Batom

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Depois do joguinho no resort, Irene parecia ter baixado a barreira que estava usando quando Seulgi se aproximava. Agora ela estava convencida de que Seulgi não era jogadora como ela pensava. Seulgi era apenas a pessoa cuja natureza era fazer o bem a todos, mesmo que eles tenham acabado de se conhecer. Esta era a razão pela qual as fangirls não podiam deixar de se apaixonar ainda mais por ela.

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Outro mês se passou.

Seulgi finalmente conseguiu se adaptar totalmente às regras do escritório. Ela agora atuava como diretora de arte e estava sendo designada para vários clientes. Ela estava trabalhando com Krystal e Irene uma ou duas vezes por mês, apenas se o cliente em questão era um em comum com ambos setores. Irene podia ver o tratamento caloroso que Krystal dava a Seulgi em comparação com os outros diretores de arte com quem elas trabalharam antes.

Foi outro dia agitado no escritório e Seulgi estava de pé ao lado da mesa de Irene, parecendo frustrada.

– Oh, vamos lá, você ainda tem mais ideias? - Ela questionava a mais velha.

– Eu já disse, é a única em que consegui pensar. - Irene a respondeu, fingindo estar ocupada trabalhando em seu computador.

Ouvindo as brigas em sua baia, Krystal decidiu ajudar. – Ei, ei, por que vocês duas estão brigando de novo? - Perguntou curiosa.

Seulgi sacudiu os papéis nas mãos. – Bem, a Sra. Bae aqui diz que o slogan que ela deu para o produto, no caso o batom é bom. Eu acho que é muito ruim. Preciso de outro slogan agora, porque vou enviá-los ao cliente mais tarde como opções. - Seulgi dizia.

– Por que precisamos enviar dois slogans, se esse está bom? - Irene a questionou.

– É isso, Bae, não está bom. Não posso enviar esse tipo de coisa ao cliente. - Seulgi a respondia calorosamente.

– Se você não gostou do que eu criei, crie um slogan você. - A mais velha dizia dando de ombros.

Ficando frustrada, Seulgi se aproximou do terminal para ter uma melhor visão do rosto de Irene. – Nós. Precisamos. Conversar. - Seulgi dizia apontando um dedo para frente e para trás como se apontasse para as duas.

Irene não sabia por que, mas de repente se sentiu exposta. Ela não podia mais se concentrar no que estava fazendo com Seulgi a atrapalhando. Ela cobriu levemente o rosto com uma mão e disse: – Eu já disse, fiquei sem ideias. - Completou.

Krystal finalmente se levantou. – Ok, talvez eu possa ajudar. Qual é o produto de novo? - Perguntou.

Seulgi folheou os papéis que estava segurando. – Bem... -

Irene viu isso como uma chance de olhar para Seulgi. Embora ela ainda não tivesse aceitado completamente para si mesma a ideia, ela sabia que Seulgi tinha todo esse carisma que de alguma forma a penetrava. Ela observou como Seulgi folheava os papéis. Ela tinha que admitir, Seulgi parecia fofa nesse ângulo.

Seulgi olhou para Irene entre os papéis da campanha. Irene retirou os olhos imediatamente sentindo-se consciente de que a mulher mais alta a pegou a olhando.

Antes que Irene ficasse mais embaraçada, Seulgi pegou uma folha de papel e mostrou a Krystal. – Aqui. O produto é um batom comestível com sabor de cereja. O artigo de Irene fala sobre os benefícios que pode dar às mulheres, o que eu acho que já é óbvio. O slogan que ela usou é... -

– Parece e tem um gosto bonito. - Irene falou.

– Viu? - Seulgi olhou para Krystal com um sorriso sarcástico. – Quem você acha que vai comprar esse slogan? - Arqueou a sobrancelha.

Hershe - SeulreneWhere stories live. Discover now