Capítulo 22 (Parte Third)

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"Por que eu deveria usar meu cérebro? As pessoas não usam o coração para julgar?"

"Pense nisso, se assumirmos que alguém tem uma arma apontada para você. O seu cérebro ordena que você fuja e sobreviva. Mas o coração não, ele apenas bombeia o sangue mais rápido, fazendo com que seus pés fiquem no mesmo lugar. Se você não se mover, você pode morrer."

"..."

"Então o cérebro ensina você a 'sobreviver' a dor. Enquanto o coração só ensina você a 'saber' sobre a dor '."

"..."

"O que é pior? você não pode amar alguém usando apenas o coração. Você deve se proteger usando o cérebro." mãos grossas bateram nos meus ombros com força antes de se afastarem para ficar do outro lado.

Eu já sei porque P Maprang escolheu esse homem.

Há momentos em que precisamos apenas de uma pessoa forte que possa nos proteger, uma pessoa forte de corpo e alma.

Kai desapareceu desde a última quinta-feira. Ele enviou uma mensagem dizendo que ele tinha assuntos pessoais para resolver. Depois isso, ele não apareceu mais. E não entrou em contato com ninguém durante todo o fim de semana.

Bone, Too e eu analisamos todas as possibilidades. Chegamos à conclusão de que ele provavelmente levou a sua namorada para viajar.

Segunda-feira ele ainda não apareceu. Então ligamos para sua casa, para saber sobre ele. Não sabíamos se ele estava vivo ou morto. Mas sua mãe respondeu que seu filho amado tinha tirado férias.

Tirou férias, mas não falou para os amigos!

Terça-feira e nenhum sinal dele. Depois de completar os trabalhos de aula, eu voltei para casa como o script que será usado nas audições do elenco. Se estou preocupado com o desaparecimento de Kai? Sim, eu estou. Mas quando eu penso que ele pode estar viajando com sua namorada, eu não sinto nada.

Desde que aprendi a usar mais o cérebro e menos o coração, tenho ficado cada vez mais forte, eu preciso agradecer ao P'Cent.

Ando tão ocupado com os trabalhos do departamento, que sinto o meu corpo muito cansado. Nem lembro quando eu adormecei. Quando acordei, já estava tudo escuro. Eu me forcei a me sentar. Em seguida, me levantei da cama e caminhei até o interruptor de luz.

Clink!

"Hey !!" Assim que a luz iluminou a sala eu gritei bem alto, pois havia alguém sentado e se virando na cadeira do escritório. 

Eu pensei que era um fantasma. 

"Você ... por que você veio aqui?" perguntei freneticamente, quanto mais eu olhava para o rosto do Kai, que estava inexpressível, mais nervoso eu ficava. Era o espirito dele?

"Eu ainda não estou morto. por que você está fazendo essa cara tão assustada?" A pessoa na minha frente disse com uma voz suave. A outra mão levantou um papel. Claro, era o roteiro para a seleção dos atores.

"Esse é o meu roteiro."

"Você é a pessoa que criou o personagem principal?"

"Não, foi o P'Cent. Não mude de assunto. Como você entrou no meu quarto?" Voltei para a cama e me sentei devagar, e tentei ser o mais calmo possível.

"Too me deu as chaves." Aquele bastardo! Eu lhe dei a copia da minhas chave, mas não pra ele dar pra outra pessoa.

"Onde você esteve nos últimos dias?"

"Refletindo sobre mim mesmo"

"..." Eu não disse nada. Só fiquei esperando ele terminar de falar.

"Third, a quanto tempo não temos uma longa conversa?" Eu realmente não entendo o propósito dessa pergunta. Às vezes, ele é bem confuso. Às vezes ele é bom e às vezes ruim. Eu não posso adivinhar, nem consigo ver se é verdade.

"Eu não sei, não consigo lembrar."

"Desde que eu apresentei a Prao para você, certo?"

"Na verdade, não temos muitas coisas para conversar, muito antes disso."

"Third ... agora..."

"..."

"Eu terminei com ela ..."

Depois que ele disse isso, eu só fiquei parado, não pude ver nenhuma dor naquele rosto, eu simplesmente não sabia o que fazer. No passado, eu levantaria e daria tapinhas em seu ombro e diria que tudo ficaria bem, mas dessa vez só fiquei quieto."

"Por que tão rápido?" Obviamente ela era a pessoa mais adequada para namorar de todas as garotas que ele saiu.

"Eu não sabia que era tão idiota."

Você já deveria ter percebido. Mas eu não falei isso em voz alta, não queria machucá-lo.

"Você encontrou outra pessoa?"

"Não, não encontrei." Para o Kai, só existe duas razões para ele terminar. Ele encontrou outra pessoa ou se cansou da antiga.

"Eu usei mulheres como brinquedos. Eu só queria dormir com elas." Ele confessou e olhou para mim.

"Continue, estou ouvindo."

"Eu sou uma pessoa entediada. Eu quero tentar, mas não quero nada sério. Eu faço sexo com muitas pessoas, mas você sabe de uma coisa? No outro dia, nos tornamos apenas estranhos um para o outro."

"Porque você não para?"

"É isso." o silêncio cobriu a sala novamente. Um tempo passou até que o Kai falou:

"Oh! Este roteiro é bom ".

"É um pouco brega!"

"Você que escreveu?

"hum"

"Posso ler em voz alta?"

Eu quase fiz uma careta para ele. Ele olhou para o roteiro que estava em suas mãos e começou a ler o texto.

"Eu sou assim, nasci com esse rosto e provavelmente não conseguirei mudar muito. Não tenho muito dinheiro em conta. Não posso comprar itens caros. Mas ainda quero ser útil em sua vida."

"..."

"Eu não sou um gênio e, às vezes, posso ser um pouco estúpido. Mas vou usar todas as habilidades disponíveis para cuidar muito bem de você."

"..."

Eu escrevi isso dos meus próprios pensamentos mais profundos. Mesmo que quem vai falar seja o protagonista da história.

"Kai, eu acho que..."

"Você acredita? Não importa quantas pessoas tenham passado pela minha vida, eu sempre verei 'você' me esperando no mesmo lugar." 

Ele trocou os pronomes. Isso faz com que o significado da frase mude também.

[Original: Você acredita? Não importa quantas pessoas tenham passado pela sua vida, 'você' sempre me verá esperando por você no mesmo lugar.]

A palavra "esperar" de repente tornou-se extremamente quente e profunda.

Kai e eu somos amigos. Eu não sei se a sentença anterior tem algum significado oculto, ou se ele apenas quis mudar um pouco as linhas, mas neste momento, neste lugar....

Nós ... não conseguimos tirar nossos olhos um do outro ...

A Gangue Dos Selvagens (Livro PT) 'Revisão'Onde histórias criam vida. Descubra agora