– Pode não parecer, mas Irene pode ser uma pessoa alegre, Seul. - Krystal dizia, apertando a menor em seu abraço.

– Ah, sério? Acho que ainda não vi esse lado dela. - Seulgi brincou, olhando para Irene.

Desde que foram apresentadas, Krystal tem mostrado a Seulgi uma bondade acima do normal, maior do que uma pessoa poderia mostrar a um novo colega. Por outro lado, Irene era o oposto. Embora ela não estivesse fazendo nada para irritar Seulgi, ela não estava se importando com a recém-chegada, a tratava como se ela não existisse.

Irene continuou olhando para fora, fingindo não ouvir o que Seulgi e Krystal estavam falando. Desconhecida por todos, Irene estava propositalmente ignorando Seulgi, não porque estava irritada ou qualquer outra coisa, mas porque simplesmente não queria ser identificada como uma das vítimas de Seulgi.

– Você vai poder ver isso quando realizarmos algum projeto juntas. - Krystal dizia, agarrando o braço de Seulgi novamente.

– Estou ansiosa por isso, Krys. - Seulgi a respondeu com um sorriso, mas com os olhos ainda na outra garota.

Irene nesse momento virou o rosto e olhou para Seulgi por um segundo, dando a ela aquele olhar que dizia "Você estará morta quando chegar a hora."

Seulgi ao ver aquilo, soltou um riso e desandou a falar. – Ei, Senhorita Bae, acho que você ficaria mais bonita se adicionasse um pequeno sorriso no rosto. - Ela dizia, dando o sorriso mais quente que tinha em seu arsenal.

Era eficaz na maioria das vezes, mas em vez de Irene, foi Krystal quem se apaixonou por esse sorriso.

– Wee! Você é tão fofa, Seulgi! - A garota ao seu lado dizia.

Embora possa parecer esnobe, Irene não podia negar como aquele sorriso atrevido, combinando com os olhos quase desaparecendo, mexeu com ela. Seulgi tinha um certo encanto, um encanto do tipo irresistível, como um ímã que pode fazer qualquer hormônio feminino ficar selvagem.

Só para esclarecer, ela não odeia Seulgi. Na verdade, ela concorda com a ideia de que Seulgi é bondosa, agradável, gentil e o que seja. No entanto, ela vê a bondade de Seulgi como um ato de flerte. Seulgi estava flertando com todas as garotas que ela conheceu e que estão interessadas nela. Irene havia jurado não participar do fã-clube.

Enquanto Krystal estava beliscando Seulgi, Irene mostrou a Seulgi seu sorriso sarcástico com uma sobrancelha levantada, propositalmente.

– Você sabe o que esse sorriso significa? - Irene perguntou, com seu tom mais irônico possível.

Seulgi levantou as duas mãos. – Calma, calma, princesa. Você é tão séria. Eu só quero um pouco de atenção da sua alteza. - Ela dizia, sem tirar os olhos de Irene.

– Huh? Quem você está chamando de princesa? Princesa ... - Irene se segurou para não dizer nada mais "sem educação". Ela apenas revirou os olhos desaprovando.

– Você não quer ser chamada de princesa? O que você prefere então? Amazona? - Seulgi perguntou, com uma sobrancelha arqueada.

Irene mordeu o lábio e deu a Seulgi o olhar mortal que costumava dar a quem mexia com ela.

Seulgi sentia o cheiro de problema. Ela sabia que estaria morta se continuasse. Com um movimento , fez um sinal de paz na mão esquerda e disse: – Paz! A última coisa que eu quero fazer é ter problemas com uma Amazona. - Ela disse, segurando o riso.

– Vocês... -

Irene não soube o que aconteceu com ela. Ela sentiu vontade de beliscar o braço de Seulgi por punição, mas como Krystal a segurou com força; ela foi para a bochecha em vez do braço.

Hershe - SeulreneOnde as histórias ganham vida. Descobre agora