Bônus

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Sem Revisão... Capítulo duplo. Uhuuu!!

Bônus Charlie.

O meu plano esta indo maravilhosamente bem. Tudo conforme eu planejei. Toda minha vida foi uma droga, meus pais morreram e minha tia ficou com a minha guarda. Vivíamos bem, até que ela resolveu casar de novo. O sujeito era um porco, imundo. Vivia tentando tocar em mim, mas eu nunca permiti. Um dia, minha tia precisou sair muito cedo e me deixou sozinha com ele. Eu ainda dormia quando senti um peso descomunal em cima de mim. Era o porco, tentando abusar de mim, eu tinha apenas 10 anos, mas isso não impediu que eu me defendesse. Enfim, ele morreu antes de conseguir me tocar. Por esse motivo eu tive que ir embora da casa da minha tia. Vivi nas ruas durante um tempo, sobrevivendo de migalhas e restos. Até que um dia, tirei a sorte grande. Uma senhora rica me adotou, a mulher nem quis checar sobre meu passado depois que eu contei que meus pais haviam morrido num acidente e que eu tinha ficado sozinha nas ruas. Um drama aqui, umas lágrimas ali e ponto, a idiota caiu de amores por mim. Pensei que fosse sozinha, mas me enganei, quando descobri que a velha tinha família. Porém isso não impediu que eu continuasse com meus planos. Ficar com toda a herança da família. Cheguei até a imaginar que meus planos seriam frustrados, mas vejo que não se eu continuar assim, uma atriz tão maravilhosa. Logo, logo tiro o doido do meu irmãozinho da jogada, mato os velhos e final feliz para mim.

Hoje foi simplesmente perfeito. O doidinho me atacou, e eu como boa atriz que sou, fiz questão de aumentar um pouquinho. O plano inicial era seduzir ele, mais foi impossível, com as manias irritantes dele. E para completar o circo, arrumou uma macaca para adestrar. Ela vai ser um problema. pensando bem com toda certeza, depois do espetáculo de hoje, vai correr para o zoológico de onde saiu. E pensar que ontem eu me irritei por ter sido atrapalhada por ela. Era pra eu dormir com ele, eu quem deveria estar nos braços dele, sentindo todo o prazer que aquele idiota poderia me proporcionar. Como eu faria isso? digamos que o remedinho que ele esta tomando, não é bem um remédio. Tamanha minha surpresa ao ver aqueles dois acasalando igual animais. Senti nojo, por ele estar daquela forma com a negrinha. Odeio ela.

Estou saindo do meu quarto nesse momento para ir conversar com meus queridos e amados pais. Mas sou interrompida no caminho pelo meu celular que vibra. É o Tom, médico do Henry. O idiota é caidinho por mim. Hoje é tão fácil corromper pessoas. E com esse não foi tão diferente. Bastou que eu abrisse um pouco as pernas e ele fez tudo que eu mandei e fará tudo que mando. Digamos que ele me deu dicas de substâncias que podem matar silenciosamente e de forma lenta. A propósito, meu irmãozinho esta tomando a mais de um mês, breve começará a dar resultados. Um desmaio aqui, uma tontura ali e já já a morte vem. Além de outras coisas que não vem ao caso. Mas começa com D e termina com rogas... o cara teve vários problemas com elas no passado, a diferença é que essa foi fabricada especialmente para ele. A vibração irritante me lembra que estou parada no meio do corredor. Vou para um canto mais reservado.

__O que você quer? já disse para não me ligar. Eu que ligo se precisar__ falo irritada. incompetente.

__Eu... eu estou com saudade. Quando poderemos nos ver?__ diz. Reviro os olhos com isso.

__Não sei, mais tarde te ligo. A propósito, o maluco vai voltar a se tratar com a sonsa da Stone. Dê um jeito nisso quero a sem sal fora da jogada. Meu plano esta correndo muito bem. Em breve o demente...__ digo. Olho para trás tendo a impressão de estar sendo observada. __Te ligo depois__ desligo o celular e sigo na direção oposta que estava. Nada. Continuo seguindo o meu caminho, pronta para mais uma fase do plano.

Bônus Analu .

Não sei o que aconteceu hoje. Tudo estava estranho desde ontem, e quando o Henry me contou aquelas coisas sobre a irmã, fiquei intrigada. Algo não batia bem, a garota não me transmitia coisa boa. Tudo nela exalava perigo e falsidade. Toda a atitude comigo e com o Henry. Não é normal. Depois do incidente, não vi mais o meu... não sei o que o Henry ainda é meu. Fiquei muito chateada quando ele me deixou ali, no chão. Me desapontei. Eu sei que a atitude da irmã dele o deixou transtornado, eu entendi que ele ficou fora de si com tal coisa. A culpa não foi dele por eu ter caído. Eu me desequilibrei com o susto, foi só isso. Mas ele parece não entender. Tenho que esclarecer tudo.

Andando pelo corredor da casa, indo em direção ao quarto do Henry, vejo a sombra de alguém, ouço a voz. É a Charlie. Me escondo quando ela começa a falar no celular. A conversa é estranha e tira todas as minhas dúvidas sobre o caráter da cobra.

"O que você quer? já disse para não me ligar. Eu que ligo se precisar" Ouço ela falar um pouco mais baixo. O que ela esta aprontando? com quem esta falando?

"Não sei, mais tarde te ligo. A propósito, o maluco vai voltar a se tratar com a sonsa da Stone. Dê um jeito nisso quero a sem sal fora da jogada. Meu plano esta correndo muito bem. Em breve o demente..." Ela esta falando do Henry. Como pode se referir a ele assim? O que pretendem fazer com a doutora? dúvidas rondam a minha cabeça e milhões de perguntas se formam. Tenho que falar com o Henry. Faço um barulho com os sapatos e vejo a Charlie olhar na minha direção. Me escondo rápido e percebo ela vindo até mim. Entro num quarto qualquer, esperando a hora certa para sair.

Corro até o quarto do Henry e entro sem bater. Tamanha minha surpresa quando vejo o estado que ele se encontra. Jogado no chão quase inconsciente, o frasco do remédio em sua mão. A cena me aterroriza. O que ele fez? Corro para lhe ajudar.

__Amor, o que você fez?__ pergunto, na esperança que ele possa me ouvir. Tentando levanta-lo, falhando miseravelmente. O seu peso e tamanho são superiores aos meus. Fico desesperada quando ele não reage. Me abaixo ao seu lado e dou leves batidinhas no seu rosto para faze-lo despertar. __Hei. Fala comigo... Abre os olhos__ Continuo com a suplica. Ele abre os olhos por um instante, não conseguindo mantê-los abertos. Parece fazer um esforço enorme para prestar atenção em mim. __Levanta amor, vou te colocar na cama__ mais uma vez tento levanta-lo. Dessa vez obtendo sucesso pois ele me ajuda, mesmo estando quase inconsciente, faz um esforço. Deita na cama.

__Eu... eu não__ tenta num sussurro. Mas não consigo entender o resto. Ajeito os travesseiros e retiro os seus sapatos. Ele segura em meu braço num toque sútil, é tão leve que quase não o sinto, não fosse pela corrente elétrica que passa pelo meu corpo sempre que nos tocamos__ Não. Não me deixa sozinho__ pede numa suplica sofrida, com esforço. O que fazer? Essa é a vida do homem por quem estou apaixonada. Foi difícil ele me deixar entrar, e eu vou fazer de tudo para jamais sair. Vamos passar por essa juntos, ele vai melhorar e vamos ter o nosso futuro, se assim ele também quiser. Quanto a cobra, vou ficar de olho nela. Algo me diz que ela vai aprontar.

__Eu só vou falar com a sua mãe. Eu não vou te abandonar, nunca__ falo sorrindo. Ele me olha e volta a se encostar na cama, soltando em seguida meu braço. Me afasto e saio do quarto indo falar com a mãe dele sobre o ocorrido e tentar providenciar roupas limpas para mim. Quem sabe ir buscar no meu apartamento. Vou ficar com o homem da minha vida e não vou deixar enfrentar o que seja, sozinho.

 Vou ficar com o homem da minha vida e não vou deixar enfrentar o que seja, sozinho

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Manas que babado foi esse? A Charlie é pior do que pensei viu...

Espero que gostem do capítulo. Não esqueçam de votar e deixar as vossas opiniões.

BEIJINHOS...😘😘



Aceito o Desafio  [Livro 1] SENDO REVISADOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora