Especial

709 98 46
                                    


– Mãe, eu não tenho certeza se ainda gosto dele da mesma maneira que antes, ok? Devo te lembrar que sentia isso há 10 anos atrás? - Respondeu.

– Eu sei, mas em algum momento, você ainda gosta dele, certo? - Ela perguntou

Irene olhou para a mãe por um longo tempo e respirou incerta. Ela sabia que sua mãe estava certa. Havia essa parte nela, por menor que fosse, que ainda se sentia atraída por Bogum. E ela não sabia se continuaria a encolher ou - quem sabe - crescer eventualmente.

– Apenas tente sair com ele por um mês e veja se alguma coisa acende entre vocês dois. Se isso não acontecer, então você diz a ele. Eu acredito que já é tempo suficiente para ele repensar seus sentimentos também, certo? - Ela orientou.

– Mãe... - Irene falou.

– Um mês não vai machucá-la, querida. O mínimo que eu poderia esperar é que vocês se tornem bons amigos, se isso realmente não der certo. Se depois de um mês você perceber que ele não é o cara certo, tudo bem, Eu pararia de incomodar você. - Ela dizia.

Irene sabia que não havia como ela vencer esse argumento. – Você promete? -

– Sim, apenas por um mês. Eu só não quero que você deixe essa chance passar. - A Senhora Bae dizia.

---

Irene estava olhando fixamente para o teto, refletindo sobre o que ela e sua mãe conversaram mais cedo. Sua mãe bisbilhotou o que aconteceu depois que Bogum deixou sua casa. Irene contou tudo, fazendo sua mãe gritar de alegria.

Ela deveria estar feliz também, porque era isso que ela queria antes - chamar a atenção dele. E o fato de sua mãe ter dois polegares levantados para ele devia ser uma boa notícia. Mas, em vez de se alegrar com a mudança dos acontecimentos, ela estava em um dilema. Não importava o quanto ela tentasse se convencer de que era moralmente melhor com Bogum, ela não podia deixar de lado o fato de que ainda sentia algo por Seulgi.

O problema era que ela não tinha certeza da gravidade dos sentimentos dela por Seulgi. Era muito subestimado para chamar de paixão, mas era tão sério a ponto de chamar de amor? Como ela saberia se era realmente amor? E o que ela faria se realmente fosse amor? Ela já podia imaginar sua mãe se opondo a isso.

Irene virou-se para o lado e se encolheu contra o corpo, abraçando-se em ansiedade. O sono ainda não havia chego a ela. Ela esperava que Seulgi ligasse para ela apenas para confirmar se ela chegou ou qualquer coisa. Ela se sentia tão perdida agora que tudo o que ela queria era ouvir a voz de Seulgi.

Ela olhou para o telefone para verificar a hora: 00:07.

Ela enterrou o rosto no travesseiro e suspirou.

– Por favor, deixe-me vê-la amanhã, Seulgi. Por favor. - Ela sussurrou para si mesma.

---

Seulgi soltou um suspiro de alívio depois de finalmente pôr os pés no chão.

– Ufa! Lar doce lar! - Ela comentou.

Se ela soubesse o quanto seria um estorvo a tempestade, ela não teria ido para a Indonésia. Foi uma tortura sentir falta de Irene por uma semana, e o que estava piorando era que ela não conseguia nem ligar porque a cidade ficou sem energia por dias devido ao grande dano causado pela tempestade.

Mas sua agonia acabou. Ela estava finalmente em casa. Seu entusiasmo estava se desenvolvendo com o pensamento de que Irene também estava sentindo falta dela. Ela não conseguia acreditar sozinha, mas depois da viagem de Haeundae, tudo parecia ter mudado entre elas. Elas ficaram mais próximas, de uma maneira mais especial do que amigas poderiam ser. Ela sabia que era muito cedo para assumir qualquer coisa, mas não podia deixar de aumentar suas esperanças.

Hershe - SeulreneWhere stories live. Discover now