pensando nisso antes de vim pra cama? - a mão pra frente e esfreguei meus dedos em sua fenda, vendo o quanto já estava molhada.
Movi minhas mãos para a frente do roupão e desatei aquele nó rápido e afastei os lábios dos delas, só o suficiente para livrar o corpo dela e deixar ela completamente nua em cima de mim.
Camila desceu as mãos por meu abdômen e segurou minha ereção sobre a cueca, seus dedos apertaram meu pau antes de puxar o cós para fora.
- E você já está pronto pra mim. - ela subiu e desceu a mão, me masturbando.
- Mas quero seu gosto na minha boca antes.
Segurei sua bunda a erguendo e ajudando ela a se virar até que estivesse de costas para mim e que sua boceta pairasse sobre meu rosto. Esfreguei meu nariz sentindo seu cheiro delicioso e esfreguei minha língua do clitóris até sua entrada.
- Vitor... - Camila gemeu rebolando contra minha língua e eu acertei um tapa em sua bunda, fazendo a safada pular em cima de mim.
Fechei os lábios em volta do clitóris inchado e suguei sentindo suas pernas estremecerem em torno da minha cabeça.
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Os Chefes do Morro
RomanceCamila cresceu no interior de São Paulo com os pais conservadores, sempre viveu uma vida regrada e pouco conhecia da vida de crimes e de toda maldade que cercava o mundo. Mas isso muda quando seus pais morrem em uma enchente e sua única parente vivi...