Sky [COMPLETO]

By DannihLee

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Alexis Fletcher era um cara como qualquer outro, estudante de medicina, tinha uma vida toda pela frente, até... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39 (Penúltimo)
Capítulo 40 (último)
Bônus

Capítulo 25

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By DannihLee


O quarto que Nanda e Arthur nos permitiram ficar era bem espaçoso, com uma janela enorme com a vista para a praia, as paredes brancas com decorações de vasinhos de plantas penduradas nas paredes, me lembrava de minha antiga casa, minha mãe adorava plantas. Após o banho, Sky me ajudou na vestimenta, colocou em mim um short e camiseta que Vicky havia posto na mochila, trocou meu cateter e fomos jantar.

Depois do beijo que ela me deu, e de suas doces palavras, fiquei calado, percebi que ela estava incomodada com o meu silêncio. Eu realmente não sabia o que falar. Estes anos que se passaram, fiquei mais próximo de Norah, e eu sempre desabafava com ela sobre Sky.

~ Lembrança de Alexis ~

- Alexis, não chora... Você precisa seguir a sua vida.

Disse Norah e tocou meu rosto de leve, com uma expressão séria.

- E se ela estiver viva? Nunca encontraram o corpo dela.

Norah me fitou, erguendo a sobrancelha.

- Se ela estiver viva seria muita maldade não é? Saber que está sofrendo e não vim te ver. Acho que quando se ama, não importa a hipótese, nunca se abandona o outro.

Fui acordado de meus pensamentos por Nanda que colocava um prato com sopa na minha frente.

- Vamos Alexis, tem que se alimentar, a louca da Sky só te põe em perigo. – disse Nanda olhando feio para Sky.

"Só me põe em perigo...", - pensei e fiquei encarando Sky que sorria olhando para Nanda.

- Não é isso Nanda... Eu já falei para vocês, parem de me julgar. Já contei a história. – Sky tentava se defender.

- Isso não é coisa que se faça! As pessoas pensam que você está morta! – falou Arthur.

Fui com a cadeira de rodas para frente da mesa e comecei a tomar a sopa em silêncio, apenas os ouvindo conversarem.

- Olha... Quanto menos informações, melhor pra vocês. Eles são perigosos, e to com medo de me encontrarem. – Sky levantou-se da cadeira e começou a andar de um lado a outro.

- Então agora vai se esconder de um monte de bandido? Caraca Sky, não to mais te reconhecendo. – disse Nanda.

- É, isso mesmo amiga. Terei que fugir.

- Porque diabos você não chama a porra da policia Sky? – foi a minha vez de ficar com raiva de novo.

- Isso mesmo! Também quero saber! – Disse Nanda e cruzou os braços, e ambos ficamos esperando a resposta de Sky.

- Vocês não entendem. Não se trata só de mim. – respondeu com rispidez.

- Agora deu pra proteger bandido é? – Falou Arthur.

- Mas que droga! Claro que não! Trata-se de uma quadrilha perigosa! Nem eu sei quem são todos os membros! Se eu acusar um, os outros me pegam! Não é assim tão fácil. Estou desconfiada que tenha até dedo da policia federal no meio!

Acionei o botão da cadeira de rodas e virei para ela.

- Ta nos dizendo que acha que tem gente da policia federal envolvido nisso? – perguntei.

- Acho. – ela respondeu calmamente.

- E do que se trata esse crime? Tráfico de drogas? – perguntou Arthur.

- É algo mais pesado. – disse Sky e me olhou. – Desculpe Alexis.

Olhei para ela com tamanho desgosto, não imaginava ela metida com gente perigosa, pensar nela no meio dessa gente me dava uma angustia, encarei-a com um olhar decepcionante, do que será que se tratava essa quadrilha? E porque ela não saia de lá de uma vez por todas?

Virei a cadeira de rodas novamente para a mesa, ignorando-a.

- Sinceramente Sky, você não devia esconder as coisas da gente! Gostamos tanto de você amiga! Olha só no que você esta envolvida!

- Não to envolvida com essa gente! – Disse ela para Nanda com os olhos marejados, seus dedos estavam fechados pressionando na palma da mão formando um punho.

- Então o que estava fazendo com eles esse tempo todo? – perguntei ainda de costas.

Sky andou e ficou na minha frente.

- Para proteger você, quantas vezes vou ter que falar!

- Eu não preciso de proteção! – disse secamente.

- Precisa sim!

Arthur ficou perto de Nanda observando minha discussão com Sky.

- Mas que merda Sky! Ta com pena de mim só porque to condenado nesta cadeira de rodas? Eu já disse, não preciso de proteção! Eu sei me virar! Não precisa ter pena de mim!

- Para de falar assim comigo! – Ela colocou as mãos na cabeça como se não quisesse ouvir.- Não é pena! É que eu e eles fizemos um trato, eu já expliquei!

- Eu não quero que fique perto de bandidos! Você não deveria ter feito isso por mim! Agora me sinto culpado por estar perto dessa gente por mim. Eu sei me defender, já disse! Cuide de sua vida, sai de perto dessa gente... Diz que me ama, mas tuas atitudes mostram o contrário! Quem ama não se sujeitaria a isso Sky! Poxa! Você mesmo vive colocando as pessoas que amam você em perigo, já parou pra pensar? Se esses caras te acham aqui, o que seria de nós? Iriam matar nós três? – Falei apontando Nanda e Arthur que pareciam concordar com o que eu dizia. – Se eu soubesse que se tratava de algo tão perigoso, não deixava você nos trazer pra cá.

Ela ficou quieta, me olhando assombrada. Seu olhar foi de mim para o casal, lágrimas saiam de seus olhos, ela pareceu cair em si, porque mexia a boca, mas as palavras não saiam.

- Alexis está certo! Se o problema era proteger ele, a gente dava um jeito... Falava com a polícia. – Nanda foi até Sky e a abraçou. – Amiga, você não é nenhuma super heroína pra defender todo mundo. Você não pode resolver tudo sozinha, precisa de ajuda. Parece que algo esta se repetindo...

- O que poderia estar se repetindo? – perguntei olhando Sky calada abraçada a Nanda, como se fosse um bebê. Nanda acariciava os cabelos dela.

- Alexis... O passado da Sky é complicado, ela era viciada em drogas... Foi pra reabilitação duas vezes. Aconteceu um tempo depois que os pais dela morreram, não sei se você soube... – disse Arthur escolhendo as palavras.

- Eu soube... Sr Otávio me contou.

- O que mais ele te contou? – falou Sky finalmente, saindo dos braços de Nanda e se aproximando de mim. – Diga...

- Só isso mesmo. Conseguiu se livrar do vicio? – perguntei friamente.

Ela não respondeu, olhou todos nós ali e foi para o quarto. Suspirei fiquei pensando mil coisas, ela ainda parece esconder algo.

- Acalme-se Alexis... Ela não usa mais drogas, até onde sei. – Nanda tentou sorri para mim, mas havia preocupação em seu rosto.

- Vai ficar tudo bem cara... Mas agora o que está feito. Está feito. – Disse Arthur. – Vamos ter que ajudar Sky nessa fuga.

Olhei de um a outro.

- Terei que ir amanhã... Não posso ficar com ela, eles vão me procurar, temos que nos separar.

Eu realmente estava muito preocupado com esta situação, Bento e companhia já devem ter notado que Sky fugiu, e com certeza eles fariam de tudo para encontra-la e isso também se sujeitava a mim, se eles me pegassem seria como pega-la e tudo estaria por água a baixo. Por mais que eu estivesse chateado com ela, não suportaria vê-la com aqueles caras, ela fugiu, e esse foi o primeiro passo, o que nos restava neste momento era nos escondermos até obter uma prova, ou fazer a policia pegar todos dessa maldita quadrilha.

- Alexis... eles vão atrás de você! Se for mesmo como ela diz... Se eles são perigosos, vocês dois terão que se esconder por enquanto. Eu e Arthur vamos a policia! – Disse Nanda com uma expressão desesperadora.

- Vamos pensar com a cabeça Nanda... Não com a emoção. Sky tem medo de denunciar porque acha que a quadrilha envolve gente da policia. Vamos dar um jeito de saber quem é confiável ou não. Temos que checar... Ter alguma prova, sei lá. – eu disse tentando parecer calmo.

- Isso parece perigoso... Precisamos de um plano. Mas por hora, amanhã vocês dois tem q ir embora. Isso é arriscado, vamos ajuda-los é claro. Mas, uma hora eles vão descobrir onde estão! Não posso colocar a minha vida e a vida da minha mulher em risco por causa das presepadas da Sky! – Falou Arthur parecendo furioso, ele bateu forte na mesa e olhou furioso para onde eu estava. – Não é nada com você cara. Mas infelizmente terá que ir com ela, se não eles te pegam também.

- Amor, calma... – Nanda abraçou Arthur enquanto ele reclamava sobre Sky. Abaixei a cabeça, suspirei e fui para o quarto na cadeira motorizada, cheguei lá e Sky estava perto da janela, o vento suave soprando seu rosto, os cabelos se mexiam como ondas numa tempestade, ela estava com uma lingerie vermelha, ouvia uma música melancólica, expirava uma fumaça que me fez tossir quando cheguei ao quarto. Sim. Ela estava fumando.

Parei a cadeira de rodas perto da cama, ela virou o rosto para mim e jogou o resto do cigarro pela janela. Veio em minha direção e ficou me encarando com um olhar vazio, sua voz estava fraca quando disse meu nome.

- Alexis...

- Oii. – Respondi olhando os lábios dela.

- Fique comigo para sempre? – O olhar vazio se transformava em súplica.

- E se o pra sempre acabar agora?

- Então eu já estaria feliz... Porque está comigo. – Ela disse docemente e ficou em cima de mim, me beijou suavemente, sentou em cima de mim na cadeira de rodas motorizada, tirou minha camisa e beijou meu pescoço de leve.

- Sky...

- Shhhhhhhhh – ela sorriu de um modo provocante. – Eu estava com saudade disso. Juro a você que nesses anos passados não permitir que nenhum homem me tocasse. Sei que não acredita, mas quando tudo isso acabar você saberá que isso é verdade. – Ela disse sussurrando em meu ouvido e mordiscando minha orelha.

Minhas mãos passeavam pela cintura dela, e iam descendo devagar, ela me beijava com prazer puxava meu lábio inferior me provocando.

- Vamos pra cama amor. – Ela disse, tirou meu short e ajudou-me a ir para a cama, colocou-me de um jeito confortável e ficou em cima de mim, me atiçando. Minha mão direita agora estava em sua nádega, e a esquerda em seus seios, ela tirou o sutiã e o jogou longe e então chegou perto bastante para que eu colocasse minha boca neles. Ela gemia e sorria, parecia estar gostando, minha mão entrou por dentro da calcinha. Sky se retorcia pedindo mais, eu a beijava docemente e outrora ferozmente, ela levantou mais e foi minha vez de olha-la com provocação. Fiz sexo oral nela, senti aquele gostinho bom na minha boca. Segurava suas coxas com firmeza chupando sua intimidade em cima de mim. Eu gozei que nem vi (e muito menos sentir), mas isso não vem ao caso, adormecemos pouco, ela ficou colada em mim e não me deixou dormir muito de madrugada, querendo mais outra vez.

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