Offline

723 99 88
                                    


Irene se recostou na mesa depois de pegar o chá da despensa. Ela imediatamente abriu o chat de mensagens instantâneas da empresa para verificar se uma certa pessoa já estava na empresa. Para seu desespero, ela descobriu o seguinte: Kang Seulgi está offline.

As sobrancelhas dela se franziram. Seulgi nunca chegava atrasada para o trabalho.

Tornou-se seu hábito verificar Seulgi olhando seu status de IM todos os dias. E sem sua total consciência, ela não estava apenas fazendo isso todas as manhãs, mas estava fazendo isso em todas as horas do dia.

Ela também verificou o telefone para ver se havia mensagens. Aparentemente, nenhuma.

O status não mudou o dia inteiro, fazendo Irene se sentir preocupada. Ela queria alguma informação sobre a Designer mas seria estranho perguntar sobre Seulgi a Eric, ela já deveria ter perguntado a ele mas não tinha coragem. Na verdade, ela estava tão perto de fazer isso que não acreditava.

Ela olhou para o Sr. Baechu e estendeu a mão para acariciá-lo.

---

– Algo está incomodando você? -

A voz de Bogum quebrou o devaneio de Irene. Ela se virou para ele com o rosto confuso. Na verdade ela mal ouviu o que ele disse.

– Você está bem? Você está longe de novo ... - Ele perguntou.

Irene apoiou os cotovelos na porta do carro e olhou pela janela. – Eu só estou pensando em algo ... - Respondeu.

– Uma moeda por seus pensamentos? - Ele falou, com um leve sorriso.

Ela encostou a cabeça na mão e virou-se para ele. – Mmmm, é algo sobre trabalho. - Ela mentiu. Ela estava realmente pensando onde poderia estar Seulgi e por que ela não foi trabalhar hoje.

– Trabalho? Esse trabalho certamente está incomodando você há dias, não é? - Ele arqueou a sobrancelha a olhando.

Irene fez o mesmo, levantando uma sobrancelha confusa.

Como se entendesse o que Irene estava pensando, Bogum continuou: – Você não foi você mesma no fim de semana todo - ah, não, deixe-me reformular isso - você não estava em si desde que eu a peguei no trabalho na sexta-feira passada. Algo aconteceu de errado? - Perguntou.

Sabendo que ele estava certo, Irene levantou a cabeça da mão e voltou-se para a janela. Aquela conversa de sexta-feira certamente havia perturbado seu fim de semana inteiro, e de fato ela não gostou de nada que tentaram fazer. Tudo era chato para ela. Tudo estava sem vida.

Por mais que ela quisesse ficar e conversar com Seulgi naquela noite, ela não podia. Bogum precisava buscá-la para jantar com a mãe em algum lugar da cidade. E por mais que ela quisesse dizer a verdade a Seulgi naquela noite, ela simplesmente não podia. Ela ainda não estava preparada para esse tipo de conversa. De alguma forma, isso a assustou.

Todos os problemas dos últimos dias afundaram nela naquela noite; sua mãe, Bogum, Seulgi - ela ainda não podia resolvê-los. No final, Irene sabia que disse coisas que não queria dizer. Ela evitou as perguntas. Mas ela nunca pensou que fugir naquela noite a machucaria do jeito que está machucando agora.

Durante o interrogatório, perguntas começaram a surgir de sua cabeça: os sentimentos dela por Seulgi são motivo suficiente para ter um relacionamento com ela? E quão sério são os sentimentos de Seulgi sobre isso? Vale a pena arriscar tudo agora para estar com ela?

Enquanto Seulgi a estava encurralando com perguntas, Irene sentiu a necessidade de escapar, porque ela não queria tomar decisões impulsivas das quais se arrependeria no final.

Hershe - SeulreneOnde as histórias ganham vida. Descobre agora