Imagines

Part.2 Sherlock Holmes - Invisible String

Antes que ele pudesse começar a entender o que ela queria dizer, Enola se levantou e pegou a folha de papel mais próxima que ela pudesse alcançar.

"Você, meu querido irmão idiota", ela zombou, pegando o boletim enrolado e batendo na parte de trás de sua cabeça. "- passaram muito tempo ouvindo apenas sua lógica."

Sherlock esfregou as costas dele, mas sentiu uma vontade iminente de rir. S/n claramente deixou uma impressão significativa em sua irmã, que de outra forma nunca havia falado mal dele. Esse sempre foi o forte de S/n.

Enola beijou seus dentes em aborrecimento. Eles fizeram não tem o luxo de sentar e relembrar. Não quando S/n estava se aproximando da estação a cada segundo que passava.

"Sherlock", ela gritou, colocando a mão em seus ombros, embora resistindo à vontade de sacudi-lo descontroladamente. "Você acredita que S/n é uma pessoa pela qual vale a pena lutar?"

Ele acenou com a cabeça uma vez, então rapidamente percebeu o que ele precisava fazer exatamente isso. Ele precisava lutar. Nem um momento depois, o detetive estava se levantando de sua cadeira e vestindo seu casaco e chapéu antes de sair correndo pela porta, sua irmã logo atrás dele.

No entanto, seus pés pararam de repente quando olharam ao redor do gramado vazio. Sherlock xingou baixinho chutando as pedras no chão em frustração. Sem conhecimento de carruagem, eles não tinham como chegar à estação antes que o trem de S/n partisse.

"Nunca chegaremos a tempo", resmungou Sherlock.

Ele se virou para sua irmã cujos olhos pousaram nas duas bicicletas encostadas no portão da frente. Ela se virou para ele com um sorriso.

"Tudo isso é uma questão de perspectiva."

Sem outra opção viável, Sherlock se viu pedalando sua velha bicicleta que ele montou pela última vez quando era uma mera criança. Eles mal tinham passado pelo portão quando ele começou a lutar.

"Sherlock, você vai precisar pedalar mais rápido ou nunca chegaremos a tempo", gritou Enola.

"Bem, você vai ter que me desculpar se estou achando difícil pedalar uma bicicleta que eu andava quando tinha 12 anos", ele revirou os olhos, ficando frustrado com sua bicicleta, sua irmã e ele mesmo.

Enola bufou e tentou pensar em uma maneira de melhorar suas chances de chegar à estação. Por sorte, ela e S/n passaram várias tardes andando pela área local e descobrindo caminhos e atalhos escondidos. Ela levou alguns segundos para pensar em um atalho que desceu a ladeira para explicar a incapacidade de Sherlock de pedalar sua bicicleta.

Infelizmente, Enola superestimou a capacidade de seu irmão de dirigir e subestimou o quão estreito e sinuoso era o atalho. A primeira vez que eles caíram e foram rolando por um campo lamacento, ela suspeitou que Sherlock contaria suas perdas e preservaria sua dignidade.

Quando ela o viu se levantar depois de cada queda e continuar a andar de bicicleta apesar de estar coberto de aparas de grama, lama e contusões leves, Enola sabia que havia subestimado o quanto ele se importava com S/n.

O trem das 9h estava embarcando e S/n sentiu seus pés arrastarem enquanto se aproximava relutantemente da porta de entrada. Seu tio Francis entrou no vagão do trem e estendeu a mão para a sobrinha. Ela a levantou e deu um passo até ouvir a única voz que estava faltando há semanas.

"Pare!"

S/n deu um passo para trás e se virou para ver de onde vinha a voz, seus olhos se arregalaram quando viu Sherlock passando por várias pessoas com Enola o seguindo de perto. Ela engasgou baixinho, incapaz de acreditar plenamente que ele estava de fato correndo atrás dela.