Capítulo 25

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Sem Revisão...😅

  O que aconteceu? Essa foi a primeira pergunta que fiz a mim mesmo, antes até de abrir os olhos. Tudo em mim dói. Principalmente a cabeça... Parece que tem uma tonelada em cima dela. Não me lembro de nada que aconteceu ontem. A última coisa que eu recordo é que bebi uísque até... As dores das lembranças do dia anterior me atingem como um soco no estômago. Eu fui deixado. Não há mais um alguém. Então, se a Ana foi embora, de quem é esse corpo agarrado ao meu? Meu Deus, que eu não tenha feito besteira. A Ana jamais me perdoaria. Qualquer chance de reconciliação foi para o ralo.
  Respiro algumas vezes antes de tentar abrir os olhos. Só tentar mesmo. O simples pensar, no ato, já os fazem doer. A figura deitada sobre mim, se mexe. Eu continuo fingindo estar dormindo, já formulando um pedido de desculpas a minha latina. A mulher ao meu lado agora se levanta. Sinto o peso do colchão diminuir. Ela arrasta os chinelos no chão. Minha cabeça dói com isso. Solto um palavrão alto o suficiente para que a folgada ouça.

__Ah... Resolveu acordar?__ meus olhos se abrem automaticamente quando ouço a sua voz. Esqueço totalmente da dor e apenas sento na cama o mais depressa que consigo. A mulher a minha frente, está apenas de camisola. Tão fina e curta que deixa a metade das suas cochas de fora. A barriga saliente tomou posse de toda a peça de dormir. Uma coisa linda. Não fosse pelos braços cruzados e pé esquerdo batendo irritantemente no chão. A cada batida eu sinto a minha cabeça um pouco mais pesada. O som está tão suave quanto uma pisada de elefante. Ainda sim, eu prefiro tudo isso, que um dia sem ela. Como isso aconteceu? Ela voltou para mim?

__Ana, Você... Você está aqui__ eu falo totalmente admirado.

__E onde mais eu estaria Henry? Essa é a minha casa__ ela diz.

__Mas Ontem você...__ não consigo concluir, pois ela me interrompe.

__Ontem eu disse que viria para casa. Só que a bendita chave caiu e quando voltei para buscar, Você tinha vindo para cá. Eu estava muito chateada então fui para a casa do Ray. E quando cheguei aqui, te encontrei caído e bêbado__ ela diz rápido. Meu queixo está no chão. Eu sou mesmo um idiota.

__ quando vi as chaves, pensei que você tinha ido embora. Me deixado__ falo sincero.

__Amor... Você é o meu lar. Aqui é o meu lugar... Ao seu lado__ ela diz me abraçando. Essas palavras surgiram como um bálsamo para as minhas dores.

__Eu te amo__ falo em seu ouvido. Ela se afasta.

__Nossa! Por favor vai tomar um banho__ ela diz, agora indo em direção a saída.
__E pelos céus... Escova esse dentinho amor. Tira esse bafo de álcool__ ela diz fechando a porta. Sorrio e vou feito um bobo fazer o que ela mandou.

   Depois do banho, eu encontro a Ana na cozinha preparando o café da manhã. O cheiro está maravilhoso. Sento na cadeira e fico apenas observando seus movimentos graciosos. Tudo nela exala perfeição.
  Tomamos o café animadamente. Conversamos um pouco sobre tudo. Estamos bem. Ela não tocou mais no assunto da empresa ou da briga. Melhor assim. Não quero deixar minha latina preocupada ou brigar com ela novamente.

__Amor... Eu pensei em uns nomes para as meninas__ ela diz animada.

__Hm... Quais?__ pergunto.

__O que você acha de Sophia e Alice?__ ela pergunta esperançosa. Eu achei os nomes perfeitos.

__São lindos amor. Sophia e Alice Rodriguez Campbell__ respondo. São os nomes perfeitos para duas meninas perfeitas.

__Esta decidido__ ela diz. Continuamos conversando até que meu telefone toca. É a Diana... Não me lembro de ter marcado alguma consulta.

__Amor... Preciso atender__ falo já atendendo o celular. É uma chamada de vídeo. Estranho.

__Importante?__ ela pergunta.

__Diana__apenas o que respondo, olhando a tela do celular. Fico horrorizado com a cena mostrada no aparelho. A Dr° está deitada na cama, com mãos e pés amarrados nas laterais da mesma. Usando apenas roupas íntimas. Os machucados pelo seu corpo são evidentes. A cena parede de filme de terror. Meu Deus. A câmera agora mudou de lugar e está filmando alguém de máscara. Não consigo identificar nada que possa me dar uma pista de quem seja.

"Olá Henry" a voz modificada me tira as esperanças de descobri de quem se trata.

__Quem é você? O que fez com a Diana?__ pergunto já nervoso. Como puderam fazer isso com ela.

__Amor? Quem é?__ ouço a Ana perguntar já se aproximando para olhar a tela em minha mão. Se assusta com o que vê. Olha horrorizada.

"Vejo que já se acertaram. Olá, Ana Luiza" ele diz. Minha raiva só cresce. Esse homem nos conhece.

__Tom. Eu sei que é você.__ Só pode ser ele. Não há outra pessoa.

"Tenta de novo. O Tom é apenas um... Pião" ele diz.

__o que você quer desgraçado?__ grito impaciente.

"Vingança" é o que diz e desliga. Tento retornar e não atende. Diana... Preciso ligar para a polícia. E é o que faço.

   Não conseguiria ficar em casa. Pego o carro e vou até a casa da Diana. Infelizmente a Ana veio comigo. Ela não me escuta. Quis vir também. É melhor comigo que sozinha. Rumamos até a casa da Dr° Stone e a polícia já está lá. Uma cena horripilante. A casa revirada, móveis quebrados e... A Diana morta.  O que está acontecendo?

__Bom dia! Sou o detetive Riker. Essa é uma cena de crime. Não podem ficar aqui__ um homem diz. Na verdade é um garoto. Deve ter a mesma idade que a Ana.

__Eu sei. Eu que liguei para vocês...__ falo, chegando mais perto da minha mulher. Não gostei do jeito que esse garoto olhou para ela.

__Campbell. Acho que gostaria de nos contar, como sabia desse crime__ ele diz, agora olhando para mim. Moleque.

__Alguem ligou para mim do celular da Diana. Me ameaçou e a minha família. Não sei quem é__ falo irritado com os olhares desse homem sobre a minha mulher. A Ana sequer percebeu. Está mais preocupada com o cereal em barra que está comendo. Nem parece estar numa cena de crime.

__Certo. Vá até ali e dê o seu depoimento aquele policial. "price, anote o depoimento do senhor Campbell"__ ele diz. Chamo a Ana, mas ela prefere ficar. Droga.

Dei o meu depoimento por cerca de duas horas. Volto correndo até onde estava e a Ana não se encontra mais lá. Nem o detetivezinho. Fico feito um louco procurando por ela. Nada. Até que ouço risadas vindo do corredor. Uma risada inconfundível.
"Sério?" "Não posso acreditar" era o que ouvia uma voz masculina dizer. O policial.  Meu sangue ferve com isso. Interrompo o papinho dos dois.

__ Ana... Vamos__ falo pegando em seu braço com um pouco de força.

__Amor. O que há?__ ela pergunta preocupada. Solto um pouco seu braço. Sou muito idiota.

__Você deve estar cansada. Muita coisa aconteceu hoje__ falo, tentando disfarçar o real motivo. Ciúmes.

__Verdade. E você também... Muita coisa aconteceu__ ela fala, agora, pegando em minha mão. O detetive, se mexe desconfortável. Ótimo.

__Então... Campbell, entrarei em contato caso precise esclarecer mais alguns detalhes. Ana. Até mais__ ele diz e caminha para dentro do apartamento. Ana? Que intimidade é essa?

__Até. David...__ como assim, David? Não gostei disso.

__Vamos__ falo impaciente, já saindo daquele lugar.

  O caminho até em casa foi em silêncio. A Ana acabou cochilando. Está realmente cansada. Nossas filhas estão cada vez maiores e daqui a pouco, estarão aqui.
A Ana é minha. Ela me ama. Nada pode mudar isso. Ninguém pode. Tento me convencer disso.

  Uuuh... Novo integrante!
Tadinha da Dr°. Infelizmente, esse maníaco a matou.
  Enfim... Digam-me o que acharam! Aproveitem.
Beijinhos 😘

Aceito o Desafio  [Livro 1] SENDO REVISADOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora