•Capítulo 62:

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"Camiseta"

Lexie

Engatinho para cama vestindo apenas uma camiseta muito engraçada de London. Ela é toda branca, e desce até a altura das minhas coxas. Mas no centro do tecido tem um desenho que se parece com uma vagina, ou é alguma fruta que eu totalmente desconheço.

London me dá um sorriso que ilumina seus olhos, e eu sei porque ele está fazendo isso. Continuo me aproximando, me rastejando em cima dele, até que meu quadril esteja encaixado em seu colo.
Esta tem sido minha posição favorita.
Ele coloca as mãos diretamente em meus peitos. Rígidos e saltitante para ele.
— O que há nessa camiseta que está te deixando tão risonho esta noite?
Levo minhas mãos para seus cabelos, e começo a fazer o que eu mais gosto, que é puxá-los entre meus dedos.

— Não é nada, apenas gosto dela.

Suas mãos apertam meus mamilos e minha respiração quebra.
— Foi... você quem comprou? - minha voz falha com toda onda de excitação que seus dedos estão me causando apenas com essa pequena brincadeira com meus seios.

— Ganhei de aniversário de uma ex-namorada.

Quê?
Meus olhos arregalam, e eu o encaro com bastante seriedade. Não é possível que ele esteja falando sério. Eu sei que é só uma camisa, e que ela já foi lavada muitas vezes. Mas ainda assim não me sinto confortável sabendo que outra garota pode ter usado-a.

— Você está brincando, não está?

Ele desce suas mãos para minha cintura, e começa a mover meu corpo para frente e para trás em cima da sua ereção. Eu não reluto, apenas deixo ele me guiar em cima do seu colo.

Seus lábios se apertam antes dele confessar:
— Você me pegou. É mentira.

Dou um soco em seu peito.
— Isso não é engraçado.

Ele me mostra sua língua e eu inclino minha boca para pegá-la, mas ele é mais rápido e fecha a boca. Meus lábios batem contra os dele de qualquer forma.
London leva suas mãos até meu pescoço, e mantém meu rosto imóvel enquanto sua boca devora a minha, e eu me entrego.

                          §

Na manhã seguinte eu levanto antes de London, como sempre faço quando vou para o trabalho. Mas desta vez vai ser diferente, e ele nem sabe.
É sexta-feira e eu não preciso ir para escola. Hoje tem palestra para o pessoal da direção e coordenação pedagógica.
E isso significa folga para os professores e alunos.

Dou uma olhada para cama, e London continua ferrado em seu sono. Ele está deitado de bruços, e eu só consigo ver suas costas se arqueando conforme ele respira pesadamente. Sorrio, e me lembro da pegadinha que ele me fez ontem. Olho para mim, e reviro os olhos para camisa que estou usando dele.

Pego minhas roupas de ontem, e minha bolsa de trabalho. Sigo lentamente até a cama, e planto um beijo em seu ombro. É como faço quando ele não acorda para se despedir de mim. Como tá acontecendo agora. Saio de fininho pelo quarto, sem fazer qualquer barulho, e sigo pelo corredor até chegar na porta da frente.

Meus olhos ardem quando saio para rua, e o raio de sol invade meu rosto como um flash. Puxo minhas roupas contra meu corpo, e corro rapidamente para minha casa. É cedo então ninguém foi capaz de me ver apenas de camiseta e pernas de fora.

Quando entro em casa, respiro aliviada, largo minhas coisas no sofá, e sigo para cozinha para pegar um café. Depois de alguns goles, eu sigo para meu quarto trazendo minha xícara em minhas mãos.
Pouso ela em cima da minha cômoda enquanto procuro por roupas frescas. Estou tão ansiosa para surpreender London. Mal posso esperar para ver sua reação quando saber que eu estou com o dia livre.
Termino meu café antes de sair para o banheiro, e no último gole meu celular apita em algum lugar pela minha casa. Sim. Na minha sala. Eu havia deixado minha bolsa lá.
Mantenho minhas mudas de roupas presas em meus braços, e vou para sala só para pegar meu celular em cima do sofá. Meus lábios sorriem quando vejo que é uma mensagem de London.

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