Capitulo 62

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|| ZAYN | MALIK ||

Agarro meus livros com força no braço, arrasto meu corpo para fora da sala de aula, tivemos meia hora a mais de explicação, o que me enfureceu no mesmo instante. Assim que saio da sala me deparo com o corredor quase vazio, a não ser pelos alunos na mesma classe que a minha. Nosso último tempo foi de espanhol, e eu juro que aprendi tanto de espanhol nesse tempo que a xinguei três vezes na língua estrangeira. 

Sigo até o meu armário com passos firmes e constantes, quase deixo os livros caírem, mas me contenho e alcanço a lata velha. Coloco o maldito código e abro a porta, jogo meu livros dentro do armário e olho para a foto grudada. É uma foto minha e de Louise, nós estamos sorrindo, a foto é antiga e me trás boas recordações. Meus olhos passam para o lado e vejo uma foto de Arabella, uma foto que eu tirei a muito tempo atrás. 

Lembro-me como se fosse tirada nessa manhã. Ela saiu da sua psicologa, ela teve um ataque na calçada e depois fomos para o Top of Rock, eu a beijei no elevador, cometi uma grande loucura e a fiz observar a tarde do grande prédio, enquanto ela estava parada na grade observando o crepúsculo, eu à estava observando, com os olhos atento e o celular na mão, eu tirei uma foto sua, uma foto perfeita do seu sorriso brilhoso, eu guardei essa foto a sete cadeados. 

Ao mesmo tempo que a minha foto com Louis me desperta boas lembranças, a minha foto da Arabella me desperta o coração, causa batidas intensas com o teu sorriso e um calafrio na espinha, me sinto feliz por vê-la sorrir, e isso está acabando comigo. 

Só de pensar que eu não posso mais toca-la, percorrer meus dedos pela a sua fina cintura, abraçar as suas costas e distribuir beijos pelo o seu rosto, só de lembrar que não há tenho mais entre os meus braços, e não posso mais brincar com os seus fios longos e louros do cabelo, que não posso mais há proteger, só de imaginar que não irei mais ver aqueles olhos tão incrivelmente azuis de perto e não poder te-los apreciado mais uma vez, só por relembrar do seu riso, já sinto-me idiota por pensar tudo isso de uma simples garota, que me prendeu muito em tão pouco tempo. 

Fecho meu armário com força e ouço-o o impacto fazer eco por todo o corredor, soco com força os armários ao lado, meu punho fica levemente marcado e meu peito se incha de raiva, raiva da garota que me têm na palma de sua mão e que de uma hora para outra me jogou no chão, como se fosse um simples pedaço de papel. 

Saio andando com os passos rápidos, praticamente corro até o meu carro, meu celular vívido em meu bolso. Assim que me sento no banco do motorista fico pensando em todas as coisas que posso ver, em todas as minhas possibilidades. 

Posso ir para a minha casa e dormir o resto do dia, posso ir até a casa de Noah falar com ele e tentar ver Arabella, ou eu posso ir atrás do louro filho da puta que ordenou que me batessem. E de todas essas decisões eu decido fazer algo menos sensato possível. Pego em meu celular, disco o número da pequena garota, enquanto espero que ela me atenda coloco a sua música, Arctic Monkeys soa nas caixas de som do carro, e sinto-me desapontado quando a loura não me atende, ouço a sua voz para deixar um recada na sua caixa de entrada e decido por tanto. 

- Bom, sou eu. Zayn. (suspiro) Não sei bem que merda estou fazendo, somente pensei um pouco em você, e apenas quero te perguntar uma coisa (pausa) Quando você me falou todas aquelas coisas? Era exatamente tudo aquilo que você queria me dizer? É isso o que você pensa sobre mim? (fico em silêncio alguns segundos frustantes) Porra, Arabella! Eu não sei o que está acontecendo, só sei que parece que eu vou morrer sufocado todas as noites em que eu não tenho o seu toque, nem que for por um segundo. Eu não estou suportando essa distância que você criou, eu não sei mais o que está acontecendo, nem sei ao certo porque estou com raiva, e nem sei o que aconteceu com nós. Você me machucou e me deu esperança, e eu odeio ter esperança, porque no final sempre dá tudo errado. Mas com você eu tenho uma terrível sensação de que tudo vai dar certo. (fico em silêncio por muito tempo) Me desculpa, eu não sei porque estou te deixando essa mensagem, e nem sei porque tudo isso se parece tão dramático, eu te esqueci (pausa, novamente) Admito, eu não te esqueci, e é quase impossível te esquecer, porque tem muito de você em todo o canto que eu olho. 

Encerro a ligação e sinto meus olhos lacrimejarem. Maldito seja eu, e maldita seja essa garota na qual me desperta coisas que nunca mais deveriam renascer em mim. Eu não quero que ela me dê esperança, sempre que eu sinto isso inflar em meu peito, eu perco alguém, e eu já perdi muitas pessoas, e não foi fácil de lidar. 

Ligo o carro e decido que preciso esperar que ela me responda. Eu espero que ela apenas tenha ficado ressentida de atender a minha ligação mas que ouça o recado, porque eu fui sincero em cada palavra, eu não quero que ela se afasta, mesmo que eu também a tenha machucado, eu sinto a necessidade dela, e não suporto brigar, nunca gostei de brigas. 

Sigo o meu refúgio, sigo para o lugar na qual brinquei com ela, sigo para a lanchonete escondida. Fico me lembrando de nossos momentos, meus lábios formigam só de imaginar o sabor dela, meu corpo inflama por sonhar em toca-la, tudo em mim se altera por lembrar de seus olhos e seu sorriso, eu me pego perdido e profundo demais. Tudo em mim funciona no automático enquanto eu desligo o carro e saio me dirigindo para a porta e descendo para ir para a lanchonete. 

Entro naquele corredor em neon, observo o meu próprio desenho, e então vejo a letra de Arabella, vejo o seu nome marcado bem abaixo do meu desenho e sorrio, sigo para a porta do fundo e abro-a sendo atacado pela a pouco luz, sinto-me ligeiramente tonto e passo meus olhos pelo o lugar, porém me arrependo.

Em um canto, ao lado da minha mesa preferida está a minha pequena dama, está enroscada com um dos caras da minha turma de inglês, ele tem seu braço em cima de seus ombros e seu rosto perto do dela, suas bochechas estão coradas e suas mãos bem reservadas, como se ela não quisesse estar ali, mas mesmo assim ela sorri quando ele toca em seu queixo e leva seus lábios aos dela. 

E isso quebrá-me pois estávamos a meio mundo de distância, meios sentimentos, meias verdades. Éramos meio nossos, mas não completamente, literalmente.

XX

doeu muito em mim, sério gente, zayn expressou tudo o que ele sentiu da melhor forma que ele pode, ele pensou que ela apenas estava o ignorando, e ela está com o big payno, isso deu-me uma dor no coração, sérião pessoal!!!! ENTÃO, SENTIRAM A MINHA FALTA??? DEMOREI DEMASIADA EU SEI, MAS EU TIVE UMA VIAGEM, TAREFAS E A PREGUIÇA HAHAHAHAHA me perdoem eu amo muito vocês de verdade, nunca desistam de mim <3 

love all, agah. 

arabella [zm]Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz