ᴀɴɢᴇʟ ᴇʏᴇꜱ • ᴅᴀʀʏʟ ᴅɪxᴏɴ | 𝒍...

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ǫᴜᴀɴᴅᴏ ᴏ ɪɴғᴇʀɴᴏ ᴇsᴛɪᴠᴇʀ ᴄʜᴇɪᴏ, ᴏs ᴍᴏʀᴛᴏs ᴄᴀᴍɪɴʜᴀʀᴀ̃ᴏ sᴏʙʀᴇ ᴀ ᴛᴇʀʀᴀ! ... Daryl Dixon já tinha perdido tudo qu... More

NOTAS
➪ 𝚒 𝚖 𝚙 𝚘 𝚛 𝚝 𝚊 𝚗 𝚝 𝚎
➪ 𝚍 𝚎 𝚍 𝚒 𝚌 𝚊 𝚝 𝚘́ 𝚛 𝚒 𝚊
➪ 𝚙 𝚎 𝚛 𝚜 𝚘 𝚗 𝚊 𝚐 𝚎 𝚗 𝚜
➪ 𝚊 𝚎 𝚜 𝚝 𝚎 𝚝 𝚑 𝚒 𝚌 𝚜
➪ 𝚌 𝚛 𝚊 𝚌 𝚔 𝚜 𝚑 𝚒 𝚙
01. o pontapé inicial (reescrito)
02. seguimento do início (reescrito)
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E FIM!
➪ 𝚊 𝚐 𝚛 𝚊 𝚍 𝚎 𝚌 𝚒 𝚖 𝚎 𝚗 𝚝 𝚘 𝚜

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Capítulo editado pela AnnaGiulyaGuedes 💛

Acordo antes mesmo do sol terminar de nascer, talvez fosse apenas ansiedade ou falta de sono, fiquei três dias apagada. Em outra época usaria isso como desculpa para continuar dormindo por mais um tempo, mas no mundo de hoje qualquer soneca era luxo.

Deixo Carl dormindo enrolado em um cobertor fino e saio da barraca dando de cara com o Dixon. Ele segura meus braços para evitar que eu caia.

- Isso já está virando um hábito. - comento enquanto me afasto do caipira.

- Só vinha te chamar para irmos. - ele fala coçando a cabeça com uma das mãos, aparentemente um gesto que faz sempre que está com vergonha.

- Tudo bem, só preciso avisar meu pai que deixarei Carl sozinho. - falo e ele concorda.

Saio em busca de Rick e o encontro tomando uma xícara de café do lado de fora da sua barraca.

- O que faz acordada essa hora? - pergunta me olhando.

- Vou sair com Daryl em busca pela Sophia. - falo. - Mas e o que você faz acordado?

- Só não consegui dormir. - ele fala e suspira.

- Bom... Já vou indo, Daryl está me esperando, fique de olho em Carl, ele ficou na barraca. - ele assente.

- Tome cuidado Lizzie, não se arrisque demais.

- Tomarei. Eu prometo. - falo e com um sorriso me despeço e saio em direção ao caipira novamente que me esperava perto de sua barraca.

Passo na minha e pego minhas armas, acabo pegando o arco também, vou roubar algumas flechas do Dixon.

Assim que chego próxima onde o caipira estava, ele me entrega uma mochila não muito pesada.

- São algumas garrafa de água e umas barrinhas. - ele fala enquanto coloco a mochila nas costas.

- Ok. Vamos? - ele assente e toma a frente do caminho. Iríamos pular a cerca da fazenda. Bem irônico não?

Daryl caminhava na minha frente com sua pose, sua besta em seu ombro lhe dava um charme extra. Afasto os pensamentos que começaram a surgir em minha mente e foco em achar pistas sobre Sophia.

Já estávamos há horas andando, o que pra mim parecia ser em círculos, mas Daryl parecia saber onde estava indo. Apenas o sigo em silêncio. Um som de galho quebrando me tira do momento me arrastando para a realidade.

Pego o meu arco e o armo com uma das flechas que roubei de Daryl no caminho. Sim, roubei algumas, e depois ele desistiu e acabou me dando metade delas.

Daryl cobre minhas costas e eu a dele. E caminhamos em círculo procurando o alvo. Outro estalar de galho é ouvido, mas agora parece ter vindo de outra direção, porém mais próximo que o último.

Daryl se irrita e acaba gritando para que a coisa ou alguém apareça. Mas nada acontece.

Ele sai da formação e dá passos para a direção do som.

- Daryl? - chamo baixinho.

- Shii... - ele sussurra.

E então ele acerta um coelho que estava escondido entre as pequenas moitas ao redor de uma árvore próxima de nós.

- Aqui o barulhento. - o caipira o levanta pelas orelhas e solto um suspiro.

Sinto pena pelo animalzinho, mas agradeço por não ser um grupo de zumbis ou alguém vivo, vai saber quem se pode encontrar hoje em dia.

Passamos boa parte da manhã na mata procurando por Sophia. Daryl achou algumas pistas que poderiam indicar que a garota passou por ali, mas também poderiam ser de qualquer outra pessoa e seguir cegamente era arriscado. Decidimos voltar para a fazenda por conta do horário.

Não era tarde, deveria ser pouco mais de meio dia, já que o sol se encontrava bem no meio do céu.

Assim que nos aproximamos da fazenda, entrando pelo mesmo lugar em que saímos escuto uma discussão entre Maggie e Lori.

Eu observando mais afastada. Daryl tinha me deixado na hora em que entramos, foi limpar o coelho e mais algumas caças que pesou hoje.

- Dá próxima vez vá você buscar. - Maggie falou enquanto jogou uma cartela para Lori.

- Obrigada. - é apenas o que a mulher diz.

Me aproximo ao mesmo tempo em que Maggie saiu, pego a cartela que acabou caindo no chão e antes de entrega-la a Lori acidentalmente eu leio para o que serviria o remédio. A mulher até tenta pegar da minha mão, mas já era tarde, eu já tinha visto.

- Você está grávida? - pergunto. Ela não responde nada e apenas abaixa a cabeça. - Lori, de quem é a criança?

- Eu não sei. - ela fala e suspiro. Merda.

- Eles já sabem?

- Não. - ela balança a cabeça negativamente.

- Olha, eu sei que é um direito seu se não quiser ficar com a criança e é só por isso que estou te devolvendo isso. - entrego o remédio para ela novamente. - Mas você tem que contar. Eles têm o direito de saber. Meu pai tem o direito de saber que pode ser o pai dessa criança.

- Se eu contar da gravidez, vou ter que contar que o trai com o Shane.

- E isso é uma coisa que você já deveria ter feito Lori. - falo olhando em seu rosto. - Nunca fui próxima a você, nem sequer fiz questão de ser, mas essa criança já é da família e vai ser amada independente de quem for o pai dela. - falo e coloco minha mão em seu ombro.

- Obrigada. - ela agradece. - Não só por isso, mas por tudo que você sempre fez pelo Carl, lamento ter sido tão cruel com você antes.

- Oh Lori, você não tem ideia do que é ser cruel. - dou um leve sorriso para amenizar o clima. - Eu amo Carl, e faço tudo o que posso pra deixar o pirralho feliz.

- Ele tem sorte em ter você como irmã! - ela fala e pela primeira vez pude sentir algo além de raiva por Lori.

- Tem mesmo, e essa criança se escolher ficar com ela, também terá! - dou uma piscadinha e começo a me afastar dela.

- Espera Elizabeth! - ela me puxa de volta. - Não conta nada pra ninguém ainda, tudo bem? - ela pede.

- Não vou mentir Lori, mas não contarei. - afirmo. - Só, não demore muito... De qualquer forma uma hora eles vão descobrir, espero que seja por você. - falo então me afasto de vez.

Passo por meu pai e o cumprimento, depois converso um pouco com Carl e vou até a varanda da casa onde Maggie estava sentada conversando com Beth.

- E aí sua tranqueira, como foi a busca? - falo enquanto me jogo em seu colo.

- Sai pra lá doida. - ela me joga para o lado, nós rimos da brincadeira. - Foi tranquila. - ela fala e cora.

- Tranquila? - ergo um sobrancelha.

- É, ué. Tranquila, normal... Como qualquer outra busca na cidade Lizzie. - ela fala nervosa. Beth e eu nós entreolhamos e voltamos nossos olhares para ela.

- Conta logo Maggie. - Beth fala.

- Tá bem... Glenn e eu transamos. - ela fala de uma vez e arregalo meus olhos.

- Uou! O coreano não dá mole mesmo em.

- Cala a boca Lizzie! - Maggie fala e eu rio.

- Mas me conta como foi? - Beth pergunta.

E aí se vai mais algumas horas em conversa jogada fora. Maggie contou todos os detalhes da sua saída com Glenn, obviamente ocultando a intimidade dos dois, mas o papo nos rendeu boas risadas. As meninas tiveram que ir ajudar o pai em alguma coisa e acabei ficando sozinha na varanda, começo a observar a todos e algo me incomoda. Glenn estava rondando o celeiro a tempo demais, e seu olhar sobre ele era acusador.

Deixo de enrolação e caminho calmamente até o coreano que estava sentado em um toco de madeira que colocaram no chão em volta de um espaço para fazer uma fogueira.

- Fala aí coreia, o que pega? - empurro seu ombro com o meu enquanto sento ao seu lado.

- Só alguns pensamentos, nada demais. - fala desviando do assunto.

- Maggie? - pergunto e ele me olha acusador. - Eu já sei sobre vocês, e estou muito chateada por você não ter me contado do lance que vocês estavam tendo.

- Maggie é reservada, achei que ela não gostaria que eu contasse. - ele explica.

- Neste caso, tudo bem. Mas não é isso que está te preocupando. - falo.

- Está tão na cara assim? - pergunta.

- Bom, eu notei da varanda da casa, então sim, está na cara. - falo e o coreano suspira.

Ele abre a boca para falar, mas nenhum som é feito.

- Glenn, sou eu, pode me contar. - o incentivo.

- O celeiro está...

- O celeiro está o que Glenn? - pergunto olhando para a construção de madeira.

- Está cheio de zumbis. Estão todos presos lá. - ele fala e sinto o peso de suas palavras.

- Como assim presos lá?

- Hershel acredita que estão apenas doentes, que vão achar um cura e poderão salva-los... Na verdade todos acreditam que são apenas pessoa doentes. - Glenn fala e me desespero. Eles estão presos muito perto de nós.

- Glenn estamos dormindo apenas há alguns metros do celeiro, se conseguirem sair vão direto para nós. - falo e ele concorda com a cabeça.

- É isso que me preocupa, Maggie me fez prometer que não contaria para ninguém, por isso Lizzie, me promete que não vai contar? - mas ele só podia estar maluco mesmo.

- O que? Claro que não Glenn, se essas coisas escaparem nós somos os primeiros à morrer. - falo o óbvio e o coreano pede que eu fale mais baixo, nem havia percebido que meu tom tinha aumentado.

- Lizzie por favor!

- Tudo bem, eu não conto... Até porque você vai contar para todos hoje à noite. - falo.

- O que? Não posso Lizzie...

- Não pode porque Glenn? Seu romance é mais importante que nossas vidas? - falo ríspida. Sei que foi demais, mas o pensamento que ele está seguindo é completamente egoísta.

- Lizzie não é isso, é só que, eu prometi. - ele fala.

- Eu lamento Glenn, mas se você não contar eu conto. Isso é importante demais para ser varrido para debaixo do tapete. - falo dando um fim no assunto.

Me levanto e sigo para minha barraca. Respiro fundo. É muita informação, minha cabeça estava latejando já.

Caminho que onde Dale estava com Carl ao seu lado e me sento ao lado do mais novo e depósito um beijo leve em sua cabeça.

- Lizzie, Dale estava me contando algumas histórias muito boas, deveria ouvir. - o menino fala empolgado.

- Claro, porque não? - sorrio para o mesmo e ficamos ali ouvindo histórias do Dale até meu pai nos chamar para jantar.

Nos sentamos ao redor da fogueira e comemos alguns assados da caça de Daryl e alguns enlatados. O clima estava até ameno comparado a quantidade de informações que foram dadas hoje. De relance olho para Lori e logo em seguida para Glenn. Não pude evitar olhar para Carol também e ver seu olhar pesado, queria tanto ter alguma notícia da filha para ela. E então me lembro do ursinho de Sophia que estava comigo. Corro até a minha barraca e o pego e sento ao lado da mãe da menina.

Tinha achado o ursinho no riacho, quando ela me soltou e correu, o deixou cair. Quando encontrei Daryl lá perto, peguei o ursinho e o guardei.

- Olha, não é a sua filha, mas achei isso antes dela correr. - entrego o bichinho de película para ela que sustenta algumas lágrimas com as mãos, para não correrem por seu rosto.

- Obrigada menina. - ela acaricia o animalzinho.

- Queria poder ter feito mais. Não consigo imaginar o que está passando, mas só de imaginar... - não termino porque minha voz embarga também.

- Tudo bem Lizzie, você nem nos conhecia direito e não hesitou quando correu atrás dela, agradeço por isso. - fala e eu balanço a cabeça em positivo. A dou um sorriso e volto para o lugar em que estava antes dando privacidade para a mulher.

Todos já tinham terminado de comer, estávamos apenas nós aqui, a família Grenne estavam todos na casa. Olho para Glenn e digo um "vai logo" silencioso, o coreno suspira e então começa.

- Gente, preciso falar algo muito sério. - ele começa e todos prestam atenção. - O celeiro está cheio de zumbis, Hershel os mantém trancados lá porque acredita que estão apenas doentes, e que vão achar uma cura, e quando fizerem poderão ajudá-los. - ele fala e vejo o choque no semblante de alguns.

- Eu já sabia. - Dale fala e me choco. - Ouvi os grunhidos noite passada e me aproximei para ver o que era, está lotado de zumbis dentro. - o senhor fala.

- E o que vamos fazer? - Andreia pergunta.

- Nada. - meu pai fala.

- Como assim nada Rick? Não podemos deixar aquelas coisas vivas. Estamos dormindo ao lado deles caramba! - Shane fala.

- Não faremos nada até conversamos com Hershel, é a casa dele. Nós somos os intrusos. - meu pai fala.

- Mas e se a madeira ceder Rick? - Shane insiste.

- Aguentou todo esse tempo, vai aguentar mais um dia. - meu pai fala dando um fim.

Não sei se concordo com ele. Tudo bem que não devemos chegar atirando nos zumbis, mas de Hershel os guardou esse tempo todo, porque mudaria de ideia agora? Pelo pouco que vi do velho ele é bem decisivo, e bem certo do quer. Não sei se dessa vez Rick Grimes será o bastante para convencê-lo.

Acaba que todos vamos dormir. Carl decidiu ficar com os pais essa noite e me sinto abandonada. Quem prefere os pais quando se tem uma irmãzona como eu?

Fico na minha barraca mesmo, mas não consigo dormir, não por falta de sono. Toda vez que fecho os olhos, a imagem de vários zumbis atacando o acampamento me vem em mente. Acabo ficando da beira da barraca, sentada entre fora e dentro, atenta aos movimentos externos, mas em silêncio.

Amanhã meu pai conversaria com Hershel sobre o celeiro e quais medidas podem ser tomadas, mas não estou muito confiante não, alguma coisa me diz que vai dar muito errado.

Espero que tenham gostado!

Um beijo 😘

Se cuidem meu povo!!

Até mais 😉

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