Capítulo 100 - Única

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Lauren Jauregui  |  Point of View





Eu me atirei no sofá, não aguentava mais correr, como jantamos no Mc, Lu e Bia tomaram um Milk-shake e ficaram
elétricas. Olhei no relógio e ele marcava duas e quinze, mas pela euforia de Camz com as meninas, elas não vão parar.

Levantei e cheguei à cozinha, corremos tanto que estou morrendo de sede. Peguei a jarra e levei para sala, procurei Lu e entreguei o copo a ela. Ela bebeu tudo.

— Maizi... – Ela disse e eu enchi o copo novamente. Ela bebeu tudo e me entregou o copo.

— Mais? – Ela negou e continuou procurando elas.

Voltei para o lugar onde ela contou e fiquei esperando. Depois de um tempo, Bia se salvou.

— 1, 2, 3 por mim! – Ela disse e Lu veio com um beicinho incrivelmente fofo.

— Num vale... calalada! – Ela disse e eu arregalei meus olhos, fuzilei Bia com o olhar.

— Viu? Isso que dá ficar falando essas coisas na frente da sua irmã. – Eu disse e entreguei a jarra para ela, que bebeu água, mas tinha uma expressão culpada. — As duas subam para o banho e nunca mais repete isso, Luana. Nenhuma das duas, mas você já está de castigo, Bianca. Nada de jogos e nem toque naquele skate.

— Mas mãe...

— Vai me questionar? – Ela negou e deixou o jarro sobre a mesa de centro. — A brincadeira acabou, Camila. Vai para o banho também. – Camila apareceu depois de um tempo e não estava entendendo nada. Bia já estava subindo as escadas com a irmã.

— O que houve? – Camz perguntou e bateu no pilar. — 1, 2, 3 por mim! – Ela disse e eu sorri.

— Acredita que a Luana repetiu o palavrão do carro?

— Sério? – Ela me pegou no colo e caminhou para área externa.

— Você não liga?

— Ligo, mas estou com muita saudade de vocês para me preocupar com isso agora.

— Camila não! – Eu disse e logo já estávamos imersas. A água da piscina estava mega fria. Subi e logo ela me abraçou. — Sua louca! Está frio.

— Eu posso resolver esse problema. – Ela disse e sua mão adentrou meu cabelo, colando nossos lábios e me prensando na beira da piscina.

Abracei o pescoço dela e rodeei sua cintura com minhas pernas. A língua dela explorava minha boca avidamente, a mão maltratava meu couro cabeludo puxei o cordão da calça dela e com meus pés a tirei. Ela olhou para trás e certificou que as janelas das meninas estavam fechadas, abriu meu short e eu tirei.

O beijo desesperado que veio em seguida despertou meu corpo inteiro e a possibilidade de sermos pegas estava
aflorando minha libido. Camila tirou seu membro para fora da cueca e logo me penetrou.

— Ah... – Eu gemi no ouvido dela e seu corpo estremeceu. Ela começou a me estocar de forma forte e rápida, enquanto gemia no meu ouvido e aquilo me enlouquecia.

— Gostosa... Lauren... porque tão... deliciosa? – Ela disse e meu pescoço foi gostosamente massacrado por seus chupões.

— Deliciosa... é você. Céus! – Senti meu corpo estremecer, apertei aquele pau gostoso e logo desfaleci em seus braços. Ela estocou mais algumas vezes com dificuldade e logo apertou meu corpo contra o dela.

Por mais tonta que estivéssemos, ela nos vestiu...

— Para evitar constrangimentos... – Ela disse e me abraçou.

— Quando você tem esses excessos esqueço que é uma monge.

— Hey... não sou monge, sou conselheira. – Ela disse e selou nossos lábios. — Precisamos esvaziar a piscina, amanhã
a lavo. – Assenti e selei nossos lábios várias vezes.

— Podemos falar sobre o castigo de Bianca?

— O que? Porque minha princesa está de castigo? – Ela disse e me encarou rapidamente.

— Ela tem que aprender que é o exemplo da Luana.

— Lauren... ela não é nem metade do que eu fui na idade dela.

— E aonde aquilo te levou? – Ela me encarou por um tempo.

— A conhecer a mulher da minha vida. – Ela disse abrindo um sorriso e me abraçando.

— Para, boba. Eu estou falando sério.

— Ok. Vamos deixá-la de castigo, levando em consideração minha vasta experiência na área, ela não pode encostar no skate.

— Exatamente isso. – Ela assentiu e beijou minha testa.

— Espere um pouco, pois você é bem sensível, vou buscar uma toalha para você não pegar a friagem da noite. – Assenti e a abracei forte.

Após uns minutos estávamos no chuveiro. Ela encostou a mão na minha barriga e eu sorri.

— Não estou grávida, estou gorda mesmo.

— Não fale besteira. Você está ótima.

— Você sempre quer sentir minha barriga quando suspeita de gravidez.

— Não é isso... ok é, mas não queria ofender você.

— Eu sei que não. – Eu disse e me inclinei, selando nossos lábios.

Ela me abraçou e depois saímos do chuveiro.



Camila Cabello  |  Point of View




No domingo, nos reunimos na casa dos meus pais, ele e eu estamos na varanda, ele estava fazendo um churrasco e Lauren estava na cozinha, preparando minha salada.

Depois de pronta, ela e minha mãe sentaram a beira da piscina, Bia e Lu estavam correndo pelo jardim.

— Está cem por cento, filha? – Meu pai perguntou e eu puxei a cadeira mais para perto.

— Sim. O tempo no templo foi mais que iluminado.

—  E as meninas?

— Bia é a mãe escrita e desenhada, geniosa e mimada, mas é uma boa menina. E Lu é essa fofura gordinha que me faz rir até do bum dia.

— Elas são ótimas. As três ficaram muito abaladas com a falta que sentiram de você.

— Sabe quando se acostuma com uma dor e ela só dói quando lembramos?

— Acho que sei.

— Eu estava tão concentrada que nem percebi a falta que elas fizeram, mas quando cheguei perto de cada uma, senti tudo em uma intensidade maior.

— Sei sim. – Lauren cruzou e depois voltou com um prato, me entregou e beijou minha bochecha.

— Come um purê de batata e cenoura, você não tomou café. – Assenti e ela sorriu.

— Obrigada, amor.

— Não me agradeça. – Meu pai observou a cena atento. Ela sentou ao lado de minha mãe e Bia sentou no colo dela.

— Lembra, papa? Eu disse que era ela. – Ele sorriu.

— Pensei que fosse seu primeiro drama adolescente e que viriam mais vinte Lauren’s.

— Impossível. Como ela só existe uma. – Eu disse e comi o purê maravilhoso preparado por minha esposa.

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