35º I'm fool for you.

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Aviso importante: COLOQUEM OS COLETES A PROVA DE BALA!!

Esse "rolê" que eles fizeram, é duas semanas depois da festa do Alan, só pra deixar claro 💗

"E todas as vozes que nos rodeiam aqui
Elas simplesmente somem enquanto você respira
Só diga a palavra e eu desaparecerei
Na imensidão
Caso esta seja a última coisa que eu vejo
Quero que saiba que é o suficiente para mim
Porque tudo o que você é, é tudo que sempre precisarei
Eu estou tão apaixonado, tão apaixonado" (Tenerife Sea - Ed Sheeran)

A música acabou dando início a uma mais agitada. Me desprendi de Rafael que me olhava estranho e caminhei até a mesa de volta.
Já tinha perdido as contas das vezes que Rafael me encarava, aquilo era tão estranho.

Primeiro: Eu não conseguia controlar meu pensamento.
Segundo: Eu estava com vontade de beijar ele.
Terceiro: Eu já falei que não conseguia controlar isso?

Ele cruzou os braços e não desfez o contato visual, minha reação foi olhar para baixo e tentar puxar assunto com Victor.

Deus me dê forças, não aguento essas minhas pernas bambas e não poder dar conta disso.

– Quer parar de me encarar? – sussurrei para Rafael. Ele sorriu de lado e negou – Idiota.

– Eu não estou te encarando, você que está ME encarando – ele respondeu um pouco mais alto. Bati a mão na testa.

– Aham, é claro – debochei. Victor me olhou confuso e perguntou:

– Estão de segredinhos? – Rafa endireitou a postura e neguei.

– Bom mesmo, não estou aqui para segurar vela de ninguém – Victor retrucou, bateu as mãos nas coxas e levantou – Preciso fumar, já volto.

Ele se levantou já tirando um maço e o isqueiro do bolço, mas antes piscou para mim.

Continuei a olhar para os lados, sem dar muita atenção para Rafael e bebendo meu suco silenciosamente.

– Mia? – ele me chamou com cara de cansado – Tem como conversar comigo? Sabe, sou imperativo, preciso fazer algo... – Rafael começou com a sua explicação rápida e atrapalhada.

– Hum, claro. Quer conversar sobre o que?

– Sei lá, me diz o que está pensando? – Rafael colocou os cotovelos sobre a mesa e apoio o queixo nas mãos.

– De que você já foi mais engraçado – respondi com um sorriso irônico. Ele riu e começou a fazer aquelas malditas expressões com a sobrancelha de um jeito exagerado

– Eu não sou uma máquina de piada, minha vida é diferente dos vídeos. A não ser que você queira o Clebinho Game Play nesse jantar.

– Clebinho? Isso é tão...

– Broxante? – ele disse rápido e comecei a rir – Está vendo? Eu sei ser engraçado até quando não quero.

– Você é um Deus.

– Sou mesmo, todo dia me pergunto: Como eu posso ser esse Deus? Tão lindo e engraçado, é um conjunto só para os melhores.

(EM REVISÃO) Qualquer Negócio|Rafael Lange| CellBitWhere stories live. Discover now