Capítulo 13 - Grande Noite

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Camila Cabello  |  Point of View






Entrei no quarto e Lauren estava olhando meus CDs. A abracei por trás e depositei um beijo no pescoço dela. Ela aconchegou-se aos meus braços e acariciou minhas mãos que repousavam em minha barriga. Ficamos assim, eu arrastava meu nariz pela nuca dela, a pele dela se arrepiava e ela escolhia um analisava minha coleção de CDs.

Não falamos nada, mas estava tão gostoso ali, às vezes me pergunto como posso ter mudado tanto em tão pouco tempo. Às vezes até eu duvido da minha mudança, mas Lauren é tão incrível que não posso perdê-la agora.

O meu inconsciente me fez aperta-la mais depois deste pensamente e ela sorriu.

— Calma, Camz. Eu não vou fugir. – Ela disse e eu mordi de leve a pele de seu pescoço.

— Estou me prevenindo.

— Isso é bom.

— Por quê?

— Demonstra que você se importa. – Eu a soltei e parei ao lado dela.

— Lógico que me importo. Você pensa o contrário?

— Você não é uma pessoa que fala muito sobre você ou sobre o que realmente pensa sobre nós. Por isso eu disse que te ajudaria hoje, pois foi a primeira vez que você realmente falou o que sentia.

— Eu mudei muito por você, Lauren. Eu nem sei a confusão que minha cabeça está no momento, não entendo direito o que estou sentindo, mas eu sei quando uma pessoa me faz bem. Você me faz muito bem. Esse eu mudei não é no sentido ruim, eu me sinto uma pessoa melhor e é por causa de você. Eu nem sei onde estaria e não teria comido o estrogonofe da minha mãe. Não teria visto o sorriso enorme que ela tinha por sair. Eu perdia muitas coisas aqui em casa e eu nem me ligava nessas coisas. Eu não sou boa nesses lances de relacionamento, mas eu estou me esforçando.

— Você está se saindo muito bem, Camz. É difícil conversar sobre essas coisas de qualquer forma, mas isso que você falou me tranquilizou muito. Eu espero mesmo que você tenha entendido que relacionamento é só com duas pessoas e eu morreria se descobrisse que você não está nos levando a sério. – Olhei para os meus pés... parece que eu nunca vou falar sobre a Bethe.

— Eu levo, Lauren. Pode não parecer, mas eu levo agora.

Ela beijou meu rosto e continuou analisando meus CDs.

— Putz! Você tem “Get a Grip” do Aerosmith? Onde você conseguiu isso? – Ela perguntou colocando o CD e voltando a me encarar.

— Meu pai conseguiu pra mim. Às vezes eu acho que ele é um mafioso ou tem alguma conta no mercado negro.

— Deve ter mesmo. Só existem cópias com colecionadores agora. – Ela escolheu uma faixa e pegou minha mão. — Vamos dançar?

— Eu não sei dançar.

— Você é uma latina. Tem isso no sangue.

— Sou uma latina fajuta então.

— Vem comigo. – Ela me puxou enquanto a introdução de “Crazy” preenchia o quarto.

— Eu sou péssima com isso.

— É só me acompanhar... – Ela disse e rodeou meu pescoço com os braços e eu fiz o mesmo com a cintura dela. Ficamos nos dois pra lá... dois pra cá... ela virou de costas e rebolou um pouco, pegou minha mão e se afastou, eu a puxei e a segurei pelas costas, como se terminam as danças e acabamos caindo na risada. — Viu como você é boa.

— Você fez tudo... porque não termina a música dançando pra mim.

— Posso sim... vai me jogar uns dólares?

— Talvez. Se você dançar bem. – Ela bateu no meu braço e eu sorri. Tranquei a porta do meu quarto e sentei na minha cama... e para quem tem curiosidade, minha boneca está desinflada e devidamente escondida no meu armário de roupas pra doar. Que só é aberto por mim.

Lauren começou a remexer... devidamente nas batidas da música. O ritmo de “Crazy” é totalmente sensual e provocativo, para quem não conhece. Lauren soa tentadora em todos os instantes, mas quando ela dança... eu fico sem controle... É hipnotizante. Aqueles olhos me fitando... aqueles quadris se movimentando perfeitamente. Ela virou de costas e eu gemi vergonhosamente, arrancando um sorrisinho dela e me fazendo corar violentamente. Sentia-me uma fraca em situações como essa... sentia-me não, sou uma fraca. Fraca doente. Ela rebolou tão gostoso que mordi o lábio para conter outro gemido e a música terminou.

— Droga! Essa música é muito curta. – Eu disse estranhamente irritada e Lauren gargalhou...

— Acho que ela é umas das mais longas da história.

— Ok. Mas então... você disse que me daria uma ajudinha hoje.

— Depois que eu visse seu corpinho.

— Vou ver o seu?

— Partes dele. – Levantei da cama e virei pra ela, que tinha sentado na mesma.

— O que devo tirar primeiro?

— Me surpreenda. – Eu tirei meu tênis e minhas meias. Eu não estava constrangida, pois meu corpo sempre foi muito bem elogiado. Tirei minha camiseta e Lauren tinha o olhar atento a mim, quanto mordia o lábio inferior.

— Vou tirar tudo mesmo ou é pra deixar o top e a cueca?

— Você tiraria tudo?

— Se você quiser... tiro. Não tenho problemas com meu corpo.

— Nem deveria... – Ela sussurrou e depois sacudiu a cabeça. – Só tire a bermuda e vire de costas. – Assenti e fiz o que ela mandou. — Pode virar. – Virei e ela pousou o olhar no meu membro... depois percorreu meu corpo com ele e voltou a olhar meu membro.

Ela tirou a colcha da minha cama e levantou o lençol se deitando. Bateu ao lado de seu corpo e eu me deitei com ela. Ficamos nos encarando.

Ela acariciou meu rosto e logo se aproximou. Selou nossos lábios várias vezes e aproximei mais meu corpo do dela.

Ela aprofundou o beijo e colou o corpo no meu. A mão dela percorreu meu corpo, sem pudores. Ela arranhou minhas costas de leve e apertou minha bunda. Separei-nos... Dei um selinho nela... outro... outro... com meus olhos vidrados nos dela.

— Posso? – Perguntei segurando a barra da blusa dela e ela assentiu, me ajudando a tirá-la.

Beijei seu tronco inteiro, lentamente e saboreando aquela pele branquinha. Levei minhas mãos até o botão dela e abri sua saia, a encarei para ver se ela permitia e ela me puxou para um beijo intenso. Eu estava suplicando por mais contato... abri a saia dela e a tirei com a ajuda dela... fiquei admirando aquele corpo lindo.

— Você é perfeita, Lauren. – Ela agarrou os cabelos de minha nuca e me puxou com certa violência.

Nos beijamos intensamente, nossas línguas travavam uma batalha por dominância e nenhuma queria ceder... au não, pelo menos. A mão dela correu na lateral do meu corpo e parou sobre a cabeça do meu membro, que estava quase furando a minha cueca e ela o apertou de leve. Soltei um gemido sofrido.

— Lauren... – Estranhei a rouquidão da minha voz, mas continuei, enquanto beijava o pescoço dela e ela tinha os olhos fechados. — Me deixa te fazer minha?

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