•Capítulo 56:

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"Nas Nuvens"

Lexie

— O que você acha da gente começar a fazer o que seu pai nos pediu?

Engasgo.
— O que?

London fica em silêncio, e eu saio de cima do seu colo, e sento no espaço vazio do meu sofá amarrotado, mas continuo perto o suficiente para que nossos joelhos permaneçam encostados um no outro.

Depois que chegamos da casa dos meus pais, London seguiu para sua apenas para tomar banho e ajeitar suas coisas antes de vir para minha casa, e a gente assistir um filme enquanto compartilhamos uma pizza de calabresa muito saborosa e picante.

Quando sobrou a última fatia, tivemos uma pequena briga. Ele sabe que não costumo ser fácil quando se trata de comida. Eu pulei em seu colo e agarrei o último pedaço de pizza antes que ele enfiasse tudo em sua boca. Eu sei que ele facilitou para mim, mas uma mulher com fome, é uma mulher com fome.

— É brincadeira. - desconversa ele, e seus olhos voam para TV. Mas nenhum de nós realmente estamos prestando atenção no filme que eu havia escolhido para assistirmos essa noite.

— Eu acho que é muito cedo para pensarmos em filhos. - digo, quando sei que ele não irá mais tocar no assunto. Nós começamos com essa coisa de namoro não faz dois dias, e ele já pensa em me dar bebês?

É mais do que uma ideia prematura essa. Basta olhar para nossas vidas agora. Ele não tem trabalho fixo, e eu mesmo sendo empregada e ganhando um salário que paga minhas contas e ainda sobra. Eu acho que não estou preparada para dar esse passo.

— Você tem razão. Por isso que eu disse que estava brincando. - sua voz soa distante.

Mordo um pedaço do meu lábio inferior. E eu começo a ter uma ideia para animá-lo novamente. Afinal não fazer filhos, não significa não fazermos sexo.
Significa apenas fazermos sexo seguro. 

Então eu me inclino para frente, e começo a levantar do sofá. Prendo minha língua entre meus dentes, e me arrasto para o colo dele. Dessa vez com segundas intenções. London estica os olhos quando percebe o que estou fazendo. Coloco minhas pernas uma em cada lado da sua cintura. E um sorriso escapa quando descanso meu quadril bem em cima daquela sua região.

— Porra. - geme ele, e suas mãos agarram minhas coxas. Agradeço à excelente ideia que tive antes de ter vestido um short de tecido fino que faz par com minha blusa rosa de manga curta. É um pijama de flamingo que costumo usar quando estou sozinha em casa. É curto e um pouco revelador.

Pouso minhas mãos em seu peito, e começo a arrastá-las para cima e para baixo sentindo a textura dura do seus músculos por cima da sua camiseta preta com dizeres enigmáticos.
London mantém seus olhos acesos em mim. E apesar do seu olhar me deixar um pouco tímida, eu continuo desafiando à mim mesmo. E agora começo a esfregar meu quadril para frente e para trás, criando um movimento friccional  entre nós.
Sinto suas mãos apertarem minhas coxas ainda mais. Seu toque é seguro e protetor. Já sinto a região entre minhas pernas começar a latejar, suplicando, pedindo para que eu me mova mais rápido, mais feroz.
London fecha os olhos, e quebra nosso contato. Ele abre seus lábios e eu consigo pegar um gemido subindo pela sua garganta. Ele tem uma expressão tão glorificada em seu rosto, e vê-lo assim só me dá ainda mais gás para continuar indo pra frente e pra trás montada em cima dele.

— Porra. Não vou aguentar muito tempo. - resmunga ele, e eu sinto sua ereção começar a crescer entre minhas pernas.

Ainda estamos de roupas, mas isso não impede que eu sinta todo esse atrito frenético se construindo entre nossas partes íntimas.

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