Capítulo 02 - O Embate

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— O que houve?

— O Milão pirou na Jauregui.

— Nem pense nisso. – Mani me olhou séria.

— Já sei. Ela não é pra mim. Todos já fizeram questão de deixar isso bem claro.

— Ela não é dessas qualquer com auto estima baixa que você pega.

— Tanto faz. Não estou afim de sermãozinho hoje. Me leva pra casa, DJ.

— Não precisa se ofender, Milão. Só... Eu considero muito a Lauren, ela foi minha primeira aluna e... Viramos amigas. Não quero que ela se magoe justo com minha prima emprestada.

— Ok. – Eu disse.

— E tem outra coisa... Ela é virgem ainda. Ela realmente nem faz seu tipo, pois você só pensa em sexo. – Jura que ela disse para diminuir meu interesse. Só aumentou... Eu, definitivamente, preciso pegar essa garota.

No jantar eu só conseguia pensar em como me aproximar de Lauren sem parecer uma maníaca sexual. Isso é bem difícil, já que agora sei como ela mexe o quadril gostoso e o que eu não daria para ser no meu pau.


×××


Abri os olhos e estava no meu quarto, senti algo...

— Isso! – Eu disse e tirei o lençol do meu corpo, Lauren me sugava com destreza e eu apertava os lençóis com força... Tanta força que rasquei uma parte dele. — Ah Lauren... Ah!

Ela me chupou mais rápido e eu senti a famosa pressão em minhas bolas...

Abri os olhos e... Droga! Estou melada. Gozei! Que merda!

Tomei um banho... Eu gozei e estou com o pau duro de novo. A virgenzinha está me tirando a sanidade.

No outro dia, cheguei a sala de aula e me escorei na mesa. Devo ter dormido a aula de matemática inteira. Senti alguém me cutucar.

— Acorda. Agora tem física, o professor te detesta.

— É recíproco.

— Mas quer que ele te mude de sala de novo?

— Ok. – Eu disse e me escorei para trás, fazendo um esforço sobre humano para não fechar os olhos, mas acabei fechando e quando abri, a professora Brooke escrevia algo no quadro. — Bem melhor.

— Sua sorte é que o professor estava feliz por você estar dormindo, assim não atrapalhou a aula dele.

— Que bom. Levar outro bilhete para meu papa não seria bom.

— Ele já tem uma coleção. – Gargalhamos.

— Cabello. Já acorda tumultuando? – Dei meus ombros. Olhei para o lado e Lauren não estava.

— Cadê a Lauren? – Eu disse um pouco alto e todos me olharam.

— Ela está aqui na frente, Cabello. – Brooke falou. – Algum interesse na aula, fora na sua colega?

— Não. Nenhum. – Eu disse e a turma riu, a professora ficou vermelha e passou um trabalho.

— Pode dar menos furo? Já disse pra esquecer essa ideia besta.

— Não vou esquecer. Eu preciso ficar com ela.

— Ela nunca vai te querer... Desculpe, Milão. Você é gostosa, tem sua fama e tals. Lauren é uma pessoa bacana... Ela não merece ser jogada pra escanteio depois de ceder aos seus encantos.

Fiquei calada. Olhei para Lauren e ela conversava animada com Lucy, ela tinha um sorriso muito lindo e o nariz era arrebitado. Ela passava a mão no cabelo e o jogava para o lado, ela me olhava de canto de olho às vezes.

A aula terminou e Vero saiu correndo, para falar com o professor de português. Ajeitei minha caneta e lápis no bolso, peguei meu livro e coloquei sob meu braço. Dei risada, meu pai quase tem um troço porque não gosto de usar mochila. Fica pior quando me vê só com uma caneta e um lápis pela metade.

— É crime perseguir os outros, sabia? – Virei e Lauren estava bem próxima a mim. Muito perto... Terminei de colocar meus fones e guardei meu celular no bolso.

— Eu estava acompanhando minha prima.

— Eu sei... Já percebi seus olhares faz tempo.

— Melhor... – Eu disse me escorando na classe. — Assim me poupa o trabalho de dizer que quero muito você. – Ela se aproximou mais, soprou da curva do meu pescoço até meu ouvido. Eu segurei a cintura dela e a puxei mais para mim.

— Ouvi suas histórias... Você não está lidando com essas garotinhas que se jogam aos seus pés... Eu sou bem melhor que elas. – Eu sorri. Tentei beijar ela e ela virou o rosto.

— Tenho chances? – Eu disse e ela mordeu meu queixo... Ela quer me matar. Essa mina é demais.

— Se tiver paciência.

— Vai valer à pena?

— Vai... Isso eu garanto.

Ela desceu os lábios até meu pescoço e chupou a veia protuberante, que estava quase rasgando minha pele, tamanha minha excitação, pois de repente, a sala de aula estava quente e meu coração está acelerado. Depois saiu da sala, me deixando sem reação. Não quero essa garota... Preciso dela.

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