Capítulo 11 - Ajudinha

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Descemos as escadas de mãos dadas e Mike não ficou com o jeito amistoso da noite passada.

— Bom dia, meninas.

— Bom dia.

— Desculpe ter ficado, mas o filme terminou tarde.

— Não se desculpe, Camila. Você é de casa agora.

— Tentou bolinar minha filha? – Mike perguntou sério.

— Pai!

— É uma pergunta normal. Tentou ou não tentou?

— Tentei. Duas vezes, mas ela me parou.

— Viu. É simples, gostei da sinceridade dela. Muito bem, minha filha. Continue assim. – Ele disse e continuou a tomar café. Lauren e a mãe sorriam contidas e eu gostei daquilo... café em família mesmo, não acho que o pai de Lauren está com pressa e a mãe de Lauren parece tão feliz.

— Vamos, Camz. Estamos atrasadas. – Assenti.

— Muito obrigado senhores Jauregui. Gostei muito de ficar aqui.

— Volte sempre que quiser.

Nos despedimos e entramos no carro dela. No caminho ela distribuiu beijos por meu pescoço. Arranhava minha coxa... eu já tinha desistido de controlar minha ereção. Ela deslizou a unha no desenho que meu membro fazia na calça e eu gemi.

O carro parou e ela beijou minha bochecha.

Ela saiu do carro e eu tive que enfiar a mão na cueca, arrumar meu pau para poder sair do carro sem dar vexame.

Lauren já estava com o grupinho de amigas que me olhava torto. Então achei melhor me juntar aos meus amigos e deixá-la à vontade.


×××


Eu estava namorando Lauren há dois meses e não me arrependo de ter tomado essa decisão. Ela é perfeita, me provoca, me deixa a ponto de explodir... e me deixa na mão. E eu adoro esse joguinho. Quem não gosta muito é a boneca que está sendo estraçalhada todas as noites, mas nem é mais questão de ninfomania e sim de namorar uma garota como Lauren.

Agora estamos na aula e eu estou virada para ela. Estamos nos encarando, ela me arrastou para trás do colégio e me beijou com fúria, o sinal tocou e ela saiu, me deixando tonta e imóvel. Demorou pra Vero me achar e me ajudar a ir pra sala. Vero estava sentada ao lado de Lucy, então levei minha cadeira ao lado da dela.

— Pensei que não viria nunca. – Ela disse e me deu um selinho.

— Eu estava desnorteada, pois minha namorada abusou de mim e me deixou jogada atrás do colégio.

— Você é bem gostosinha. Ela está certa em abusar de você.

— Ela também é super gostosa, mas eu me contenho para não pressioná-la.

— Talvez ela não queira que você se contenha.

Eu fiquei estática e o professor deu uma prova surpresa nos fazendo separar.

Ficamos nos encarando, eu acho que vou surtar gostoso. Lauren estava de saia, ela virou o corpo na cadeira e abriu
as pernas. Calcinha dela era rosa, mas em tecido transparente. Meu queixo caiu no chão... ela é lisinha. Senhor! Porque justo uma sem defeitos. Ela se endireitou na cadeira e eu levei as mãos ao meu pau e escorei a testa na prova. Escutei um risinho e acabei rindo também. Estou pirando e o mais louco é que estou gostando.

O último sinal tocou e eu fiquei pensando o que eu ia fazer pra chegar ao armário sem grandes alardes, pois meu amigo estava mais que armado. Lauren ficou ao lado de minha classe.

— Você não vai sair da sala? – Ela perguntou em um tom quase ingênuo.

— Eu queria, mas meu pau está duro feito pedra. – Ela gargalhou e pegou minha mão. Colocou meus cadernos na mochila dela e rodeou sua cintura com meus braços, me fazendo a abraçar por trás.

— Isso ajuda?

— Provavelmente vai me fazer gozar antes de chegar no armário.

— Vamos ter que arriscar. Não quero as outras garotas analisando minha namorada. – Eu beijei a nuca dela várias vezes e dava uma roçadinha às vezes, pois me aproveitei da situação.

— Camz... – Esse é o apelidinho que ela me deu. — Você está se aproveitando...

— Só um pouquinho, linda. Eu sou muito injustiçada nesse relacionamento.

— Você é?

— Sim. Meu amiguinho sofre tanto.

— Quem sabe eu não vou até sua casa... aí você me mostra o seu corpinho e eu ajudo o seu amiguinho?

— Vou poder ver o seu corpinho?

— Você já o viu hoje.

— Quero ver mais.

— Posso ir lá?

— Claro. Vamos jantar hoje?

— Perfeito. Pegue suas coisas que vou te deixar em casa.

— Não precisa...

— Não vou deixar você andar assim andando sozinha por aí.

Eu neguei e ela me beijou o rosto.

Logo ela me deixou em casa e eu fiquei imaginando como seria a ajuda dela.

TramaWhere stories live. Discover now