Capítulo 13

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Sem revisão... 😅

    

      Extasiado. Essa é a palavra correta para me descrever nesse momento. A noite com a Analu, foi a melhor de todos os tempos. Nós nos tornamos um só, dentro dessas quatro paredes. Ela foi minha, e sempre será. Saber que a confiança dela foi depositado em mim, me torna o bobo mais apaixonado desse mundo.
  Agora estamos deitados na cama, ela com a cabeça encostada no meu peito, fazendo pequenos movimentos circulares no local e eu acariciando os seus cabelos lindos. Essa mulher é simplesmente perfeita para mim. Não dissemos nada desde que acordamos, se é que dormimos. Estamos apenas aproveitando a companhia um do outro, no silêncio do quarto. A paz é interrompida quando a mulher ao meu lado pula da cama assustada, andando de um lado para outro. Acabo levantando também, por reflexo.

__madrecita de Dios... Madrecita de Dios__ repete sem parar. Estou preocupado, será que fiz algo que não a agradou. Me aproximo abraçando-a.

__Hei, fala comigo__ suplico.

__Não usamos proteção__ ela diz me abraçando.__ e agora?__ completa.

  Não tenho reação. Não sei o que fazer. Meu corpo inteiro paralisa e minha mente gira. Voltando a noite anterior, lembro que realmente em nenhuma das quatro vezes, usamos proteção. Volto   a me sentar em êxtase. Tenho que manter a calma.
 Estamos parados um olhando para o outro sem saber o que fazer. Analu começa a chorar desesperadamente, chora tão alto que consigo ouvir seus soluços nitidamente. Levanto-me e volto a abraça-la, sempre assumi minhas responsabilidades e não vai dessa que eu irei fugir. Estou pronto para tudo. Mas antes de conseguir falar qualquer coisa, ela começa.

__Olha, não pense que eu fiz de proposito. Madrecita de Dios.  você esta me achando uma golpista agora. Eu juro que não tive a intensão de...__ Antes que ela termine, pego em seu rosto fazendo-a olhar para mim.

__Ana, eu sei quem você é. Se vier, faremos isso juntos__ digo convicto de minhas palavras.

Eu jamais a desampararia. A culpa foi de maior parte minha. Eu sou homem experiente, deveria ter me atentado a isso, mas não o fiz. Deixei os meus instintos guiarem, porém não me arrependo de nada. E tenho plena confiança nessa mulher, ela jamais faria algo para prejudicar qualquer pessoa. Voltamos a nos deitar, abraçados e trocando caricias. O despertador do meu celular toca, alertando-me que preciso tomar os remédios. Suspiro desanimado. Não queria precisar disso, mas eu sei que por enquanto é necessário.

__Algum problema Henry?__ pergunta preocupada.

__Hora dos remédios__ digo envergonhado e desanimado, já me levantando para ir até o carro pegar os mesmos. Ela me intercepta no meio do caminho.

__Quer conversar?__ se aproxima, perguntando solidária. Apenas me afasto. Não sei o que fazer ou falar. Só saio em busca dos malditos comprimidos. Sempre tomo quando estou em casa, por serem muito fortes. Algumas vezes, com efeitos desagradáveis. Suspiro mais uma vez, com o desanimo tomando conta de mim. Não posso arriscar ficar sem tomar, da ultima vez não foi nada bom. Não posso surtar na frente dela.

  Volto ao apartamento com os frascos na mão, me encaminhando até a cozinha para engolir os malditos com um pouco de água. Analu esta em pé, de frente para o fogão preparando algo que tem um cheiro maravilhoso. Meu estomago reclama alto. Me envergonho disso. Ela só ri da minha fome. Ponho os remédios em cima da mesa.

__São fortes esses remédios, deixe para tomar após o café__ diz sorridente, mas percebo que o sorriso não chega aos seus olhos. Ela sente-se triste pela minha condição deplorável. Um homem cuja mente esta destruída. Um homem que sobrou apenas pedaços de si.

__São. Se isso te incomodar, eu posso ir embora. Nos falamos por mensagem__ digo constrangido pela situação.

__Te dije que te sientas... No me hagas oblier__ Diz séria. O problema é que não entendi bulhufas. A minha cara de paisagem, com certeza me denunciou, por que ela deu uma gargalhada tão profunda e gostosa de se ouvir, que se tornou o meu segundo som preferido. O primeiro são dos seus gemidos, é claro. __Eu mandei você sentar e ficar quieto__ diz ainda rindo de mim.

__Quase certeza que não foi apenas isso__ digo também contagiado pela risada que ela liberou. Eu me acostumaria a esse som todas as manhãs, de todos os dias da minha vida. O café seguiu normal, com muitas outras risadas e brincadeiras. Essa garota é sim, uma maluca. A maluca dos meus sonhos. Não sei se mereço tanto.

      Depois de tudo limpo do café da manhã, resolvo ligar para casa. Minha mãe deve estar preocupada. Sim, ela esta preocupada.

#Ligação on#

_Henry, graças a Deus. O que aconteceu? Onde você esta? está tudo bem?_ sou bombardeado de perguntas de uma Eleanor furiosa e preocupada. Fiquei tão perdido entre os lençóis da minha latina que esqueci completamente do mundo lá fora.

-Mãe, fica calma. Eu estou bem sim. Dormi na casa da minha namorada- digo. Analu engasga com a água que esta bebendo. Me olhando como se quisesse me matar.

-Sua o que? como assim filho? quem é ela? eu preciso entender o que esta acontecendo com você- dispara novamente.

- E a senhora saberá. Vamos jantar em casa hoje. Assim conhecerá a mulher da minha vida- Nem eu acredito que estou dizendo tal coisa.  Mas  minha felicidade é tanta, que preciso compartilha-la com as pessoas da minha vida.

- Hoje? Henry, como você faz isso? tenho que ir, preciso ajeitar um jantar de apresentação.- Ela sequer me dá um tchau. Apenas desliga apressada. Essa é ,minha mãe.

#0ff#

  Tamanho foi meu susto quando vejo a pessoa raivosa a minha frente. Esse olhar dela me deixou com medo. Sinto que fiz algo que não devia. Mas eu estava tão feliz que acabei não perguntando como ela se sentiria em relação a isso. Meu sangue gela, e se ela não gostar e pensar que estou forçando a algo. Sinto-me suar frio.

__Não acredito.__ diz brava.

__Amor, me escuta...__ tento, mas ela me corta.

__No. Escúchame tú ¿Qué crees que estás haciendo? No puedo... E se não gostarem de mim? não me aceitarem?__ pergunta, indo se sentar no sofá. Essa é a preocupação dela. Sorrio.

__Amor. Eles vão te adorar, você é incrível. Não se preocupe__ Digo totalmente sério. Me abraçando a ela.

__Vamos voltar para o quarto__ me pega totalmente desprevenido com a mudança súbita de assunto.

__Claro...__ o alarme soa mais uma vez. __Desculpa, eu preciso mesmo tomar__ Falo desanimado. Pegando os remédios e levando-os a boca, engolindo de uma só vez.

__Vem, vamos deitar. Apenas deitar__ pega em minha mão e me guia até o quarto. Nos deitamos na cama e eu espero o efeito do remédio começar. Sinto que perco um pouco a mobilidade, meus olhos buscam foco. Fecho os mesmos, quando Analu começa a fazer carinho em minha cabeça e me abraça. Os olhos pesam. Não durmo, apenas sinto-me calmo e relaxado.

__Eu sinto muito amor__ ouço ela dizer baixo. Mas não respondo, apenas recebo o seu carinho dado de bom grado.

 Mas não respondo, apenas recebo o seu carinho dado de bom grado

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uhuu... mais um! Espero que vocês gostem.

beijinhos :p











      





Aceito o Desafio  [Livro 1] SENDO REVISADOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora