Terror

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– Merda. - Seulgi murmurou depois de ver sinalização na frente dela. Ela acabava de voltar de uma ligação rápida com o pai, sem ter idéia de quais passeios Irene havia escolhido primeiro.

Irene se aproximou, passou um dos braços pelo de Seulgi, enquanto bebia da caixa de suco que havia comprado enquanto a esperava. – Qual é o problema? - Questionou a mais alta a olhando.

– Uh, nada ... - Seulgi respondeu.

Irene sentiu que havia algo errado. Ela olhou para Seulgi e seguiu seus olhos, procurando o que tanto a deixava tensa. A sinalização a qual seus olhos estavam atentos eram o que Irene esperava.

Horror House - Onde seus piores pesadelos se tornam realidade.

Irene quase cuspiu sua bebida com o que ela percebeu. Uma risada suave e zombeteira o seguiu. – Oh, acho que temos uma gata assustada aqui, hein? - Irene comentou dando um leve aperto no braço de Seulgi.

– Não tenho medo. - Zombou Seulgi, dando de ombros.

– Então o que está acontecendo? - Irene mordeu o canudo, ainda com aquele sorriso zombeteiro no rosto.

Os olhos de Seulgi examinaram a bainha de sua jaqueta e ali ela levou as mãos, brincando com o pedaço de tecido. – Eu só ... só tenho medo do escuro ... - Ela confessou.

Irene caiu na gargalhada. – Então, a galã do escritório tem Nictofobia? - Irene questionou, olhando para a garota.

– Ei, não ria de mim. - Seulgi fez beicinho. – Eu tenho um sério medo do escuro ... -

– Me lembro de alguém me dizendo ainda hoje que ela caminha pelo lado selvagem e ri da cara do perigo... - Irene falou, lembrando da frase usada por Seulgi em seu carro.

– Eu estava pensando nos passeios que poderíamos fazer aqui, não este em especial ...- Seulgi resmungou. – Eu nunca pensei que você fosse fã de terror. -

– Agora você está incluída na lista de poucos que conhecem esse meu lado. - Irene passou o braço pelo de Seulgi com mais força e a arrastou.

– Estamos realmente indo nesse brinquedo? Eu posso ter um ataque cardíaco lá dentro, você sabe ... - Seulgi ainda não estava saindo de seu lugar, enquanto Irene a tentava puxar.

– Não se preocupe, eu vou protegê-la. - Irene tentou puxar novamente com muito esforço desta vez, mas Seulgi ficou colada ao chão.

– Por favor, vamos dar uma volta pelo parque... - Seulgi pediu, olhando Irene em sua frente.

– Vamos fazer isso depois, primeiro vamos nesse aqui. - Irene puxou Seulgi novamente, mas a última nem se mexeu. – Vamos lá, não seja uma covarde agora. - Irene falou em um tom mais sério.

– Ei, eu não sou uma covarde, venha cá, você ... - Seulgi de repente puxou Irene para mais perto dela.

Foi muito repentino. Tão repentino que o cérebro de Irene não foi capaz de processar o comando de se equilibrar. Ela caiu de cara no pescoço de Seulgi, respirando uma combinação intoxicante da colônia e do perfume do corpo da garota. Foi apenas por uma fração de segundos, mas foi tempo suficiente para encantá-la completamente.

– Ei, Bae, pare de me cheirar ... - Seulgi sussurrou, com um sorriso.

Irene de repente acordou do hipnotismo que o cheiro a causou, afastando Seulgi dela. – Com licença, eu não estava ... -

– Talvez você não estivesse, mas seu rosto corado me diz o contrário. - Seulgi respondeu, olhando para as bochechas rosadas da mais baixa.

Irene bateu um pé e afastou o corpo do de Seulgi. – Ugh, eu te odeio. Eu te odeio ... - Ela falou com seu modo birrento ligado.

Hershe - SeulreneOnde as histórias ganham vida. Descobre agora