Lua Negra (Editando)

By bella_secret_

3.9M 348K 86.4K

Kimberly foi criada longe de seus parentes maternos, mas quando sua avó morre e sua mãe é obrigada a retornar... More

Havenwood Falls
A Primeira Vista
Gritos Da Meia-Noite
Avatares dos Personagens
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Pergunta Importante
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 37 Parte-2. A conclusão
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 43 Parte 2
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Pedido
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 65 Part-2
Capítulo 65 part-3
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 70 part-2
Capítulo 71
Capítulo 71 part. 2
Capítulo 72
Notas da Autora
Epílogo
Recadinho Rápido
Aviso Importante

Capítulo 66

33.1K 3.3K 439
By bella_secret_

Rubi desliga o carro em frente de casa e então se vira pra mim.

-Ok. É o seguinte. Nós vamos fingir que estamos bêbadas.

-O quê? Mas por quê?

Ela olha pra mim como se eu tivesse acabado de ganhar o prêmio da garota mais burra do ano.

-Dã... Porque pessoas sóbrias não gostam de brigar com pessoas bêbadas. Se sua mãe achar que estamos bêbadas, vai deixar pra brigar com a gente depois e até lá a raiva dela já tem passado.

-Você tá com medo da minha mãe, é? -dou risada.

-Claro que não! -ela responde se fazendo de ofendida. - Mas ela é terrível! Sabe o que foi que ela fez quando descobriu que fui eu que acertei aquela adaga no pneu do seu carro?

Balanço a cabeça.

-Ela picotou todos os pneus do meu, você acredita? Me fez pagar uma fortuna em quatro pneus novos.

Reviro os olhos, encarando meu reflexo no espelho. Tô parecendo a Lindsey Lohan chapada.

-E você mereceu. Que loucura foi aquela de fazer aquilo comigo? -arrumo meu cabelo e tento tirar o preto do lápis ao redor dos meus olhos para ficar pelo menos mais ou menos apresentável.

Rubi desvia o olhar para a frente.

-Ah, eu só...eu só queria testar você. -seu tom é baixo.

Viro-me totalmente em sua direção, sem acreditar no que ela acaba de confessar.

-Quê? Você quase me fez capotar o carro! E ainda tive que andar um longo caminho embaixo de chuva.

-Eu queria saber como se sairia em uma situação de extremo perigo... E também se sabia sobre nós.

-Me fazendo causar um acidente comigo mesma?

-É que se fosse um de nós dentro daquele carro, saberíamos exatamente o que fazer numa situação daquelas, mas você se desesperou, berrou... E foi aí que eu percebi que a Rose não tinha contado nada sobre o que somos.

Lhe lanço um olhar afiado e salto para fora do carro, batendo a porta com força. Mal dou dois passos em direção a casa quando minha mãe surge na porta da frente. Nossos olhos se cruzam e sua expressão não é das melhores. Ela segura uma caneta em um das mãos e com a outra fecha o hobb de cetim azul bebê envolta do corpo.

Imediatamente volto para dentro do carro.

-Certo. Talvez não seja uma má idéia fingirmos que estamos bêbadas. Minha mãe está soltando fogo pelo nariz.

Rubi e eu olhamos na direção dela.

Pensei que fingir embriaguez seria a coisa mais difícil do mundo, mas não foi. Só tivemos que tirar nossos sapatos e andar descalças apoiadas uma na outra de cabeça baixa, cambaleando de um lado para o outro.

-O que significa isso? -mamãe berra, quando chegamos perto dela o suficiente.

Fico em silêncio deixando que a Rubi assuma o controle da situação, já que a idéia de fingir que estamos bêbadas foi dela.

Ela levanta a cabeça de uma maneira bem teatral e tira o cabelo do rosto, da boca e encarando minha mãe diz:

-Icho... Icho é o resultado de uma bolacha noche de fresta...

Ela fala com a língua enrolada de um jeito tão engraçado que não consigo me conter e acabo caindo na risada, fazendo ir por água abaixo o nosso plano de enrolar minha mãe.

-Merda, Kim! -Rubi exclama, corrigindo sua postura. -Ferrou com tudo!

-Desculpa, desculpa, mas não aguentei. -respondo pondo a mão da barriga, doendo de tanto rir.

Mamãe olha pra nós confusa e então quando se dá conta do que está rolando, ela entra, coloca a xícara no aparador e quando volta pega nós duas pela orelha e nos arrasta até a sala de estar.

Rubi e eu sentamos no sofá resmungando, esfregando a nossa orelha ardendo.

-As duas tentaram me enganar fingindo que estavam bêbadas é isso? -ela fica em pé na nossa frente, com as duas mãos na cintura, nos fuzilando com o olhar.

Com certeza essa foi a pior idéia da história das idéias para enrolar os pais... No meu caso a mãe.

***
Depois de pregar o sermão do monte por quase meia hora, mamãe me põe de castigo e manda Rubi embora. Nada de sair de casa por uma semana, só para ir escola. Que saco! Até parece que voltei a ter dez anos de novo.

Subo para o meu quarto, tomo um banho e durmo quase o dia inteiro. Quando acordo é que me recordo de tudo que o Dom me contou nessa madrugada.

Merda.

Me levanto as pressas, lavo o rosto, troco de roupa, penteio o cabelo e desço a procura da minha mãe. Encotro-a na cozinha conversando com Dante e Conrado.

Peço aos três para irem comigo até a sala do silêncio que tenho algo muito sério pra contar.

-Outra mentira? -mamãe ergue o queixo, seus olhos estão avermelhados como se ela tivesse chorado.

Baixo a cabeça e fico olhando para meus pés.

-Rose... -Dante coloca sua mão sobre a dela em um gesto de carinho. Fico esperando que ela tire sua mão pra longe da dele, mas não tira. O que será que aconteceu na noite passada? Mamãe sempre tratou o Dante com tanta hostilidade.

-Por favor. -peço em tom suplicante.

***

Dante fecha a porta atrás de nós e sem rodeios ponho pra fora tudo que Dominic me contou, deixando de fora apenas como eu descobri tudo isso.

Mamãe acredita em mim sem me questionar e logo os três começam a traçar um plano de caça que será assim que anoitecer.

Olho de esquelha para o Conrado que estuda um mapa aberto em cima da mesa. Quero muito agradecê-lo por ter falado com o Dom. É por causa dele que tive uma das melhores noites da minha vida.

***
Da janela do meu quarto observo três caminhonetes se encherem de gente trajando roupas pretas (que serve para se camuflarem nas sombras da noite), segurando armas de fogo.

-Oi, Barbie girl. -Rubi entra e vem ficar ao meu lado na janela. -O que foi?

Cerro minhas mãos em punhos.

-Não sei por que eles não me levam, afinal sou uma rastreadora, posso ser muito útil.

-Ah. Também não me deixaram ir. Sua mãe contou pro meu pai o que fizemos de manhã e ele está muito bravo comigo.

Minha mãe é a última a entrar em uma das caminhonetes. Ela olha pra cima, me encara por alguns segundos e então fecha a porta. Fico observando até os carros sumirem na estradinha.

-Droga. -murmuro. -Detesto ficar esperando.

-Vai se acostumando. Essas caçadas levam horas e às vezes a noite inteira. -Rubi abraça meu travesseiro.

Deslizo pela parede e me sento no chão abaixo da janela. A brisa da noite balança meus cabelos no topo da cabeça.

-Então, me conta, aonde vocês foram depois que fugiram da sua festa ontem?

Me perco relembrando cada momento da minha primeira vez com o Dom. Não sei se devo me abrir com ela, mas a verdade é que estou doida pra dividir isso com alguém e a Jess tá tão longe.

Respiro fundo, penso por alguns segundos e então ponho tudo pra fora.

-Meu Deus, Kim! Você transou! Isso é tão emocionante...sinto como se fosse eu perdendo a virgindade de novo.

Dou risada.

-Prometa que não vai contar pra ninguém.

Ela revira os olhos, jogando o travesseiro em mim.

-Mas é claro que não vou contar! Quem diria, Dominic Blackwell romântico. Parece mentira.

-Também não acreditei quando vi todas àquelas pétalas de rosas espalhadas pelo chão, aquelas velas aromáticas... -abraço o travesseiro contra meu peito como se estivesse abraçando o Dom.

-Awon que fofa, tá apaixonada. Já contou a ele que vai pra Amsterdã depois da formatura?

Meu sorriso se desfaz.

-Hã? Não, ainda não. Tô pensando em fazer uma surpresa e chamá-lo pra ir morar comigo lá. O que acha?

Rubi faz a pose do pensador.

-Bom, eu acho.... Eu acho uma ótima idéia! Tenho certeza que ele vai amar. Noah me contou que o Dominic sempre teve vontade de ir embora daqui.

-Então vou contar pra ele depois da festa de formatura. Daqui até lá quero segredo... Não conte pro Noah, por favor.

-Não se preocupe. Seu segredo estará bem guardado comigo.

-Obrigada. -Jogo o travesseiro de volta acertando bem no meio do rosto dela e então uma guerra de travesseiros começa entre nós.

***
Mordo um pedaço de pizza, enquanto zapeio os canais da TV. Noite de domingo não passa nada de bom na TV aberta.

-Não come muito.. -Rubi verifica a hora no seu relógio de pulso. -que daqui a pouco a gente vai sair.

Estamos jantando pizza na sala.

Solto o controle remoto em cima de mesa de centro.

-Não vai me contar pra onde vamos?

Ela balança a cabeça em negativa.

Bufo.

-Eles nos deixaram de fora da festa, mas isso não significa que não podemos participar dela. -ela dá piscadela e bebe um gole de refrigerante.

Franzo a testa.

-Hã?

Revirando os olhos, Rubi deixa o restante da pizza de lado e vai até a porta. Sem entender nada, sigo-a.

Do lado fora ela dá um assovio e duas motos saem da escuridão da floresta. É o Dom e o Noah.

Rubi olha no relógio novamente.

-Bem na hora. -diz e se vira pra mim. -A gente vai sair pra caçar aquela vadia.

Continua no próximo capítulo. Votem e comentem! Bjuss e boa leitura, amores !! Na mídia tem música!

Continue Reading

You'll Also Like

287K 35.5K 46
Após vários dias em coma, Malu acorda em uma cama de hospital, sem lembrar nada sobre seu passado. Sua única companhia - além de colegas de quarto es...
4º Gatilho By Bex

Mystery / Thriller

153K 482 3
O LIVRO SERÁ RETIRADO DO WATTPAD NO DIA 23 DE OUTUBRO DE 2020. Leonhard, um agente secreto que vive à margem da sociedade, sempre teve como prioridad...
13.5M 1M 72
Sinopse Elise Cortez por não conseguir ficar em nenhum emprego por falta da sua coordenação motora e azar, ela se vê sem saída ao aceitar sua...