•Capítulo 60:

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"Algema"

Lexie

Eu realmente amo o London, e não estou dizendo isso por causa de toda a minha vulnerabilidade pós-sexo. É mais do que isso. É sobre estar com ele, é sobre a forma como me sinto quando ele está por perto. Eu sentia isso há muito tempo, mas nunca tive a coragem de dizê-lo. Esse momento que estamos compartilhando juntos ajudou, é claro, mas minha declaração não saiu apenas por causa do que fizemos. Saiu porque meu coração estava implorando para dizer à ele.

— Eu te amo, London. - repito mais uma vez. E seus olhos me encaram com paixão e luxúria.

— Você realmente faz isso?

Mordisco meu lábio inferior quando lhe lanço um olhar malicioso. Suas mãos estão pousadas em minha cintura, e as minhas continuam envolta do seu pescoço.
Não preciso dizer que nossos corpos ainda estão conectados, certo?
Meu estômago se inquieta.
— Não é óbvio? Eu te amo, homem. Muito. Muito. E muito. - começo a pular em seu colo, e ele solta um gemido alto. Não há como nos separarmos agora.

— Porra. Lexie. Eu também amo você. 

Meus olhos lacrimejam.
— Obrigada.

Ele levanta uma sobrancelha, e sua mão toca minha bochecha.
— Está me agradecendo porque?

Ergo meus ombros.
— Por me amar.

Aperto meus braços envolta do seu pescoço ainda mais forte. E sinto a região entre minhas pernas incharem entorno da sua ereção que está crescendo dentro de mim.

London inclina sua cabeça para mais perto, e traça beijos pelo meu rosto, e pescoço. Meu corpo se enche de cócegas. E começo a rir enquanto me contorço em seu colo. Logo estamos nos movendo novamente, famintos e apaixonados, fazendo sexo pela terceira vez em um único final de tarde.

                          §

Sinto a região entre minhas pernas um pouco dolorida quando eu lavo o local. Faço uma careta, e depois sorrio me lembrando do sexo incrível que tive com London ainda há pouco. Três vez. Esse era um número que eu nunca tinha feito antes.

Meu último namorado apenas se contentava com uma transa rápida duas ou três vezes por semana. Era terrivelmente frustrante. E nosso relacionamento não deu certo em parte por causa disso. Park era um pilantra muito barato. Só queria ficar comigo com interesse no rancho dos meus pais.

Continuo deixando a água quente lavar minha pele, mesmo eu não querendo que os beijos e carícias deixadas em meu corpo pelo London se apagassem. Pego a esponja e gotejo um pouco de sabonete líquido nela. Logo o banheiro é tomado pelo doce cheiro de flor de algodão. Esfrego meus braços e pernas.

Depois esfrego minhas costas e barriga. Meu corpo fica totalmente cheio de espuma. Volto para baixo do chuveiro, e começo a me enxaguar enquanto fecho meus olhos e começo a repassar tudo que aconteceu.

London me mandou pra casa depois do nosso terceiro round. Eu lutei muito para que ele me deixasse ficar para tomar banho com ele. Mas London insistiu que precisava organizar suas coisas, e eu não quis ser muito pegajosa e insistente. Então decidi voltar pra casa. É melhor assim, desde que o que eu mais quero, é que London se sinta livre para fazer o que quiser da sua vida independente do seu compromisso comigo. Vamos ser fiéis, e nos respeitar é claro, mas eu não vejo o relacionamento como uma obrigação de estar sempre juntos. Amar uma pessoa não significa colocar uma algema nela.

Desligo o chuveiro, e saio do boxe puxando minha toalha pendurada na porta de vidro. Enxugo meu rosto, e enrolo o tecido felpudo entorno do meu corpo. Sinto um arrepio deslizar pela minha espinha quando meus pés passam pelo piso frio. Deixei meu chinelo no quarto.
Droga.

Ao Seu Lado Where stories live. Discover now